Ao encerrar hoje uma visita de quatro dias ao Reino Unido, o papa Bento 16 reconheceu que os casos de padres pedófilos “minaram seriamente a credibilidade moral dos responsáveis” da igreja.
Durante encontro com os prelados da Inglaterra, Escócia e Gales, ele disse que, em consequência, ficaram comprometidas “as relações de confiança entre os sacerdotes e o povo, entre os sacerdotes e seus bispos e entre as autoridades da igreja e as pessoas em geral”.
Até agora, esse foi o reconhecimento mais explícito do papa de que a Igreja Católica foi profundamente abalada pela pedofilia entre os seus sacerdotes. O que todo mundo já sabe, mas o Vaticano até há pouco tempo se recusava a absorver toda a dimensão da crise.
O recado que Bento 16 deu para o seu “público interno” foi o de reparar os “pecados com humildade”, aproximando-se das vítimas para dar o apoio. “Se queremos ser pastores cristãos eficazes, devemos levar uma vida com a maior integridade, humildade e santidade”, disse.
Em seu primeiro dia no Reino Unido, o papa evocou o nazismo, que 'pretendia erradicar Deus da sociedade', para criticar o “extremismo ateu”, numa alusão ao fortalecimento da militância de ateístas que se verificou nos últimos anos na Grã-Bretanha. Ainda assim as manifestações contra o papa não conseguiram reunir muitas pessoas, ou pelo menos o tanto que se imaginava inicialmente.
Neste domingo, Bento de 16 lembrou de novo o nazismo para ressaltar que sente “vergonha e horror” do sofrimento causado pelos alemães na Segunda Guerra Mundial.
Durante a missa na qual beatificou o cardeal John Henry Newman, um sacerdote e intelectual que do anglicismo se converteu ao catolicismo, o papa lembrou a sua experiência com o regime de Hitler. Ele pertenceu ao grupo de Juventude Nazista, mas a sua adesão teria sido obrigatória.
"Para mim, como alguém que viveu e sofreu os dias obscuros do regime nazista na Alemanha, é muito tocante estar aqui com vocês nesta ocasião e relembrar quantos dos nossos conterrâneos [soldados ingleses] sacrificaram suas vidas resistindo corajosamente às forças daquela ideologia do mal", disse.
A Batalha da Bretanha, que durou cinco meses, impedindo a invasão da Inglaterra pelos nazistas, fez 70 anos neste domingo.
O papa disse nesses quatro dias que a Igreja Católica não foi vigilante de modo a impedir os abusos sexuais, o que foi, da parte dele, mais um avanço em admitir a profundidade da crise do catolicismo.
Bento 16 só se fez, ao menos em público, uma pergunta fundamental: por que tem ocorrido – e não é de agora – tantos casos de pedofilia na igreja?
Só quando o papa e os demais responsáveis pelo Vaticano se indagarem sobre isso é que de fato a igreja criará condições para sair do fundo do poço.
Com informação das agências internacionais.
> Papa associa o ‘extremismo ateu’ à tirania dos nazistas.
setembro de 2010
> Bento 16 no Reino Unido. > Casos de padre pedófilo.
Durante encontro com os prelados da Inglaterra, Escócia e Gales, ele disse que, em consequência, ficaram comprometidas “as relações de confiança entre os sacerdotes e o povo, entre os sacerdotes e seus bispos e entre as autoridades da igreja e as pessoas em geral”.
Até agora, esse foi o reconhecimento mais explícito do papa de que a Igreja Católica foi profundamente abalada pela pedofilia entre os seus sacerdotes. O que todo mundo já sabe, mas o Vaticano até há pouco tempo se recusava a absorver toda a dimensão da crise.
O recado que Bento 16 deu para o seu “público interno” foi o de reparar os “pecados com humildade”, aproximando-se das vítimas para dar o apoio. “Se queremos ser pastores cristãos eficazes, devemos levar uma vida com a maior integridade, humildade e santidade”, disse.
Em seu primeiro dia no Reino Unido, o papa evocou o nazismo, que 'pretendia erradicar Deus da sociedade', para criticar o “extremismo ateu”, numa alusão ao fortalecimento da militância de ateístas que se verificou nos últimos anos na Grã-Bretanha. Ainda assim as manifestações contra o papa não conseguiram reunir muitas pessoas, ou pelo menos o tanto que se imaginava inicialmente.
Neste domingo, Bento de 16 lembrou de novo o nazismo para ressaltar que sente “vergonha e horror” do sofrimento causado pelos alemães na Segunda Guerra Mundial.
Durante a missa na qual beatificou o cardeal John Henry Newman, um sacerdote e intelectual que do anglicismo se converteu ao catolicismo, o papa lembrou a sua experiência com o regime de Hitler. Ele pertenceu ao grupo de Juventude Nazista, mas a sua adesão teria sido obrigatória.
"Para mim, como alguém que viveu e sofreu os dias obscuros do regime nazista na Alemanha, é muito tocante estar aqui com vocês nesta ocasião e relembrar quantos dos nossos conterrâneos [soldados ingleses] sacrificaram suas vidas resistindo corajosamente às forças daquela ideologia do mal", disse.
A Batalha da Bretanha, que durou cinco meses, impedindo a invasão da Inglaterra pelos nazistas, fez 70 anos neste domingo.
O papa disse nesses quatro dias que a Igreja Católica não foi vigilante de modo a impedir os abusos sexuais, o que foi, da parte dele, mais um avanço em admitir a profundidade da crise do catolicismo.
Bento 16 só se fez, ao menos em público, uma pergunta fundamental: por que tem ocorrido – e não é de agora – tantos casos de pedofilia na igreja?
Só quando o papa e os demais responsáveis pelo Vaticano se indagarem sobre isso é que de fato a igreja criará condições para sair do fundo do poço.
Com informação das agências internacionais.
> Papa associa o ‘extremismo ateu’ à tirania dos nazistas.
setembro de 2010
> Bento 16 no Reino Unido. > Casos de padre pedófilo.
Comentários
Ao dizer que a Igreja não foi "vigilante" nos casos de pedofilia clerical, Ratzinger omite uma questão básica: a Igreja Católica foi DETERMINANTE para a transformação da pedofilia em uma verdadeira pandemia mundial, posto que optou deliberadamente por ocultar e proteger os emissários da Igreja acusados de abuso sexual durante décadas a fio.
Na medida em que eram acusados, os padres iam sendo transferidos de paróquia em paróquia, de cidade em cidade, de Estado em Estado, para que os escândalos não viessem à tona. E Ratzinger está no âmago deste estratagema: foi ele que organizou nos anos 60 a famosa "cartilha" ensinando o que bispos e arcebispos deveriam fazer ante denúncias de pedofilia no seio da Igreja Católica.
Sobre isso, convém assistir a este documentário da BBC de Londres: http://video.google.com/videoplay?docid=3335354490744010763
Ratzinger não tem idoneidade moral nenhuma para versar sobre pedofilia. Aliás ele não tem idoneidade moral para versar nem mesmo sobre o nazismo.
MALEUS MALEFICARUM - MARTELO DAS BRUXAS escrito por 2 padres europeus , padres abusavam sexualmente das mulheres em julgamento e alegavam que elas era o ´´DEMONIO´´ [ incubus-sucubus] e que foram seduzidos pelo capiroto , após o estupro elas eram queimadas...milhares delas....e hoje são criançinhas indefesas sendo sodomizadas a força por velhos nojentos ...
Assim como DEUS BIBLICO supostamente mandou hemorroidas pra punir na biblia ? deveria mandar ´´capar´´ esses padres pedófilos e os que acobertam pedófilos , inclusive RATZINGER!!
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