
Emocionada (chorou várias vezes durante a entrevista), Ana disse que o momento mais difícil do dia é quando volta do trabalho e não encontra a filha em casa.
Relatou que na noite em que Isabella foi jogada pela janela do sexto do apartamento do seu pai ela encontrou a menina estirada no jardim ainda com vida. “Eu ajoelhei na frente dela...coloquei a mão no peito dela, e disse...'filha, fica calma. Mamãe está aqui e vai dar tudo certo.’”
Disse que a mulher de Alexandre, Anna Jatobá, tinha ciúmes dela, sem que houvesse motivo. Falou que soube disso por familiares do próprio Alexandre.
Ela acredita que o ciúme esteja na origem do assassinato da filha. “A minha imagem era a imagem dela [Isabella]". De acordo com a polícia, antes de a Isabella ser jogada pela janela pelo pai, a menina foi esganada pela madrasta, a Jatobá.
Contou que desde o seu rompimento com Alexandre, quando Isabella tinha 11 meses, os dois não se conversam. E que assuntos relativos à filha, como o pagamento de pensão (R$ 250,00 por mês), eram tratados por ela com o pai de Alexandre, o advogado Antônio Nardoni.
Alexandre também não procurava falar com ela. Ele não lhe dirigiu palavra nem sequer na noite em que Isabella foi arremessada pela janela nem no dia do enterro da menina.
No cemitério – contou -- foi a Jatobá que lhe procurou para lhe dar um abraço e fazer a cobrança de que ela, Ana, não tinha telefonado nem uma vez para saber como estava a menina. Ana disse que tinha telefonado, mas que a ligação caiu em uma caixa postal.
A mãe de Isabella rebateu os comentários de que tem sido fria em relação à morte da filha. Falou que tem chorado muito e que a lembrança da filha é que lhe tem dado forças para encarar o dia-a-dia.
Ela manifestou a convicção de que a Justiça está sendo feita.
> Caso Isabella.
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