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Perícia será fundamental para identificar o assassino de Isabella

Embora a polícia esteja ouvindo mais de cinqüenta pessoas, os laudos da perícia serão fundamentais para desvendar a morte da Isabella Nardoni, porque eles poderão eliminar eventuais contradições entre as testemunhas e entre os familiares (incluindo a madrasta) da menina, além de descobrir provas incontestáveis.

O jornal Hoje de 10/04/2008 lembrou que quando a jovem Suzane, o seu namorado (Daniel) e o irmão deste mataram os pais da jovem (o caso Richtofen), em 31 de outubro de 2002, a perícia derrubou todas as versões apresentadas pelos então suspeitos. Ficou provado que Daniel e o seu irmão, orientados por Suzane, mataram o casal Richtofen a pauladas quando estava dormindo.

Os peritos estiveram no apartamento de Alexandre Nardoni seis vezes. Eles usaram equipamentos sofisticados (para o padrão da polícia brasileira), como a lanterna de luz ultravioleta, que torna visível mancha de sangue imperceptível ao olho nu.

Os peritos do IC (Instituto de Criminalística) fizeram exame de DNA e concluíram que as manchas encontradas no Ford Ka de Alexandre não são de sangue.

Eles também já teriam concluído que a marca da sola de um calçado no lençol da cama do quarto de onde a menina foi jogada do 6º andar não é do chinelo que Alexandre usou na noite do crime, em 29 de março. Mas estão sendo analisados (ou já foram) a sola de outros calçados do pai de Isabella e da madrasta dela, Anna Carolina Trotta Peixoto Jabota.

Quem pisou no lençol deixou uma pegada incompleta, porque não apoiou o calcanhar, apenas a ponta do pé. Oficialmente, esse laudo ainda não foi divulgado. Ele é considerado um dos mais importante do inquérito.

Os peritos encontraram vestígios de sangue na roupa de Anna Carolina. Os indícios foram foram descobertos mesmo aparentemente tendo sido lavada a roupa. Até agora, a polícia não confirmou se se trata mesmo de sangue e de quem seria. Pelo testemunho de Anna à polícia, ela não chegou a abraçar o corpo da menina em momento algum.

O laudo da perícia no corpo da menina já foi divulgado parcialmente. Ele revela que Isabella foi brutalmente agredida antes de ser jogada pela janela.

Ela foi asfixiada ou sofreu tentativa de asfixia pelo seu agressor, conforme revelam manchas nos pulmões. Verificou-se lesões em suas pernas, hemorragia cerebral, mancha no coração, fratura próxima ao pulso e dedos roxos (eles teriam sido pressionados por uma porta, por exemplo).

A perícia revela que quem matou Isabella se valeu de uma brutalidade nunca antes registrada contra uma criança de 5 anos.

> Dossiê do caso Isabella.


A perícia no caso Richtofen

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