A secretaria Juliana (nome fictício) não consegue passar defronte à instituição financeira onde trabalhou porque ali foi submetida ao terror do assédio moral. “Ele [o chefe] me chamava de burra na frente dos colegas”, disse. “Entrei em depressão e fui afastada.”
Humilhação como essa e até pior, dentro das empresas, é comum, e não é de hoje. A novidade é que tem havido mais trabalhadores que vão à Justiça reclamar da covardia.
Em 2009, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) estava com 434 processos com referências ao assédio moral, 66% a mais em relação a 2008.
Ainda assim esse avanço do índice não reflete a realidade porque a maioria das vítimas deixa de dar queixa para não perder o emprego. Inexiste uma lei que garanta estabilidade de emprego por algum tempo aos funcionários que denunciam o assédio. Assim, na maior parte dos casos, só recorre à Justiça quem já se desligou da empresa.
O advogado Roberto Heloani diz que, ultimamente, tem aumentado o assédio moral entre funcionários do mesmo nível. Não há estudo sobre as razões para que isso esteja ocorrendo.
Os deputados Ricardo Berzoini (PT-SP), Pepe Vargas (PT-RS), Jô Moraes (PCD do B-MG), Paulo Pereira da Silva (PT-SP) e Roberto Santiago (PV-SP) apresentaram um projeto de lei, o 7.202/2010, que, se aprovado, o assédio moral passa a ser considerado acidente do trabalho. Com isso, as vítimas obteriam a estabilidade de emprego e o pagamento de salário assegurados pela Previdência Social.
Não há previsão para o projeto ser votado.
Algumas vítimas, de fato, sofrem sequelas comparáveis em gravidade às de acidente de trabalho e por vezes para toda a vida. No caso de Juliana, ela ainda não conseguiu curar-se da síndrome de pânico que adquiriu em dois anos de trabalho na instituição financeira.
Ela ainda diz coisa como: “Lembrar-me do meu chefe é tão ruim que penso em suicídio”.
Com informação da Folha de S.Paulo.
> Gerente diz à funcionária: "Sem meta atingida, vou comer o teu rabo".
julho de 2010
> Assédio moral. > Justiça do trabalho. > Violência contra a mulher.
Humilhação como essa e até pior, dentro das empresas, é comum, e não é de hoje. A novidade é que tem havido mais trabalhadores que vão à Justiça reclamar da covardia.
Em 2009, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) estava com 434 processos com referências ao assédio moral, 66% a mais em relação a 2008.
Ainda assim esse avanço do índice não reflete a realidade porque a maioria das vítimas deixa de dar queixa para não perder o emprego. Inexiste uma lei que garanta estabilidade de emprego por algum tempo aos funcionários que denunciam o assédio. Assim, na maior parte dos casos, só recorre à Justiça quem já se desligou da empresa.
O advogado Roberto Heloani diz que, ultimamente, tem aumentado o assédio moral entre funcionários do mesmo nível. Não há estudo sobre as razões para que isso esteja ocorrendo.
Os deputados Ricardo Berzoini (PT-SP), Pepe Vargas (PT-RS), Jô Moraes (PCD do B-MG), Paulo Pereira da Silva (PT-SP) e Roberto Santiago (PV-SP) apresentaram um projeto de lei, o 7.202/2010, que, se aprovado, o assédio moral passa a ser considerado acidente do trabalho. Com isso, as vítimas obteriam a estabilidade de emprego e o pagamento de salário assegurados pela Previdência Social.
Não há previsão para o projeto ser votado.
Algumas vítimas, de fato, sofrem sequelas comparáveis em gravidade às de acidente de trabalho e por vezes para toda a vida. No caso de Juliana, ela ainda não conseguiu curar-se da síndrome de pânico que adquiriu em dois anos de trabalho na instituição financeira.
Ela ainda diz coisa como: “Lembrar-me do meu chefe é tão ruim que penso em suicídio”.
Com informação da Folha de S.Paulo.
> Gerente diz à funcionária: "Sem meta atingida, vou comer o teu rabo".
julho de 2010
> Assédio moral. > Justiça do trabalho. > Violência contra a mulher.
Comentários
Esta foi a frase que eu ouvi da minha chefe, acho que ela me chamou de burra, pelo menos foi o que eu senti na hora em que ouvi esta frase.
sou profissional nesta área há 26 anos, mas hoje uma pessoa com estas características, é vista como uma pessoa careta, atrazada, e até pretenciosa, deixam de lado suas qualificações, nem se importando com o lado humano das pessoas.
Nas 2 primeiras semanas, ela me pediu para fazer de tudo, me sobrecarregou de trabalhos, (isso para "mostrar" para os outros tecnicos, que eu estava ali para "fazer frente" a todos, mas eu precisava mostrar o meu melhor, pois eu acabava de ingressar numa grande empresa.)
O fato é q eu percebia q ela estava me usando, para desestruturar o setor e depois exercer todo poder sobre as pessoas no setor.
Isso aconteceu, o setor passou por uma fase em q todos tinham medo de serem demitidos, todos ficavam no melindre, uma panela de pressão pronta para explodir, e ela continuava me usando.
No dia da minha avaliação, me pediu para dar informações, sobre as pessoas em segredo me perguntou o que as pessoas falavam dela,disse q eram coisas boas, mas na verdade chamavam ela até de bruxa pelancuda.
Disse perguntar isso pque ela também se sentia insegura, como se eu tivesse um caráter para este tipo de coisa.
Me senti constrangida,pois não confiava nela, é o tipo de pessoa que está para qualquer coisa, me sentia uma estranha naquele ambiente, um ET. depois disso, ela falhou num trabalho,não entregou uma peça,e colocou-me na linha de fogo, foi uma confusão, vieram para cima de mim,mas perceberam sua armação, eu subi p a diretoria, p delatá-la,p entregar o que ela estava fazendo,a diretora nao estava na sala, sua secretária,interfonou, a qual correu e me chamou para conversar e resolver entre nós duas aquela situação.
conversamos e ela disse q nem a diretoria nem ela iam aceitar a minha demissão.
O problema para ela é que a Empresa em q trabalhamos, é rigorosa com relação ao bem estar dos funcionários, é um grupo do Sul,
a empresa é muito boa, e não sabem das armações dela, ficaria mau para ela teria que dar explicações se eu contasse tudo.
E depois a dietoria reconhece a minha capacitação profissional, a dela também!
Tenho sofrido muito depois de tudo isso, ela faz com q outros funcionários tambem me ataquem com falta de respeito, me acham atrapalhada porque escolho palavras p falar e mostrO uma conduta de respeito e ética p com todos, fazem brincadeiras constrangedoras, riem de mim na minha frente: Conclusão, ela faz com q as pessoas não me respeitem, pois ela própria me desrespeita na frente de todos, fala como se eu fosse uma pessoa incapaz mentalmente e psicologicamente,
Nestes últimos dias, ouvi numa conversa dela c outra pessoa forte do setor,
ela: sugerindo que eu sofro de dislexia,
a outra pessoa: dizendo que o guitarrista de Nick Jagger também sofre de dislexia, não sei de que grau.
Tudo isso faz a gente sofrer muito quase não converso com meus colegas, acabei escolhendoo isolamento não tenho mais companhia, nem para almoçar, só tenho um colega, que é o sub chefe, que me ajuda e dá um apoio moral.
Conclusão, sofro tudo isso porque não tenho a mesma postura que a maioria das pessoas, que:
-falam mal da vida dos colegas,
apelidam colegas
- associam suas imagens a de personagens desonrrosos,
-assumem um comportamento de extrema competi-tividade, passando por cima de qualquer coisa
para conseguirem atingir seus objetivos.
Estas são pessoas que tecnicamente precisam aprender muito ainda sobre sua profissão, á nível de conduta, ética profissional e principalmente: serem mais humanos e evoluidos.
aceitando as diferenças; pois nesta última, é onde está toda riquesa humana.
não sei o que fazer!
PS ela fala alto para todos ouvirem, e os outros colegas vão ao médico normalmente. eu não, acho que ela me odeia.
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