Se alguém resolvesse comer somente os alimentos anunciados na tv, estaria ingerindo açúcar 25 vezes a mais do que o recomendado pelos nutricionistas. Em relação à gordura, a proporção seria de 20 vezes. É o que revela estudo publicado no Journal of American Dietetic Association.
O estudo constatou um grande desequilíbrio no “regime” da tv: há insuficiência de alimentos como frutas, legumes e leite, e abundância daqueles cujo excesso causa doenças crônicas.
Tal disparate não ocorre em outros veículos de comunicação, de acordo com Michael Mink, professor da Universidade Armstrong Antlantic (Geórgia, EUA) e autor da pesquisa.
Mink e sua equipe gravaram 96 horas da programação de maior audiência da tv americana. Nenhum dos 116 anúncios veiculados por serviços públicos fez referência à importância do consumo de alimentos saudáveis. Para Mink, isso mostra o poder do lobby da indústria alimentícia e o descaso governamental em uma importante questão de saúde pública.
O pesquisador defende a restrição na tv dos anúncios dos alimentos mais danosos à saúde, a exemplo do que já ocorre em alguns países europeus.
No Brasil, o que o governo de algumas cidades conseguiu até agora foi proibir a venda de salgadinhos em cantinas escolares.
> 89,9 milhões de brasileiros estão com excesso de peso. (junho de 2010)
> Mais sobre alimentos não saudáveis e obesidade.
O estudo constatou um grande desequilíbrio no “regime” da tv: há insuficiência de alimentos como frutas, legumes e leite, e abundância daqueles cujo excesso causa doenças crônicas.
Tal disparate não ocorre em outros veículos de comunicação, de acordo com Michael Mink, professor da Universidade Armstrong Antlantic (Geórgia, EUA) e autor da pesquisa.
Mink e sua equipe gravaram 96 horas da programação de maior audiência da tv americana. Nenhum dos 116 anúncios veiculados por serviços públicos fez referência à importância do consumo de alimentos saudáveis. Para Mink, isso mostra o poder do lobby da indústria alimentícia e o descaso governamental em uma importante questão de saúde pública.
O pesquisador defende a restrição na tv dos anúncios dos alimentos mais danosos à saúde, a exemplo do que já ocorre em alguns países europeus.
No Brasil, o que o governo de algumas cidades conseguiu até agora foi proibir a venda de salgadinhos em cantinas escolares.
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