Não há provas de que a Isabella foi esganada e, por isso, não se sustenta a acusação a Anna Carolina Jatobá de ter sido a autora da agressão, afirma Roberto Podval, advogado de defesa. Para ele, a menina de 5 anos morreu em consequência apenas de sua queda do 6º andar do apartamento onde moravam o seu pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, a Jatobá.
A argumentação de Podval não convenceu os desembargadores do STF (Supremo Tribunal Federal) que nesta sexta (17) não acataram a mais um pedido de habeas corpus em favor da Jatobá.
Além de ser acusada de homicídio, ela responde por fraude processual porque teria tentado encobrir no apartamento evidências do crime.
A Justiça já negou cerca de dez pedidos de liberdade a Alexandre e a Anna, que estão em Tremembé (São Paulo), em presídios distintos, aguardando julgamento por um júri popular, o que ocorrerá no segundo semestre.
Podval assumiu a defesa na semana passada em substituição a Marco Polo Levorin, que se afastou alegando “divergências profissionais e processuais”.
Ricardo Martins e Rogério Neres, outros dois advogados contratados por Antônio, pai de Alexandre, continuam no caso.
Isabella foi assassinada no dia 29 de março de 2008. Desde o começo, a polícia e o Ministério Público afirmam que ela, antes de ser jogada do 6º andar, foi esganada. A perícia policial diz haver indício do estrangulamento, a causa de um desmaio que a menina teria tido.
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