O advogado Francisco Campos Ferreira (foto), da família da menina de 13 anos que foi estuprada por dois adolescentes filhos de pais influentes em Florianópolis (SC), encaminhou à Justiça recurso contestando a decisão da juíza Maria de Lourdes Simas Porto Vieira de aplicar aos dois seis meses de “liberdade assistida” e prestação de serviços comunitários durante esse período.
Para a família da vítima, a pena teria de incluir a internação dos adolescentes em uma instituição de delinquentes em regime fechado ou semi-aberto por causa da gravidade da violência.
Os dois têm 14 anos. Um é filho de um delegado de polícia e o outro, de Sérgio Sirotsky, cuja família controla no sul do país 46 emissoras de televisão filiadas à Rede Globo, emissoras de rádio e oito jornais -- todos do Grupo RBS.
Ferreira quer que a sentença da juíza seja anulada e que o caso seja reaberto porque a juíza só ouviu os acusados. “Houve o descumprimento do rito.”
“A vítima não teve a chance de contar sua versão à juíza da Infância e da Juventude”, disse o advogado. “Entendemos que prevaleceu a versão dos infratores.”
Pela negligência que o caso foi tratado desde o começo pelas autoridades policiais e pelo Ministério Público, a família da menina, antes da sentença da juíza, já temia que os adolescentes pudessem ter um tratamento diferenciado.
Ferreira chegou a afirmar que, se os infratores fossem pobres, já teriam sido internados.
RECURSO NEGADO - atualização em 1º de setembro de 2010
A juíza Maria de Lourdes Simas Porto negou nesta quarta (1) recurso solicitado pelo advogado da família da menina estuprada. O Tribunal de Justiça do Estado está analisado o caso e já pediu explicação à juíza porque que ela não colheu o depoimento da vítima.
> Filho estuprador de dono do RBS é condenado à liberdade assistida. (agosto de 2010)
> Caso do envolvimento do jovem Sirotsky em estupro.
Para a família da vítima, a pena teria de incluir a internação dos adolescentes em uma instituição de delinquentes em regime fechado ou semi-aberto por causa da gravidade da violência.
Os dois têm 14 anos. Um é filho de um delegado de polícia e o outro, de Sérgio Sirotsky, cuja família controla no sul do país 46 emissoras de televisão filiadas à Rede Globo, emissoras de rádio e oito jornais -- todos do Grupo RBS.
Ferreira quer que a sentença da juíza seja anulada e que o caso seja reaberto porque a juíza só ouviu os acusados. “Houve o descumprimento do rito.”
“A vítima não teve a chance de contar sua versão à juíza da Infância e da Juventude”, disse o advogado. “Entendemos que prevaleceu a versão dos infratores.”
Ele estranhou também o fato de a sentença ser anunciada durante uma audiência com as presença somente dos acusados e seus defensores. "Ainda não tinha se esgotado o meu prazo de analisar o processo", disse. "A decisão foi tomada numa manhã, quando nunca os atos do Fórum ocorrem nesse horário."
O advogado apresentou o pedido de mandado de segurança para a anulação da sentença na segunda (23). Trata-se de segunda tentativa da família da garota de obter uma pena compatível com a violência, no entendimento dela. Antes, o advogado protocolou uma apelação e um agravo, que não foram concedidos.
Pela negligência que o caso foi tratado desde o começo pelas autoridades policiais e pelo Ministério Público, a família da menina, antes da sentença da juíza, já temia que os adolescentes pudessem ter um tratamento diferenciado.
Ferreira chegou a afirmar que, se os infratores fossem pobres, já teriam sido internados.
RECURSO NEGADO - atualização em 1º de setembro de 2010
A juíza Maria de Lourdes Simas Porto negou nesta quarta (1) recurso solicitado pelo advogado da família da menina estuprada. O Tribunal de Justiça do Estado está analisado o caso e já pediu explicação à juíza porque que ela não colheu o depoimento da vítima.
Com informação do Correio do Povo.
> Caso do envolvimento do jovem Sirotsky em estupro.
Comentários
O judiciário se mostrou mais uma vez vendido, influenciado. Esse menores merecem uma reprimenda severa na forma da lei dos menores - 3 anos de internação, pela perversidade, sadismo, e descompromisso com a dignidade das pessoas.
O TJ deve mostrar que o Brasil é uma República Democrática, e que o poder judiciário efetivamente é um PODER aplicando a lei sobre esses perversos menores !!! Cadeia já, melhor dizendo: internação já !!
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