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Família é mais pedófila que padre, afirma cardeal

Dom Geraldo Majella Agnelo
Para cardeal, há campanha
para desacreditar Igreja
O cardeal Geraldo Majella Agnelo (foto), arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, disse ontem que as notícias em todo o mundo sobre abuso de crianças e adolescentes por sacerdotes fazem parte de “uma campanha para desacreditar a igreja”.

Ele afirmou que a pedofilia ocorre com mais frequência dentro da família e, no entanto, não obtém tanta cobertura da imprensa.

"Os casos [de abuso] não chegam a 1% dos 400 mil sacerdotes que existem no mundo. É uma abrangência baixa, pois dentro da própria família isso aumenta para mais de 10%. Outras categorias têm muito mais", disse.

Ele não citou a origem de suas informações.

Para o cardeal, a causa da campanha contra a igreja seria o fato de as pessoas se sentirem incomodadas com a pregação do Evangelho, que questiona o “comportamento da sociedade”.

"A vida cristã não é uma vida folgada. Ela exige renúncias e deveres."

As declarações de dom Agnelo somam-se a outras de sacerdotes da hierarquia da igreja que têm tentado ultimamente minimizar a gravidade da desenvoltura dos padres pedófilos.

No começo do mês, dom Dadeus Grings, arcebispo de Porto Alegre (RS), disse que há entre médicos, professores e empresários mais pedófilos do que entre padres. Depois, dom Angélico Sândalo Bernardo, bispo emérito de Blumenau (SC), afirmou que “tocar numa criança é diferente de tocar num adolescente.”

A orientação para esse tipo de defesa foi dada pelo Vaticano. Um exemplo é fornecido pelo arcebispo Silvano Tomasi, representante do Vaticano nas Nações Unidas.

Em outubro do ano passado, Tomasi disse que “não se deve falar em pedofilia, mas de padres homossexuais atraídos por adolescentes”.

Com Agência Estado.

'Vítima adquire a pecha de comida de padre’, diz presidente do TJ-SP.
maio de 2010

Comentários

Anônimo disse…
Que a maioria dos casos de pedofilia está na própria família, dentro de casa, não há dúvida, mas é principalmente por um fator de confiança e locacional. Além do que, toda criança convive com adultos, mas nem todos são padres! O que é bizarro é a Igreja ficar tentando tirar o corpo fora, tentando desviar a atenção, minimizar as polêmicas. Já é tarde pra tentarem varrer pra debaixo dos panos e sinceramente, é bom mesmo que eles se enrolem cada vez mais, pra ver se o povo aprende que não se deve confiar em religião alguma.
Agora, a pedofilia só tem uma cura. Tratamento pros pedófilos e, PRINCIPALMENTE educação sexual para as crianças. Mas uma educação sexual de verdade, e desde bem jovens. A criança tem que conhecer seu corpo e o corpo do sexo oposto. A maioria são abusadas na inocencia. Se soubessem o que estava se passando, seriam capazes de denunciar. Como já comentei em outra notícia, um grupo de meninos prestes a serem abusados por um pedófilo foram salvos por que um dos meninos saiu com a desculpa de trazer mais amiguinhos, mas voltou é com a polícia. Os índios andam pelados e isso nunca traumatizou nenhum dos curumins. Por que as crianças da cidade não podem conhecer como é um corpo nu? Por que não podem saber o que pedófilos podem tentar, as desculpas que dão, o comportamento deles? A geração passada foi criada na base dos contos de fada e está nessa merda hoje. Já é hora de parar de fantasia e começar a falar a verdade pras crianças. Não há nada de errado em ensinar verdades, obviamente que preparada pra capacidade de entendimento deles, mas já passou da hora de agir
Anônimo disse…
Se a Igreja aposentar esses padres esclerosados,que tentam justificar crimes hediondos com declarações evasivas,restarão os pedofilos,que a meu ver deveriam ser tratados aos costumes da Inquisição.Se levarmos em consideração que muitos dos esclerosados tambem são pedofilos,acho que sobrariam muito poucos ...
Anônimo disse…
Esse indivíduo deveria ser preso em flagrante delito(injúria, Art. 140 do Código Penal) por degradar a imagem de profissionais e da família brasileira na qualidade de instituição social.

Ele, um imoral decrépito e patético, perdeu uma boa oportunidade de calar-se diante da insustentável crise MORAL da igreja.

O que se pode esperar de uma instituição que oculta-se sob o véu da Inquisição, das Cruzadas e do abuso sexual de crianças e adolescentes?
Anônimo disse…
Haja incrédulos, Hipócritas PROTESTANTES.

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