post atualizado em 6 de janeiro de 2011
A polícia do Paraná prendeu a repórter Maritânia Forlin (foto), 28, da RIC (Rede Independência de Comunicação), afiliada da Rede Record, sob a acusação de ter acordo com traficantes para obter em primeira mão informações sobre a violência praticada por eles. Ela era correspondente em Campo Mourão, cidade de 87 mil habitantes a 512 km de Curitiba, a capital.
Em uma das gravações telefônicas feitas em outubro de 2010 pela polícia com autorização judicial, Maritânia incentivou um bandido a agir.
“Você tem de fazer o ‘serviço’ e depois me liga: acabamos de fazer o negócio. Faz dias que não dá homicídio. A cidade está muito parada”, disse.
O traficante lamentou não ter encontrado “o cara” que ia matar, mas prometeu à repórter que “logo ia ter um homicidinho [para ela noticiar]”.
A polícia disse que o “negócio” ao qual a repórter se referiu era a troca de informações com os bandidos: eles diziam sobre suas matanças e ela sobre as operações policiais.
A partir da gravação das conversas telefônicas de Maritânia, a polícia já prendeu 17 pessoas acusadas de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
A RIC dispensou a repórter há três meses em um remanejamento da equipe. O departamento de jornalismo da emissora informou que Maritânia era uma profissional terceirizada e que desconhecia as acusações contra ela.
Anderson Carraro Hernandes, advogado da jornalista, negou que ela esteja envolvida com traficantes e que só entrou em contatos com eles como repórter. O delegado José Aparecido Jacovós disse que Forlin mantinha um relacionamento amoroso com Gilmar Tenório Cavalcanti, 35, preso por ser suspeito de ser chefe de uma quadrilha.
A polícia do Paraná prendeu a repórter Maritânia Forlin (foto), 28, da RIC (Rede Independência de Comunicação), afiliada da Rede Record, sob a acusação de ter acordo com traficantes para obter em primeira mão informações sobre a violência praticada por eles. Ela era correspondente em Campo Mourão, cidade de 87 mil habitantes a 512 km de Curitiba, a capital.
Em uma das gravações telefônicas feitas em outubro de 2010 pela polícia com autorização judicial, Maritânia incentivou um bandido a agir.
“Você tem de fazer o ‘serviço’ e depois me liga: acabamos de fazer o negócio. Faz dias que não dá homicídio. A cidade está muito parada”, disse.
O traficante lamentou não ter encontrado “o cara” que ia matar, mas prometeu à repórter que “logo ia ter um homicidinho [para ela noticiar]”.
A polícia disse que o “negócio” ao qual a repórter se referiu era a troca de informações com os bandidos: eles diziam sobre suas matanças e ela sobre as operações policiais.
A partir da gravação das conversas telefônicas de Maritânia, a polícia já prendeu 17 pessoas acusadas de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
A RIC dispensou a repórter há três meses em um remanejamento da equipe. O departamento de jornalismo da emissora informou que Maritânia era uma profissional terceirizada e que desconhecia as acusações contra ela.
Anderson Carraro Hernandes, advogado da jornalista, negou que ela esteja envolvida com traficantes e que só entrou em contatos com eles como repórter. O delegado José Aparecido Jacovós disse que Forlin mantinha um relacionamento amoroso com Gilmar Tenório Cavalcanti, 35, preso por ser suspeito de ser chefe de uma quadrilha.
Com informação do Globo e da Folha de S.Paulo.
outubro de 2010
Comentários
Isso também é um reflexo das corporações e suas práticas humanamente impossíveis de obtenção dos "resultados".
Parece doce na boca desse pessoal: "Você gosta de trabalhar sob pressão?"
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