
Na noite de 29 de março, Isabella foi espancada, esganada, asfixiada e jogada pela janela do sexto andar do apartamento do pai dela, com quem passava a cada 15 dias. Ela morava com a mãe, Ana Carolina Oliveira, ex-mulher de Alexandre.
É possível que seja indiciada mais uma pessoa, informa a Folha, sob a acusação de adulterar a cena do crime. Essa pessoa seria Cristiane, irmã de Alexandre, ou Antônio, o pai. Os dois estiveram no apartamento de Alexandre depois da morte da menina, e um deles (ou ambos) teria removido manchas de sangue de um ferimento na testa da menina.
Enquanto a polícia não descobrir quem tentou apagar as manchas de sangue, o relatório da simulação do crime não será anexado ao inquérito. A polícia tem o prazo de 30 dias para encaminhar o documento à Justiça.
No começo do mês, a Justiça já tinha decretada prisão provisória de 30 dias dos dois. Eles se apresentaram à polícia no dia 3, mas ficaram presos somente oito dias. No dia 11, os seus advogados conseguiram um habeas corpus.
Prisão temporária ou cautelar é decretada por determinado tempo, geralmente enquanto durar um inquérito policial, e o seu objetivo é impedir que suspeitos de um crime atrapalhem as investigações ou destruam provas.
Prisão preventiva, também como o próprio nome indica, é uma prevenção para que os suspeitos ou indiciados por um crime não fujam durante o inquérito policial ou processo judicial. No caso de haver condenação, o tempo da prisão temporária é descontado na aplicação da pena.
O não-comparecimento de Alexandre e da Anna na simulação do crime poderá influir a Justiça a atender ao pedido pela prisão preventiva.
> Alexandre Nardoni é chamado de assassino ao sair da cadeia.
> Caso Isabella.
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