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Mayara ainda sofre ameaças por afirmação preconceituosa no Twitter

Estas palavras mudaram a vida da estudante
Na cidade onde mora ou morava, Bragança Paulista (SP), Mayara Petruso (foto), 21, é conhecida como “a menina que não gosta de nordestinos”.

Mas esse é um dos menores dos transtornos dela um mês após ter escrito no Twitter que cada pessoa matasse afogado um nordestino, porque equivocadamente acreditava que Dilma Rousseff (PT) tinha sido eleita por causa dos votos dos eleitores dos Estados do Nordeste.

Mayara e sua família estão assustadas com as ameaças, inclusive de morte, que ela tem recebido por e-mail e telefone. A jovem já tinha deletado todas as contas nas redes sociais e agora trocou o número de telefone.

Magda Penteado, a avó, afirma que tem visto pessoas estranhas nas proximidades do seu pequeno comércio na periferia da cidade.

Alguns dias depois de repercussão do caso na imprensa, inclusive internacional, Mayara foi demitida de um escritório de advocacia de São Paulo. Ela teve de abandonar o sexto semestre de direito na FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) em São Paulo.

“A Mayara corre perigo”, diz Luciana Penteado, a mãe, para quem o assédio da imprensa só tem prejudicado a filha. “Nossos dados pessoais e endereço foram expostos na internet como se fôssemos criminosos", disse. "A gente só quer um pouco de sossego para continuar a vida.”

O empresário Antonino Petruso, 53, o pai, que chegou a criticar publicamente a filha, deixou de falar com os jornalistas. Ele é divorciado de Luciana e convive pouco com Mayara.

Na semana passada, a pedido do advogado Osvaldo Zago, da jovem, o MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo colocou as investigações do caso sob sigilo de Justiça.

Após as investigações, o MPF decidirá se denuncia (acusa formalmente) Mayara à Justiça pela prática de incitamento ao racismo.

Em caso de denúncia, que é praticamente certa, Mayara, diz a mãe, "vai provar que é inocente”.

Com informação do iG.

'Mayara errou, mas não é justo que seja demonizada como racista.'
novembro de 2010

Comentários

Nossa, que peninha dela... NOT!
Anônimo disse…
“Nossos dados pessoais e endereço foram expostos na internet como se fôssemos criminosos"

ora, mas a Mayara cometeu um crime. logo, ela...
Helvécio disse…
Ter dó dela é o mesmo que achar Jair Bolsonaro uma fofura.
Regina disse…
É por isso que os pais deveriam educar melhor seus filhos para que pensem antes de ferir ou desrepeitar o sentimento dos outros. Foi o que ela fez, e muita mas muita gente faz por aí, pensando que pode falar o que quiser e ir machucando as pessoas. Faz a gente se lembrar do velho ditado "Não faça ao próximo o que não gostaria que fizessem contigo"
Anônimo disse…
Não faça ao próximo o que não gostaria que fizessem contigo"
Exatamente. E por isso mesmo a familia dela não devia ser envolvida. O erro foi dela, não dos pais, irmãos e relacionados a ela.
Anônimo disse…
Toma,patricinha!
Anônimo disse…
Mayara AINDA sofre? Oh, querida, saiba agora o significado do preconceito ser ETERNO, enquanto houver monstrinhas perpetuadoras dele como você...Palavras não voltam atrás... são como penas ou folhas arrancadas e jogadas ao vento; impossível retê-las, sequer contá-las, e juntando-as, reuni-las de novo. Aprenda a lição. Não dissemine ideiazinhas que rápido lhe surgirem na cabecinha oca...Tivesse um pouquinho de continência...mas faltava-lhe, não? Pois saiba agora que além do preconceito contra os nordestinos ter se tornado um pouco mais próximo de ter fim, graças ao seu próprio ato de intemperança verbal, seus sofrimentos também acabarão. O tempo há de esquecê-la, a estupidez talvez não. Porque até a velhice tem cura (com a morte). A estupidez porém é eterna. Como a sua.
Anônimo disse…
Sou obrigada a concordar com a Regina.
Thiago disse…
Ridícula, isso é pouco.
Anônimo disse…
“A Mayara corre perigo” ? e ela queria postar essas ideiazinhas na internet sem sofrer as consequências? Quem mandou falar o que nao divia?
Afinal ela tah estudando pra quê?Oo
Anônimo disse…
Por min que morra, uma desgraçada destas
Anônimo disse…
Comentário infeliz, apenas isso. Só gente sem o que fazer procura cruxificar a uma adolescente até as ultimas consequências como se isso fosse amenizar a questão ou melhorar a discussão sobre racismo. Todas as manifestações acima são iguais ou mais virulentas do que a menina fez. Essa indignação toda faz parecer que são todos muito dignos e sem pecados e que nunca pisaram na bola e nunca disseram uma frase infeliz. Mas o melhor jeito de não lembrar disso é ficar malhando quem fez. O mesmo anonimato que levou a garota a fazer o que fez agora é usado para desejar que "ela morra". Parece a versão virtual de cena medieval com as pessoas ignorantes e intolerantes com tocha e e rastelo na mão querendo enforcar qualquer infeliz na primeira arvore que encontrar para mostrar a todos que somente os outros são intolerantes.

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