Cara Marie Burke adorava futebol desde criança, jogou no Chelsea, em Londres, e veio ao Brasil por causa desse esporte. Foi o que disse ao jornal “The Mirror” Anne Marie Burke, a mãe da jovem turista. “Ela [Cara] vivia e respirava futebol; e durantes anos o esporte foi tudo com o que se importava.”
Anne disse que pressentiu que algo pudesse ocorrer com a filha, mas nunca imaginava que ela pudesse ser assassinada e esquartejada.
Mãe e filha tinha dificuldades de relacionamento. Anne responsabiliza do pai (já morto) de Cara. “Ele [o pai] nunca esteve presente. Sempre fomos só eu e as crianças”.
Ela revelou que Cara se envolveu com assaltos em Londres e teve de ficar internada um ano em instituição de reeducação de jovens rebeldes. Ao sair, fez amizade com Mohammed Santos em uma festa.
Nas duas vezes em que esteve no Brasil, a viagem de Cara teria sido paga pelo brasileiro. Na primeira vez, Anne tentou impedir a viagem da filha, mas não conseguiu.
“Ela não era um anjo, mas não merecia morrer assim [esquartejada]”, disse Anne, conforme relato do G1.
“Alguns pais se perguntam porque eu a deixei ir para o Brasil sozinha, mas a verdade é que eu não pude fazer nada para impedi-la. Ela ainda tinha toda a vida pela frente, mas por causa daquele monstro não poderá realizar seus sonhos.”
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