Em julho, uma adolescente, a Ana (nome fictício), conseguiu saber quem criou no Orkut em 2005 duas comunidades (agora deletadas) para ofendê-la em relação à sua conduta sexual e à origem de sua família, do norte do país.
Só recentemente a polícia obteve da Google, proprietária do Orkut, o IP (um código de identificação) do computador a partir do qual as comunidades foram criadas.
Verificou-se, então, que a caluniadora era colega de classe de Ana, e o motivo foi ciúme. Anna tinha amizade com uma garota com a qual a caluniadora mantinha um caso homossexual.
Na época, quando Ana começou a ser atacada, a mãe dela encaminhou reclamação à Google, proprietária do Orkut.
Como, mesmo assim, as comunidades não foram deletadas, a mãe de Anna recorreu ao Ministério Público, que determinou que a 4ª Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática de São Paulo investigasse o caso, relata o site Consultor Jurídico.
Por causa das ofensas, Ana teve de sair da escola, conforme desejava a caluniadora, como se sabe agora. Hoje, Ana mora nos Estados Unidos.
Como na época a caluniadora era menor de idade, ela livrou-se agora de ser penalizada pela Justiça.
Nos últimos meses, pressionada pelo Ministério Público, a Google não mais resiste em quebrar o sigilo de usuários do site de relacionamento.
Portanto, quem resolver usar o Orkut para difundir ofensas corre o risco de ter a desagradável surpresa de ser intimidado pela Justiça.
A fase do vale-tudo no site já passou, embora alguns ainda não tenham dado conta disso.
Comentários
Precisamoss de mais rigor para que esses delitos não se tornem banais.
Abraços e bom início de semana pra ti
Tenho impressão de que, agora, os internautas estão descobrindo que não existe anonimato na internet, exceto para alguns poucos que sabem navegar sem deixar rastros - hackers e crackers. E assim mesmo com freqüência eles têm sido descobertos.
O fato é que tem diminuído as ofensas na net.
Bom início de semana também para você.
Abraço.
Paulo
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