Durante a sessão, o próprio advogado de defesa, George Hidasi, disse que o seu cliente, Mohammed D’Ali Carvalho (foto), 20, tinha cometido um crime “brutal e monstruoso”. E emendou: “Tenho vontade de estrangular o Mohammed pelo crime que cometeu”. Mas ele defendeu uma condenação que levasse em conta que seu cliente sofre de distúrbio mental.
Ao final de uma sessão que durou mais de 13 horas, o Tribunal do Júri condenou nesta sexta Santos a 21 anos de prisão em regime fechado por ter matado e esquartejado a turista inglesa Cara Marie Burke, 17. As informações são das emissoras de tv e dos portais.
O crime ocorreu em Goiânia (GO) em 26 de julho do ano passado. No dia seguinte, Santos esquartejou o corpo e o ocultou.
Desde 31 de julho ele está no complexo prisional de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. É lá que vai cumprir a condenação.
Hidasi afirmou que conversará com a família de Santos para saber se vai entrar com recurso contra a condenação, de modo a abrandá-la.
O momento mais tenso da sessão foi quando Santos contou ao juiz Jesseir Coelho de Alcântara detalhes do crime: “Primeiro eu cortei a cabeça, depois os braços e as pernas”.
Disse disse que não sabia com quantas facadas matou a turista porque estava drogado. “Eu sai desferindo [golpes] pelo corpo”, falou.
Falou que a Cara (foto) tentou se defender segurando a faca, mas ele mordeu o braço dela e com uma das mãos tapou a boca da moça.
Depois de ter matado a inglesa, Santos tomou um banho e foi a uma festa. Para esquartejar o corpo, no dia seguinte, um domingo, ele comprou uma faca profissional, de açougueiro, em um supermercado.
Ele matou a moça porque temia que ela contasse a mãe dele sobre o seu envolvimento com drogas.
O depoimento de Jane Lúcia Souza Oliveira, tia do réu, deu o tom da defesa.
Ela disse que Santos sofreu abalo emocional muito forte quando tinha 2 anos, quando o pai dele, um PM, foi assassinado e esquartejado – os autores do crime não foram encontrados.
Jane falou que o rapaz sentiu muito a falta do pai e que a mãe não pôde lhe impor limite por causa de suas longas jornadas de trabalho.
Lembrou que quando ele tinha dez anos esfaqueou o irmão dele, o Bruce Lee, porque este tinha mudado o canal de televisão.
Hellen de Matos Vitória, 19, namorada do réu, afirmou que às vezes fica sem entender o que se passa com Santos. “Ele fica alegre com algumas coisas e de imediato fica estranho.”
A moça visita Santos na prisão com frequência, onde têm encontros íntimos, e os dois tiveram um filho, cujo nascimento foi em 23 de março.
Bruce Lee lembrou que o irmão ia para escola com um revólver e que em 2003 chegou a disparar contra um homem. Disse que levou de Santos uma facada na barriga quando tentava acabar com uma briga entre ele e a namorada.
A mãe do réu, Ivany Carvalho, não compareceu ao julgamento. Ela trabalhava em Londres como enfermeira particular e voltou para o Brasil quando houve o assassinato.
O Ministério Público acusou o réu de crueldade porque matou a inglesa sem que ela tivesse a oportunidade de se defender, com facadas que atingiram o coração logo nos primeiros golpes.
Ficou comprovado que o crime foi premeditado porque – disse o MP – Santos comprou uma faca profissional (foto) para esquartejar o corpo.
Quatrocentas pessoas, além de jornalistas, acompanharam a sessão. Em alguns momentos do depoimento das testemunhas, Santos riu. Ele pareceu gostar de ser o centro da atenção de todos.
ATUALIZAÇÃO em 18/5/2009
O advogado Carlos Augusto Trajano, de Mohammed, informou nesta segunda que conversou com Ivany Carvalho, a mãe do rapaz, e ela decidiu não recorrer da condenação. Ele falou por telefone com Ivany, que voltou para Londres, onde trabalha como enfermeira particular e como empregada doméstica.
> Caso Cara Marie Burke.
Ao final de uma sessão que durou mais de 13 horas, o Tribunal do Júri condenou nesta sexta Santos a 21 anos de prisão em regime fechado por ter matado e esquartejado a turista inglesa Cara Marie Burke, 17. As informações são das emissoras de tv e dos portais.
O crime ocorreu em Goiânia (GO) em 26 de julho do ano passado. No dia seguinte, Santos esquartejou o corpo e o ocultou.
Desde 31 de julho ele está no complexo prisional de Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. É lá que vai cumprir a condenação.
Hidasi afirmou que conversará com a família de Santos para saber se vai entrar com recurso contra a condenação, de modo a abrandá-la.
O momento mais tenso da sessão foi quando Santos contou ao juiz Jesseir Coelho de Alcântara detalhes do crime: “Primeiro eu cortei a cabeça, depois os braços e as pernas”.
Disse disse que não sabia com quantas facadas matou a turista porque estava drogado. “Eu sai desferindo [golpes] pelo corpo”, falou.
Falou que a Cara (foto) tentou se defender segurando a faca, mas ele mordeu o braço dela e com uma das mãos tapou a boca da moça.
Depois de ter matado a inglesa, Santos tomou um banho e foi a uma festa. Para esquartejar o corpo, no dia seguinte, um domingo, ele comprou uma faca profissional, de açougueiro, em um supermercado.
Ele matou a moça porque temia que ela contasse a mãe dele sobre o seu envolvimento com drogas.
O depoimento de Jane Lúcia Souza Oliveira, tia do réu, deu o tom da defesa.
Ela disse que Santos sofreu abalo emocional muito forte quando tinha 2 anos, quando o pai dele, um PM, foi assassinado e esquartejado – os autores do crime não foram encontrados.
Jane falou que o rapaz sentiu muito a falta do pai e que a mãe não pôde lhe impor limite por causa de suas longas jornadas de trabalho.
Lembrou que quando ele tinha dez anos esfaqueou o irmão dele, o Bruce Lee, porque este tinha mudado o canal de televisão.
Hellen de Matos Vitória, 19, namorada do réu, afirmou que às vezes fica sem entender o que se passa com Santos. “Ele fica alegre com algumas coisas e de imediato fica estranho.”
A moça visita Santos na prisão com frequência, onde têm encontros íntimos, e os dois tiveram um filho, cujo nascimento foi em 23 de março.
Bruce Lee lembrou que o irmão ia para escola com um revólver e que em 2003 chegou a disparar contra um homem. Disse que levou de Santos uma facada na barriga quando tentava acabar com uma briga entre ele e a namorada.
A mãe do réu, Ivany Carvalho, não compareceu ao julgamento. Ela trabalhava em Londres como enfermeira particular e voltou para o Brasil quando houve o assassinato.
O Ministério Público acusou o réu de crueldade porque matou a inglesa sem que ela tivesse a oportunidade de se defender, com facadas que atingiram o coração logo nos primeiros golpes.
Ficou comprovado que o crime foi premeditado porque – disse o MP – Santos comprou uma faca profissional (foto) para esquartejar o corpo.
Quatrocentas pessoas, além de jornalistas, acompanharam a sessão. Em alguns momentos do depoimento das testemunhas, Santos riu. Ele pareceu gostar de ser o centro da atenção de todos.
ATUALIZAÇÃO em 18/5/2009
O advogado Carlos Augusto Trajano, de Mohammed, informou nesta segunda que conversou com Ivany Carvalho, a mãe do rapaz, e ela decidiu não recorrer da condenação. Ele falou por telefone com Ivany, que voltou para Londres, onde trabalha como enfermeira particular e como empregada doméstica.
> Caso Cara Marie Burke.
Comentários
Postar um comentário