
Foi uma internação de emergência. A moça sentia dores no abdômen.
Normalmente, a retirada de cálculo renal é uma cirurgia simples. O paciente fica dois ou três dias internado. Quando o cálculo é submetido a ondas de choques (um procedimento não invasivo), a alta sai no mesmo dia.
Mas Rita ficou hospitalizada 75 dias e, quando foi liberada, tinha perdido a fala e os movimentos dos braços e das pernas. Agora, ela só se alimenta com líquido por meio de seringa.
O hospital informou que a moça foi vítima de uma infecção generalizada, mas resistiu em liberar o prontuário da internação para que a família procurasse a avaliação de especialistas de outros hospitais. Inalécia de Oliveira, 36, mãe de Rita, disse que só tinha acesso aos exames de sangue e urina.
Ela teve de pedir ajuda ao Ministério Público para conseguiu uma cópia do prontuário e se surpreendeu com o seu volume: 800 páginas.
O hospital disse estar apurando – ainda – o que houve e só se manifestará antes de chegar a uma conclusão se receber uma notificação da justiça.
Com informação da Folha.com.
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