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Padres abusaram de 12 mil jovens na Irlanda em seis décadas, diz relatório


A Igreja Católica da Irlanda fez de tudo para impedir a divulgação de relatório de uma comissão independente sobre os abusos sexuais de sacerdotes no país entre 1930 e 1990.

Houve pressão até do Vaticano, informam as agências internacionais, apesar de o papa Bento 16 se mostrar preocupado com os casos de padres pedófilos registrados em vários países.

Mas o relatório acabou sendo divulgado ontem (20).


A estimativa é de que naquele período 12 mil meninos e meninas foram violentados sexualmente por padres e freiras. O relatório, que tem 2.600 páginas, foi elaborado a partir de informações de vítimas.

Na Irlanda, os católicos mantinham uma rede de escolas e reformatórios para dar assistências às  crianças com problema de delinquência ou abandonadas pela família ou ainda de mães solteiras.

Eram dessas crianças que os sacerdotes se aproveitavam, com a conivência da hierarquia da igreja.

A Igreja Católica afirma que há exagero no relatório, mas ela nunca elaborou um documento que tivesse como objetivo quantificar as vítimas, embora, em tese, tenha informações para fazê-lo.


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