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Irmão do papa Bento 16: ‘Eu também bati nas crianças’


“[...] devo admitir que muitas vezes eu ficava depressivo e distribuía tapas [nos meninos do coro], mesmo sabendo que depois eu me sentiria com a consciência pesada por ter feito isso.” Essa afirmação foi feita pelo padre Georg Ratzinzer, 86, irmão mais velho do papa Bento 16, em entrevista ao jornal católico bávaro Passauer Neue Presse.

Ratzinzer foi por trinta anos o responsável pelo coral de meninos de um internato da diocese de Regensburg, na Alemanha.

O irmão do papa já tinha dito que não sabia que sacerdotes abusavam sexualmente dos meninos, o que soa estranho considerando o longo tempo em que esteve na direção do Coro dos Pardais do Duomo.


O que ele admitiu, na entrevista, foi que tinha conhecimento das surras que os meninos levavam do reitor do internato. “Ele dava bofetadas muito violentas e também fazia isso por motivos muito fúteis.”

Ratzinzer disse que nada pôde fazer para poupar as crianças da violência porque não tinha nenhuma influência na administração do internato.

Ou seja, tirou o corpo fora.

Ele revelou apenas a primeira letra do nome do reitor: M.

Sabine Leutheusser-Schnarrenberb, ministra da Justiça da Alemanha, acusou a Igreja Católica de levantar um muro de silêncio em relação às agressões e aos abusos sexuais cometidos pelos seus sacerdotes. O que, segundo ela, impediu a investigações de muitos casos cuja parte deles só agora veio à tona.

A declaração da ministra demonstra o quanto tem sido tenso o relacionamento da igreja com as autoridades da Alemanha, país de origem de Bento 16.

Violência em nome de Deus

Com informações do jornal La Repubblica e agências internacionais.



547 crianças de coro católico foram abusadas, diz relatório


Comentários

Anônimo disse…
Que vergonha em Sua Santidade? Um irmão que além de obrigar as pobres criancinhas a cantar de graça ainda baixava o cacête nelas (Nos dois sentidos, claro!!!)
Anônimo disse…
Anônimo, não confunda as coisas e nem o público que lê esse Blog: Sobre o irmão do Papa não recaem suspeitas e sequer há acusações acerca de abuso sexual. O abuso sexual cometido contra os integrantes do coro é de responsabilidade de outros dois religiosos, um deles, o diretor da escola!, que todos sabiam ser um grandissíssimo e desgraçado pederasta. O irmão do Papa dava bofetadas nos meninos, pois a forma de educar, na época (40 anos atrás)subentendia esse tipo de violência como sendo algo normal e corriqueiro. Como, nos dias atuais, isso é considerado apenas e tão somente violência pura, e tais agressões e humilhações não são mais socialmente toleradas, o irmão do Papa, aproveitandoa "onda", veia público se desculpar por seu comportamento deplorável.

O que não se pode aceitar é que o irmão do Papa nunca tenha ouvido falar do abuso sexual contra seus alunos, pois, como todos sabem em Regensburg, pelo menos o duretor da escola, repito, era um conhecido pederasta.

Sabe, é essa inaceitável cultura católica de fazer vista grossa, de tolerar, de se aproveitar das coisas de "exercício do perdão" como justificativa para trasnferir CRI-MI-NO-SOS para outras paróquias sem informar a polícia...

A sociedade alemã está fazendo muita pressão, a coisa está feia e isso é BOM para a Igreja! EXIGIMOS transparência! EXIGIMOS PADRES PEDÓFILOS na CADEIA, isso é caso de POLÍCIA! A socieade alemã está fazendo pressão sobre o Papa, para que todo criminoso sexual seja tratado como tal, que seja denunciado às autoridades "mundanas", BANIDO da Igreja, EXPULSO, EXCOMUNGADO!
Concí Sales disse…
Não acredito que trate-se apenas de VISTA GROSSA, a instituição romano-papista SEMPRE administrou orfanatos e internatos onde, USEIROS E VEZEIROS, proliferam pedófilos, uma minoria, o que é plausível, mas quanto a EFEBOFILIA e PEDERASTIA, são quase majoritárias. O confinamento de meninos e rapazes separados do sexo oposto e confiados a homens reprimidos da natural e livre sexualidade, só pode mesmo descambar na válvula de escape dessas relações homoeróticas.

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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