O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) confirmou a sentença da Vara do Trabalho de Brasília que determina que Marcio André Barbosa Barroso (foto), 37, seja indenizado pela Vivo por ter sofrido assédio sexual e moral de sua gerente. A empresa poderá recorrer ao TST (Tribunal Superior do Trabalho).
Com a inclusão do pagamento de horas extras, entre outros direitos trabalhistas, Barroso reivindica o total de R$ 50 mil.
“Ela [a gerente] só ficava perto de mim e tentou me agarrar”, disse ele. “Ela queria que eu fosse à casa dela, perguntava se eu tinha namorada, o que eu ia fazer à noite.”
Barroso afirmou que foi assediado pela sua chefe entre abril e maio de 2009. Ele teve de deixar o emprego porque passou a sofrer de crises de pânico.
Ele era subgerente de uma loja da Vivo em Brasília. O seu contrato de trabalho era com a Velox Consultoria em Recursos Humanos, empresa de terceirização de mão de obra. Barroso moveu a ação judicial contra as duas empresas.
Ele contou que a gerente o assediava na frente de todos. Como exemplo citou o que houve em uma reunião com a participação de oito funcionários: “De uma hora para outra, ela me mordeu nas costas”.
Como ele não cedia às cantadas da gerente, ela passou a acusá-lo de ser o responsável pelo desaparecimento de produtos do estoque da loja. Foi quando ele ficou com o equilíbrio emocional abalado.
“Tive de ser internado várias vezes. Fiquei com síndrome de pânico. Não tomava banho porque achava que a água ia me sufocar. Tive medo de dirigir. Sofri muito.”
A gerente também era contratada por intermédio da Velox, que deixou de prestar serviço à Vivo. Não se sabe qual é a defesa da ex-funcionária, que tem evitado se expor, mesmo por meio de advogado.
A Velox informou que ainda não tinha sido notificada pela Justiça e a Vivo disse que “tomará as medidas judiciais cabíveis”.
O mais frequente, na Justiça do Trabalho, é mulher queixa-se de homem em cargo de chefia. O caso de Barroso é uma exceção, embora os funcionários também sejam assediados, mas eles não recorrem à Justiça por machismo. Homem que reclama de assédio de mulher vira motivo de piada.
Com informação do TRT e do G1.
Gerente diz à subalterna: "Sem meta atingida, vou comer o teu rabo".
julho de 2010
Casos de assédio moral.
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Barroso sera
subgerente da loja
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“Ela [a gerente] só ficava perto de mim e tentou me agarrar”, disse ele. “Ela queria que eu fosse à casa dela, perguntava se eu tinha namorada, o que eu ia fazer à noite.”
Barroso afirmou que foi assediado pela sua chefe entre abril e maio de 2009. Ele teve de deixar o emprego porque passou a sofrer de crises de pânico.
Ele era subgerente de uma loja da Vivo em Brasília. O seu contrato de trabalho era com a Velox Consultoria em Recursos Humanos, empresa de terceirização de mão de obra. Barroso moveu a ação judicial contra as duas empresas.
Ele contou que a gerente o assediava na frente de todos. Como exemplo citou o que houve em uma reunião com a participação de oito funcionários: “De uma hora para outra, ela me mordeu nas costas”.
Como ele não cedia às cantadas da gerente, ela passou a acusá-lo de ser o responsável pelo desaparecimento de produtos do estoque da loja. Foi quando ele ficou com o equilíbrio emocional abalado.
“Tive de ser internado várias vezes. Fiquei com síndrome de pânico. Não tomava banho porque achava que a água ia me sufocar. Tive medo de dirigir. Sofri muito.”
A gerente também era contratada por intermédio da Velox, que deixou de prestar serviço à Vivo. Não se sabe qual é a defesa da ex-funcionária, que tem evitado se expor, mesmo por meio de advogado.
A Velox informou que ainda não tinha sido notificada pela Justiça e a Vivo disse que “tomará as medidas judiciais cabíveis”.
O mais frequente, na Justiça do Trabalho, é mulher queixa-se de homem em cargo de chefia. O caso de Barroso é uma exceção, embora os funcionários também sejam assediados, mas eles não recorrem à Justiça por machismo. Homem que reclama de assédio de mulher vira motivo de piada.
Com informação do TRT e do G1.
Gerente diz à subalterna: "Sem meta atingida, vou comer o teu rabo".
julho de 2010
Casos de assédio moral.
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