A Polícia de Goiânia transferiu nesta manhã Mohammed D’Ali Santos (foto), 20, da carceragem da Delegacia de Homicídios, onde estava desde o dia 31 de julho, para a Casa de Prisão Provisória.
Santos confessou ter matado e esquartejado a turista inglesa Cara Marie Burke, 17, porque ela tinha dito que ia contar para mãe dele sobre o seu envolvimento com drogas.
A polícia encerrou o inquérito e indiciou Santos pela morte da inglesa e ocultação do cadáver.
Cristiano Cardoso da Silva, 27, amigo de Santos que lhe emprestou o carro para desovar o corpo, também foi indiciado como co-autor do crime.
Em seu depoimento à polícia, Silva disse que saiu do carro assim que soube que transportava o corpo desmembrado de Cara Marie. Mas isso, como se sabe agora, não o livrou do indiciamento.
Mohammed Santos diz agora estar “muito arrependido” do que fez, mas Jorge Moreira, titular da Delegacia de Homicídio de Goiânia, tem descrito-o como frio. "É falsidade dele."
Em recente entrevista, Santos afirmou que qualquer um que tivesse matado a jovem teria esquartejado corpo para poder se livrar dele.
A mãe de Santos, Ivaney Carvalho, teme que seu filho possa ser assassinado na Casa de Prisão Provisória.
“Ela está totalmente em pânico”, afirmou o advogado do goiano, Carlos Trajano.
Evaney mora em Londres com outro filho e ainda não veio ao Brasil para acompanhar de perto o caso por motivo de trabalho.
Santos chegou a dizer que estava sendo bem tratado na carceragem da Delegacia de Homicídio. Na Casa de Prisão Provisória ele ficará em cela separada, porque de fato correrá risco de morte se ficar junto com os demais presos.
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