
Até sexta (11), a polícia tinha ouvido 44 testemunhas e nenhuma delas disse ter visto um estranho no edifício de Alexandre Nardoni, na noite do dia 29 de março, quando a filha dele, a Isabella, de 5 canos, foi arremessada do 6º andar. A versão de que havia um estranho no local e que ele teria invadido o apartamento onde a menina estava e matado é de Alexandre.
Os próximos dias serão decisivos para a solução do caso. O Estadão informa neste domingo que a polícia já sabe que a marca da sola de sapato encontrada na cama onde o assassino pisou é compatível com um calçado encontrado no apartamento.
Agora, a polícia aguarda, entre outros, o laudo de teste de DNA na blusa e na calça da madrasta, Anna Carolina Jatobá, para confirmar se os indícios de sangue encontrados nessas roupas pertencem a menina. Se pertencer, ficará provado que a madrasta esteve com Isabella no apartamento quando ela foi espancada, antes de se jogada pela janela. De acordo com pelo menos duas testemunhas, segundo o promotor José Taddei Cembranelli, houve uma discussão acalorada entre Alexandre e Anna 1o minutos antes de a menina ser atirada pela janela. Essa discussão teria ocorrido no apartamento.
Pela versão da Anna à polícia, ela não esteve com a menina no apartamento, porque estaria no estacionamento do edifício esperando Alexandre pegar outras duas crianças.
As testemunhas disseram que, quando Isabella já tinha caído e estava no gramado do jardim do edifício, em nenhum momento Anna se aproximou do corpo. Portanto, pelo que a Anna contou a polícia, a roupa dela não pode ter nenhum indício de sangue da menina. Se tiver, a situação de Anna ficará complicada.
O casal foi liberado na sexta (11) por intermédio da concessão de um habeas corpus. Mas dependendo dos laudos da perícia que ficarão prontos nos próximos dias, a polícia poderá obter da Justiça autorização para prendê-lo de novo.
Casal visita os filhos
> Pais de outros casos de crianças mortas reclamam da falta de solução. (Estadão)
> Caso Isabella.
Comentários
Postar um comentário