Na Grã-Bretanha, são raros os casos em que médicos dão como morta pessoa viva (no Brasil, nem tanto).
Mesmo assim, para evitar equívocos, a entidade responsável por treinar médicos e estabelecer procedimentos está enviando a todos os profissionais do país uma espécie de manual para o diagnostico da morte.
Está lá, por exemplo, que é preciso cuidado com pessoa exposta ao frio intenso, porque ela pode ‘ressuscitar’ se houver aumento da temperatura do seu corpo.
Também alerta para os efeitos dos calmantes. É possível que a pessoa não esteja morta, mas tendo literalmente um sono profundo, com fracos batimentos cardíacos.
O manual estabelece que morte só poderá ser confirmada quando houver “perda irreversível da capacidade de consciência combinada com a perda irreversível da capacidade respiratória”. A informação é da BBC Brasil.
A presidente da Academy of Medical Royal Colleges, Carol Balck, disse que, com as novas instruções, os pacientes poderão ter mais confiança no diagnóstico e confirmação de sua morte.
Em outras palavras: agora, os britânicos correm menos risco de serem enterrados vivos.
Suponho que os mortos considerados vivos continuarão a não ter com o que se preocuparem.
Talvez fosse o caso de traduzir o manual para o português. Porque no Brasil recentemente, entre outros casos, um bebê ‘morto’, já no velório, começou a chorar.
> E aí, no velório, o bebê morto começa a chorar. (setembro de 2008)
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