O advogado Guilherme Stinighen Gottardi (foto), 26, foi preso em flagrante às 19 horas de ontem (13) pela polícia de Florianópolis (SC) por ter falsificado o perfil de duas pessoas no Orkut. Uma delas é a colega de trabalho Juliana de Melo Rodrigues – ela aparece nua em uma montagem no site – e outro é o noivo dela, que é mostrado como homossexual.
Gottardi trabalha em uma agência do Besc (Banco do Estado de Santa Catarina).
A polícia passou a monitorar os dois perfis falsos quando, em 2007, o noivo registrou um B.O. (Boletim de Ocorrência) por estar sendo apresentado no Orkut com gay.
O falso perfil da Juliana (reprodução abaixo) foi criado há duas semanas e recentemente a “fake” assumiu que era do Besc e passou a criticar colegas de trabalho. Foi feito outro B.O.
Ao ser preso em flagrante em uma lan house de Florianópolis, o advogado ficou quieto. Ele estava com um CD com fotos e informações da Juliana. Hoje, ele teve de deletar os falsos perfis.
Além de ter de pagar multa, ele poderá ser condenado a um a três anos por falsidade ideológica.
O pai da Juliana, que acompanhou a polícia no flagrante, vai processar Gottardi por difamação e danos morais.
André Gustavo da Silveira, investigador da polícia, disse que o advogado "provavelmente tinha atração, amor pela vítima". "Como não era correspondido, começou a fazer perfis falsos no Orkut."
Ele disse que, no monitoramento dos perfis falsos, contou com a ajuda da Google, dona do Orkut, e de proprietários de lan houses da cidade. Falou não ter havido rastreamento do IP (protocolo de internet) porque o suspeito usava o seu computador. O policial também contou uma lista de nomes suspeitos elaborada pelas vítimas.
Silveira reconheceu que foi um trabalho difícil, de meses. “É ruim o contato com o Orkut, que não tem telefone para atender aos usuários.”
> Casos de difamação pela internet.
Gottardi trabalha em uma agência do Besc (Banco do Estado de Santa Catarina).
A polícia passou a monitorar os dois perfis falsos quando, em 2007, o noivo registrou um B.O. (Boletim de Ocorrência) por estar sendo apresentado no Orkut com gay.
O falso perfil da Juliana (reprodução abaixo) foi criado há duas semanas e recentemente a “fake” assumiu que era do Besc e passou a criticar colegas de trabalho. Foi feito outro B.O.
Ao ser preso em flagrante em uma lan house de Florianópolis, o advogado ficou quieto. Ele estava com um CD com fotos e informações da Juliana. Hoje, ele teve de deletar os falsos perfis.
Além de ter de pagar multa, ele poderá ser condenado a um a três anos por falsidade ideológica.
O pai da Juliana, que acompanhou a polícia no flagrante, vai processar Gottardi por difamação e danos morais.
André Gustavo da Silveira, investigador da polícia, disse que o advogado "provavelmente tinha atração, amor pela vítima". "Como não era correspondido, começou a fazer perfis falsos no Orkut."
Ele disse que, no monitoramento dos perfis falsos, contou com a ajuda da Google, dona do Orkut, e de proprietários de lan houses da cidade. Falou não ter havido rastreamento do IP (protocolo de internet) porque o suspeito usava o seu computador. O policial também contou uma lista de nomes suspeitos elaborada pelas vítimas.
Silveira reconheceu que foi um trabalho difícil, de meses. “É ruim o contato com o Orkut, que não tem telefone para atender aos usuários.”
> Casos de difamação pela internet.
Comentários
Postar um comentário