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Mulher escolhe homem em site francês como se fosse sapato

No site de encontros Landieshoesme – lançado recentemente na França – as mulheres escolhem homens como se fossem sapatos. A mulher que se cadastrar terá de informar o tipo de sapato de que gosta, como sacarpin, bota, sandália e tênis, e ficará  conectada aos homens que usam o tipo de calçado que escolheu.

Ela também terá de completar a frase “Para mim, sapatos são...”. Ou “Eu não gosto de pessoas que usem...”.

Os criadores do site associaram os homens aos sapatos porque, dizem, uma pesquisa revela que uma a cada quatro pessoas acha que o sapato reflete a personalidade de quem o usa.

É de se supor que essa pesquisa valha mais para as mulheres, porque os homens não são de reparar muito nos sapatos das mulheres e adereços com bolsa, embora sejam objetos de desejo feminino.

No Landieschoesme, são os sapatos, ou melhor, são os homens que pagam: a mensalidade varia de € 24 (R$ 53) a € 29 (R$ 64,5), além de € 4,9 (R$ 11) para os créditos iniciais. O site promete abranger outros países.

O movimento feminista sempre criticou – com razão – o fato de os homens (ou parte deles) considerarem as mulheres como um objeto sexual, uma coisa. Agora, as mulheres deram troco e tratam os homens do mesmo jeito, e o Landieschoesme é apenas um pequeno exemplo disso.

Ou seja, as mulheres, quanto ao comportamento, não conseguiram mudar os homens e estão cada vez mais parecidos com eles.

No mais, Hannah Arendt (1906-1975) escreveu que coisificar uma pessoa é a origem de todas as violências.

Com informação do Landieshoesme.

Game de moda vende filhos adotivos de Angelina Jolie como acessórios.
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> Internet começa a substituir os amigos no papel de cupido.
agosto de 2010

Casos de violência de mulher contra homem.    > Redes sociais.
>

Comentários

juliano disse…
site nojento para pessoas nojentas
Igor disse…
O perfeito exemplo de como é o feminismo. Direitos iguais? Liberdade de expressão? "Queremos apenas respeito"?
Só um completo otário pra acreditar nisso.


"O movimento feminista sempre criticou – com razão – o fato de os homens (ou parte deles) considerarem as mulheres como um objeto sexual, uma coisa. Agora, as mulheres deram troco e tratam os homens do mesmo jeito, e o Landieschoesme é apenas um pequeno exemplo disso."

Não cometa falácias. Esse comportamento por parte dos homens é exceção e não regra.
Anônimo disse…
Tornar as pessoas objetos sexuais, não é característica do gênero masculino, como a princípio a luta necessária do feminismo imaginava; tampouco do feminino, que também fazendo parte, como toda humanidade, da ditadura do sexismo, foi reduzida ao desejo do homem como objeto: inversão da ânsia de dominar, talvez uma explicação para a revanche que assusta hoje os homens, inabituados a serem "caçados", "pegados", etc. Já se ultrapassou este dualismo, pelo menos na compreensão, quanto às elites esclarecidas; no tocante à grande massa, que mal têm acesso à leitura e conforma-se com a mídia confessional e fascista...Pobre massa de manobra, ainda em pleno século XX, mais precisamente nas décadas de 50-50, ou no debate acerca do "chauvinismo", do cavalheirismo em derrocada, sob a acusação de engodo machista.
As pessoas não foram apenas reduzidas a objetos sexuais, isso é a ponta do iceberg...ELAS FORAM REDUZIDAS A OBJETOS, OBJETIFICADAS, coisificação total, mercadoria. Nada mais coerente que serem compradas, como sapatos...Algo como o mito de Cinderela ao contrário, mulheres fúteis, superficiais e vazias, escolhendo os príncipes de sua obsolescência pelo que há de mais irrelevante, mais banal: os sapatos. O que prova que Marx estava certo, quando diz que o homem, pela alienação do trabalho, é tornado coisa, processo que se diz REIFICAÇÃO, violência depois retomada conceitualmente por Arendt.
Eu diria que já não há mais seres coisificados, porém coisas, não-seres. É o materialismo mais grosseiro e vulgar que se já viu, incomparável até com o de tempos da mais arcaica pobreza...É de supor que as escolhas obviamente recairão sobre os "cromo-alemão", "armanis"; uma vez que, infelizmente, até nos sapatos, se revela a pseudo-distinção da riqueza, da meritocracia.
TIsso até acabarem toda a água potável do planeta, destruirem a ultima reserva florestal, para darem vazão à sua sanha fetichista, adoradora da moda, da indústria de acessórios inúteis para a ostentação do nada. Quanto o último antílope, o último crocodilo forem mortos, inventarão sapatos descartáveis, como os que se usam nos hospitais...Uma vez que o mundo será um, e imenso, repleto de doentes, findarão todos como no princípio, descalços, cobertos de pó, do qual dizem viemos, e ao qual iremos fatalmente retornar.
Anônimo disse…
Eu sou mulher e concordo com vcs, eu acho qeu é muito bom a mulher ter liberdade de expressão e direitos iguais,mais não precisa odiar os homens e tudo o que eles fazem,eu sou contra o feminiso,afinal eu sou livre faço o que quero e não preciso do feminismo. ;*
Ricardo disse…
"Os criadores do site associaram os homens aos sapatos porque, dizem, uma pesquisa revela que uma a cada quatro pessoas acha que o sapato reflete a personalidade de quem o usa."

Bem, segundo tal pesquisa eu devo ser um homem barato, ordinário, meio sujo e confortável. Igualzinho ao meu tênis All Star.
Anônimo disse…
O mundo ainda é majoritariamente patriarcalista. Tratar as mulheres como objetos sexuais ainda é predominante. Dizer que isso já acontece em larga escala com os homens é mentir com cara deslavada. Quantas vezes vemos mulheres gritando e assobiando na rua para homens? As mulheres ainda são educadas para serem recatadas. Quantos de vocês aí ensinam para as filhas que elas podem "dar pra quem quiserem"? Por que para os meninos a sociedade ensina que podem sair "comendo" todo mundo que não tem problema algum. Sinceramente, não sei aonde o Ferdinando enxerga que acabou o dualismo sexista. Não no Planeta Terra.
Quanto à anônima que diz que não precisa do feminismo eu tenho a dizer que, como todo movimento social, cometeu seu erros, mas se você pode ter as mesmas oportunidades educacionais que os homens, se você pode votar, se você pode se sentir tão livre quanto acha que é, agradeça às feministas que você odeia, pois foram elas que possibilitaram essas conquistas.
Ma disse…
A pessoa que escreveu esse texto esta completamente equivocada ao citar feminismo nisso.
Primeiro, porque tratar homens como objeto nao tem nada a ver com feminismo. Feminismo e' a luta por igualdade de genero, e nao uma forma de opressao a homens.
Segundo, porque eu duvido que esse site se auto intitulode feminista, entao pra que colocar isso no meio??
Terceiro, tambem supoe que mulheres tratem homens como objeto e' regra e nao excecao, como se o contrario simplesmente nao existisse mais.

E' importante observarmos criticamente o mundo que vivemos, onde mulheres sao usadas para vender qualquer produto na midia, desde cerveja, carros e ate' revistas (inclusive revistas femininas).
Onde para um homem ter sucesso e' cobrado apenas que tenha capacidade, mas para uma mulher de destaque, alem de capacidade para fazer aquilo que propoe, ainda e' cobrado que seja sempre bonita, jovem e bem arrumada.

E' claro que existem casos onde mulheres maltratam homens, e devido a sua raridade e' que causa tanto assombro.
Agora, experimente ligar a televisao em qualquer jornal, qualquer dia do ano, e vera quantas mulheres sao espancadas e assassinadas diariamente por ex companheiros apenas por ciume - isso sim e' o que o feminismo luta contra, ja que esses homens tratam essas mulheres como um objeto de posse deles, e por isso se sentem no direito de matar quando elas nao servem mais... mais ou menos como jogar fora um aparelho que nao esta mais funcionando.
Anônimo disse…
Estou notando que alguns estão generalizando... Homens e mulheres são seres imperfeitos!!
Anônimo disse…
Concordo em gênero, número e grau... Feminismo não é tratar o homem como objeto e sim para que as mulheres lutem pelos seus direitos o que é mais do que justo... só fazem criticar o feminismo, e o machismo causador de violência doméstica, traição e inferioridade da mulher??? Mulheres antigamente não podia sequer cursar uma universidade, pois estava condenada a serviços domésticos, fora que muitas delas eram traídas pelos maridos cm as meretrizes da época e as coitadas aguentavam caladas.

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