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Pai afirma que quem matou Isabella, sua filha, é um “monstro”


Até agora, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá não se apresentaram à polícia. Eles são considerados os principais suspeitos de terem jogado a menina Isabella, 5, foto, filha de Alexandre, pela janela de um sexto andar.

A Globo News acaba de divulgar que Alexandre escreveu ontem à noite uma longa carta na qual afirma que a pessoa que matou a filha dele é “um monstro”, e que não é ele. Escreveu que a menina era o seu “maior tesouro” e lamenta que esteja sendo considerado o responsável pelo crime, mas acredita que a justiça será feita.

A madrasta Anna Carolina também escreveu carta sobre o quanto gostava da menina.

O depoimento à polícia da mãe de Isabella, Ana Carolina Cunha de Oliveira, foi crucial para que a Justiça determinasse a prisão temporária do casal. A ex-mulher de Alexandre contou que ele era agressivo e que chegou ameaçá-la de morte em 2003.

Íntegra da carta de Alexandre Nardoni:

Eu, como pai de três filhos, posso dizer sem dúvida uma coisa: que a Isabella é o maior tesouro da minha vida. Tenho outros filhos meninos, mas a minha menininha era a princesa da casa. A Isabella sempre foi muito carinhosa comigo e com os irmãos dela. Costumava dizer que era a mamãe do meu filho mais novo, o Cauã, e defendia o do meio, Pietro, acima de tudo. Quando me dei conta que tinha perdido minha Isabella, senti naquele momento que meu mundo acabou. Não sei como caminhar.

Todos estão me julgando sem ao menos me conhecer. Não faria isso com ninguém, muito menos com minha filha. Amo a Isabella incondicionalmente e prometi a ela, em frente ao seu caixão, que, enquanto vivo, não sossego enquanto não encontrar esse monstro. Tiraram a vida da minha princesa de uma maneira trágica e não me permitem sentir falta dela, pois me condenam por algo que não fiz. Minha filha, como os irmãos dela, são tudo na minha vida. Eu estou sem rumo, mas confio que Deus me dará forças para vencer esses obstáculos, mostrando o caminho certo para a justiça.

Quero a minha filha bem, em paz, e tenho plena certeza, e consciência tranqüila do meu amor, amor que tenho por ela. Pois por mais que me julguem, só eu e minha filhinha sabemos a dor que estamos sentindo. E o mais importante é que 'Isa' sabe o pai que fui para ela. Minha mãe está à base de calmante por falta do nosso 'botão de rosa', como ela diz. Meu pai chora quando lembra dela e quando assiste a cada reportagem. Minha irmã e minha mãe choram pelo que estão fazendo.

Tenho muito mais a dizer, mas espero que um dia me escutem como pai que sofre por sua filha, e não como um monstro, que não sou. Nós não tínhamos feito nenhuma declaração ainda porque acreditávamos que o caso seria solucionado. Nós não somos os culpados, e ainda encontrarão o culpado. Dessa forma, não precisaríamos mostrar a nossa imagem, porque o nosso sofrimento é muito grande. Só que nos acusam e queremos mostrar o que realmente estamos sentindo. A verdade sempre prevalecerá."


Íntegra da carta da madrasta Anna Carolina Jatobá:

Amor da minha vida, você é e sempre será tudo na minha vida, na do Titi e do Alemão. Isa, a Tia Carol te ama muito e te amarei. Sei que a palavra madrasta pesa ao ouvido dos outros, mas para ‘Isa’ sei que eu era a Tia Carol. Amo ela como amo aos meus filhos. Eu tenho minha consciência tranqüila do carinho com que sempre a tratei.

Ela adorava me ajudar a cuidar dos irmãos e até ensinou o mais novo a andar. Ele trocava meu colo para ficar com ela.

O Pietro chamava a ‘Isa’ todos os dias e só passou a ir à escola quando a ‘Isa’ estudava lá. Adorava fazer tudo para agradá-lo. Ela e o Pietro ligavam sempre para que eu a buscasse. Brincávamos ela, eu e o Pietro de musiquinhas, ciranda e casinha.

Eu, Alexandre e minha sogra fizemos o quarto dela como ela sempre sonhou. Compramos o baú do Hello Kitty. Ela adorava as princesas da Disney e compramos um abajur. Mas, acima de tudo isso, o carinho era o que mais contava.

Então, o que tenho a dizer, é que Isabella era tudo para todos nós e tenho fé que encontraremos quem fez essa crueldade com nossa pequena.

Não tínhamos dado nenhuma declaração, pois acreditávamos que o caso seria solucionado. Somos inocentes e a verdade sempre prevalecerá.
"A verdade sempre prevalecerá"




> Manuscrito da carta do pai, Alexandre Nardoni.

> Manuscrito da carta da madrasta, Anna Carolina Jatobá.

> Dossiê sobre o caso.

> Outro pai é suspeito, no Espírito Santo, de jogar filha pela janela. (Gazeta Online)

Comentários

mayara priscila disse…
nossa!um pai fazer isso com a sua propia filha é muita crueldade um pai desse deveria morfa na cadeia,uma mennina tão bonita esse cara deve ser um mostro....
EDILEUZA disse…
TODOS NÓS SOFREMOS COM OCASO IZABELA. EU Ñ SEI POR QUEM EU SOFRO MAIS SE PELA MÃE SE PELO PAI SE PELA AVÓ PATERNA.A ANA SOFRE Á PERCA DA FILHA.SEM CULPA. JÁ O PAI ALÉM DE PERDE A FILHA AINDA [CULPADO.] MISERICORDIA,MISERICORDIA. sE EXISTE UMA PESSOA QUE EU Ñ QUERIA ESTAR NO LUGAR ERA NO DELE MISERICORDIA MISERICORDIA.

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