Pular para o conteúdo principal

Funerária de Divinópolis não dá atendimento a morto obeso

Tio de Silvania tinha 200 quilos
A manicure Silvania Rodrigues Pereira (foto), 29, não se conforma com a dificuldade que teve para providenciar o enterro do seu tio Vanderlei Rodrigues, 39, que morreu na quinta (16) de infarto.

Ela chamou serviço funerário municipal de Divinópolis (MG), que respondeu não poder atendê-la porque o corpo de Rodrigues pesava demais, quase 200 quilos, e não havia um carro em condições de aguentá-lo nem um caixão que o coubesse.

“Em Divinópolis só pode morrer gente magra, porque gordo, mesmo depois de morto, é vítima de preconceito”, disse.

Divinópolis fica a 121 km de Belo Horizonte e tem população de 217 mil habitantes – é, portanto, uma cidade média cuja arrecadação de impostos deveria ser suficiente para manter um serviço funerário decente. O prefeito é Vladimir Faria de Azevedo (PSDB).

Silvania teve de contratar uma funerária da cidade vizinha Carmo do Cajuru, com 20 mil habitantes. Lá, ficou sabendo que, da parte das funerárias, o preconceito contra os obesos é antigo, porque a urna, a 20B, que lhes é reservada é chamada de “caixão-baleia”.

“Se eu não tivesse encontrado essa funerária de outra cidade, o Vanderlei não teria sido ainda enterrado.”

O corpo foi sepultado no cemitério público de Divinópolis, o Divino Espírito Santo, embora a lei proíba que defunto de funerária privada seja mandado para lá.

Silvania teve de assumir uma dívida de R$ 3 mil a qual ela ainda não sabe como conseguirá pagar, mesmo tendo sido parcelada em três vezes. A manicure está indignada porque, primeiro, foi humilhada e, agora, está endividada.

Até sexta-feira, a prefeitura da cidade não tinha se prontificado a ajudar a manicure.

Com informação e foto do jornal Hoje em Dia.

> Família espera Neide ressuscitar; e corpo é sepultado cheirando mal.
outubro de 2009

> Alimentos não saudáveis e obesidade.

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Morre o americano Daniel C. Dennett, filósofo e referência contemporânea do ateísmo

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Evangélico 'enviado de Cristo' dá marretadas em imagem de santa

Cartunista Laerte anuncia que agora não é homem nem mulher

Atirador cristão norueguês pede absolvição ou morte

No primeiro dia de julgamento, Breivik fez saudação romana O cristão fanático Anders Behring Breivik (foto), 33, disse nesta quarta-feira (18) em Oslo que a Justiça deveria absolvê-lo ou condená-lo à morte. Em julho de 2011, o norueguês matou 77 pessoas em um protesto contra a imigração na Europa, principalmente a dos muçulmanos. Hoje foi o terceiro dia do seu julgamento.  Ele disse que uma condenação à prisão para ele é “patética”. Na Noruega, não há pena de morte e a condenação máxima é de 21 anos de prisão. Apesar disso, Breivik deverá ficar preso para sempre porque é certo que será considerado formalmente pela Justiça como perigoso para a sociedade. "Se você abraça a morte antes de entrar em ação, você fica dez vezes mais forte", disse Breivik. "Eu abracei a morte." Ele reafirmou que em 2011 foi um dos fundadores do um grupo batizado de Cavaleiros Templários. Quando ele foi preso, disse que o grupo se chamava “Novos Pobres Cavalheiros de Crist