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Testemunha diz ter alertado para os ciúmes da madrasta de Isabella

“Eu falei: ela é tão maluca que qualquer hora joga a menina lá de cima [do edifício]. Nunca deixe a menina sozinha com a madrasta.”

anna_jatoba Foi o que teria dito à mãe de Alexandre, Maria Aparecida, Benícia Maria Bronzati Fernandes, referindo-se aos ciúmes que Anna Jatobá (foto) tinha de Isabella, 5, filha dele com Ana Oliveira, com quem teve um relacionamento.

Benícia foi uma das testemunhas que prestaram ontem depoimento ao juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana, o responsável pela ação penal que apura o assassinato de Isabela na noite de 29 de março deste ano – ela foi jogada da janela do sexto andar do apartamento do seu pai.

Benícia se apresentou espontaneamente – o seu testemunho inicialmente não estava previsto.

Ela mora em Franca e veio a São Paulo para dar o seu depoimento como vizinha dos pais de Alexandre até dois anos atrás. Disse que presenciou várias discussões entre Anna Jatobá e Alexandre e que algumas vezes o motivo era ciúmes de Isabella.

Benícia afirmou ao juiz que Anna chegava a tirar a menina do colo do pai para que ela ali ficasse.

A primeira testemunha a depor foi a perita Rosângela Monteiro. Ela confirmou que o sangue encontrado no carro de Alexandre era de Isabella e que no apartamento do casal não havia nenhum indício da presença de um terceiro adulto.

A defesa do casal defende a tese de que naquela noite um intruso invadiu o apartamento do Nardoni e matou a menina.

Outra testemunha, o legista Paulo Sérgio Tieppo Alves, do Instituto Médico-Legal, disse ao juiz que o laudo necroscópico de Isabella contou com o consenso dos três legistas designados para o caso.

Estava previsto para ontem o depoimento de nove testemunhas, mas houve 8. Alexandre e Anna Jatobá presenciaram a maioria deles. Um dos que o casal não assistiu foi o de Benícia, que pediu ao juiz que os dois saíssem da sala da audiência.

A delegada Renata da Silva Pontes, uma das responsáveis pelas investigações, disse ao juiz que começou a desconfiar do Alexandre e Anna quando, no local do crime, os dois falaram que os seus dois filhos estavam dormindo, mas um vizinho disse ter ouvido gritos de crianças antes de a Isabella ser jogada pela janela.

Hoje, haverá mais depoimentos, entre os quais o da mãe de Isabella, Ana de Oliveira.

> Caso Isabella.

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