
Os corpos de Igor Giovani (à direita), 12, e João Victor dos Santos Rodrigues, 13, foram enterrados somente hoje, sexta (10), no Cemitério Municipal de Ribeirão Pires.
Os irmãos foram mortos e esquartejados no dia 5 de setembro pelo pai, João Alexandre, 40, e pela madrasta, Eliane Aparecida Antunes, 36.
A morte dos garotos poderia ser evitada se, na naquela cidade da Grande São Paulo, as pessoas (com exceções) do sistema de proteção ao menor e adolescente tivessem um mínimo de sensibilidade.
Os irmãos apanhavam em casa do pai e da madrasta. Por isso, eles ficaram internados nove meses em um abrigo estadual.
Eles foram mandados para casa, embora não quisessem, porque, veja só, a psicóloga Verônika Ferber Topio avaliou que os dois “manobravam a realidade” para se beneficiarem (do quê?), a conselheira tutelar Edna Amante, responsável pelo abrigo, concordou e a juíza Isabel Cardoso da Cunha Lopes Enei, da Vara da Infância, assinou a autorização a saída.
Em sua decisão, a juíza não considerou que seis meses antes o Ministério Público denunciou o pai e a madrasta por maus-tratos aos garotos. Além disso, havia um longo histórico de agressões. Edna Amante acompanhava o caso havia anos.
O Estadão publicou recentemente que a juíza não acreditava que os abrigos de menores pudessem resolver alguma coisa. Digo ‘acreditava’, no passado, porque é possível que agora a juíza tenha mudado de opinião.
Depois que os irmãos foram 'despachados' do abrigo, a conselheira Edna Amante teve mais uma oportunidade para livrá-los do pai e da madrasta.
Os dois tinham fugido de casa e foram encontrados em uma praça por um guarda municipal, que os levou para a conselheira.
Edna determinou que Igor e João voltassem mais uma vez para casa, embora eles tivessem pedido para ficar, segundo relato do guarda.
Dois dias depois, um gari encontrou um dos sacos onde a madrasta colocou o corpo desmembrado dos meninos. As vísceras foram localizadas em bueiros da cidade.
Cláudia Lopes dos Santos, 32, mãe dos meninos, obteve ontem a liberação dos corpos no IML (Instituto Médico-Legal) de Santo André.
Disse: "Continuarei minha vida... tenho de cuidar dos meus quatro filhos. Eu agradeço a todos que estão orando por mim e, se vocês souberem de alguma criança que esteja sendo agredida, denunciem".
> Caso dos irmãos mortos e esquartejados pelo pai e madrasta.
Comentários
Que essa crianças descancem em paz.
E que esses malditos enviados... paguem em dobro o ato cometido.
quando ouvimos relatos ou vemos em noticiarios que estranhos matam nossas crianças ficamos estupefatos
Agora o "PAI" isso e inadimissivel realmente me choca muito
PUNIÇAO AOS ASSASSINOS IMEDIATAMENTE
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