Que coisa, hein! A Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos), ligada à Universidade de Brasília, gastou com móveis e artigos domésticos de luxo R$ 470 mil para o apartamento do reitor Timothy Mullolland (foto).
Entre os artigos, há um abridor de lata de quase R$ 200,00, um saca-rolha de R$ 859,00 e uma lixeira de R$ 990,00.
Os recursos da Finatec vêm de convênios com órgãos públicos, a maior parte, e do setor privado.
A Universidade de Brasília afirma que os gastos com o apartamento de Mullolland estão dentro da lei – não houve, portanto, nenhuma ilegalidade.
Ok. Pode ser que os gastos não contrariem a lei, mas são imorais. A UnB só se deprecia ao defender tal lambança.
A pedido do Ministério Público, a Justiça do Distrito Federal afastou provisoriamente Nelson Martins (foto) da presidência o conselho fiscal da Finatec. Além de ter autorizado a redecoração do apartamento do magnífico reitor, Martin é suspeito de envolvimento em tramóias na movimentação de R$ 100 milhões da entidade.
Ou seja, a lixeira de luxo pode ser apenas uma gota de um mar de lama.
> Dinheiro público pelo ralo. (Jornal de Brasília)
Atualização em 12/02: pressionado pela repercussão dos gastos com a reforma do apartamento e pelos estudantes da Unb, Mulholland comunicou hoje vai desocupar o imóvel. Em carta diz que não tem nenhum apego pessoal e que é "sensível às preocupações da comunidade universitária". Se isso é verdade, ele também deveria deixar a reitoria, porque encontra-se desmoralizado.
> Reitor também tem carro de luxo pago por fundação.
> Jornal publica o luxo do apartamento do reitor. (21/5/2008)
xxx
Comentários
Postar um comentário