Em 2002, a Argentina foi abalada por uma denúncia: um rapaz de 19 anos disse em um programa de tv ter sido violentado sexualmente pelo padre mais conhecido do país, Julio César Grassi (foto), quando tinha 15 anos e era interno da fundação Felices Los Niños.
Ainda não existia na época no noticiário mundial a abundância de informação sobre padres tarados e o carismático Grassi aparecia com frequência na tv, nos programas de maiores audiências, pedindo dinheiro para as crianças pobres.
Em junho de 2009, a Justiça o condenou a 15 anos de prisão, contra a expectativa de uma sentença de 30 anos do Ministério Público.
Mas o que indignou parte dos argentinos foi a decisão do Tribunal de Morón, na Grande Buenos Aires, de manter o padre em liberdade até que a sentença fosse confirmada (ou não) por uma instância superior. Houve confronto dos que queriam a prisão imediata com os simpatizantes do sacerdote.
Agora, mais de um ano depois, a Justiça finalmente decidiu mandar o padre de 54 anos para as grades. Grassi continua dizendo ser inocente.
Como responsável da Felices Los Niños, o padre tinha acesso a mais de seis mil crianças e adolescentes. Ele teria abusado de pelo menos dois outros jovens, o que não foi levado em conta no processo judicial por falta de provas.
Ainda não existia na época no noticiário mundial a abundância de informação sobre padres tarados e o carismático Grassi aparecia com frequência na tv, nos programas de maiores audiências, pedindo dinheiro para as crianças pobres.
Em junho de 2009, a Justiça o condenou a 15 anos de prisão, contra a expectativa de uma sentença de 30 anos do Ministério Público.
Mas o que indignou parte dos argentinos foi a decisão do Tribunal de Morón, na Grande Buenos Aires, de manter o padre em liberdade até que a sentença fosse confirmada (ou não) por uma instância superior. Houve confronto dos que queriam a prisão imediata com os simpatizantes do sacerdote.
Agora, mais de um ano depois, a Justiça finalmente decidiu mandar o padre de 54 anos para as grades. Grassi continua dizendo ser inocente.
Como responsável da Felices Los Niños, o padre tinha acesso a mais de seis mil crianças e adolescentes. Ele teria abusado de pelo menos dois outros jovens, o que não foi levado em conta no processo judicial por falta de provas.
Com informação do Clarín.
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