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Vaticano se recusou a ajudar apuração de abusos na Irlanda

'Papa protege pedófilos'
O Vaticano impediu em 2009 que integrantes de sua hierarquia na Irlanda dessem testemunho a uma comissão naquele país que apurava abusos cometidos por padres pedófilos. 

É o que informa o jornal britânico The Guardian com base em documentos publicados pelo WikiLeaks, site especializado em vazamento de informações confidenciais.

De acordo com um documento, o embaixador irlandês no Vaticano, Noel Fahey, comentou com embaixadores americanos que os abusos cometidos pelos padres era o maior problema que enfrentava em sua carreira. Ele disse que muitos políticos de seu país se sentiram intimidados em pedir a colaboração do Vaticano.

Um relatório do governo irlandês afirma que “várias pessoas do Vaticano ficaram ofendidas” com a convocação de sacerdotes pela comissão, a ponto de haver um estremecimento entre a Irlanda e o comando da Igreja Católica.

O governo cedeu à pressão da igreja e concedeu imunidade aos sacerdotes, apesar do esforço de diplomatas irlandeses para convencer o Vaticano de que "ignorar os pedidos da comissão só tornariam as coisas piores". Posteriormente o Vaticano se mostrou disposto a colaborar.

A comissão apurou que padres e bispos tentaram abafar casos de pedofilia, para preservar a imagem da igreja em detrimento das vítimas.

Entre 1975 e 2004, cerca de 320 pessoas sofreram abuso somente em paróquias da Arquidiocese de Dublin.

Com informações das agências.

> Padres e freiras abusaram de 12 mil jovens na Irlanda em 6 décadas.
maio de 2009

> Casos de padre pedófilo.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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