O bispo John Magee, 63, de uma região ao sul da Irlanda, foi afastado pelo Vaticano de suas atividades porque ele deixou de investigar denúncias de que sacerdotes de sua diocese praticam a pedofilia. A informação é da imprensa europeia.
Magee (foto) foi a primeira pessoa que soube da morte de João Paulo 1º. Como secretário do papa, ele tinha acesso aos aposentos dele.
Magee também foi secretário de Paulo 6º e João Paulo 2º.
Especula-se que ele se omitiu na apuração dos escândalos em sua diocese, em Cloyne, porque estaria envolvido diretamente em abuso de crianças e adolescentes.
Irlanda é um país de forte tradição católica, mas ali, nos últimos anos, houve muitos casos de padres pedófilos, o que abalou o prestígio da Igreja Católica.
Uma das críticas que se faz lá – como em outros países – é que a igreja acoberta os sacerdotes pervertidos. E seria o que, entre outras coisas, Magee vinha fazendo ao transferir de paróquia os padres acusados de abuso sexual, em vez de investigá-los.
Em 1982, Magee foi nomeado mestre de cerimônias do Vaticano. É bispo de Cloyne desde 1987.
Ele foi alertado por seus amigos no Vaticano de que seria afastado da diocese caso não apurasse as denúncias. Mas Magee se manteve omisso.
Comentários
http://www.geocities.com/realidadebr/rn/catolica/c290701.htm
Genocídio: Vaticano e Governo Italiano protegem padres ruandeses
http://genocidios.faithweb.com/ruanda.html
Ruanda: Genocidio en la Selva
http://www.guardian.co.uk/world/2001/jul/21/catholicism.religion
Catholics and collusion in genocide. The Vatican is still thwarting trials of Rwandan clerics. It's inexcusable.
http://www.priestsofdarkness.com/rwanda.html
Rwandan Genocidal Clergy
FLORENCE, Italy — In this city bursting with beauty, one undistinguished church stands out. Neither very old nor very celebrated, the only reason for its prominence is its deputy priest, a suspect in one of the century's biggest non-war bloodbaths.
Postar um comentário