
Ou seja, os idosos (pessoas com mais de 60 anos) bebem tanto quanto os demais brasileiros, diferentemente do que ocorre em países desenvolvidos, onde, de maneira geral, a população diminui o consumo do álcool a partir dos 50 anos.
O alcoolismo, assim, tem um efeito devastador na qualidade de vida dos idosos brasileiros.
Por exemplo: uma pesquisa, também da USP, revela que os idosos que bebem estão sujeitos ao desenvolvimento de doenças cognitivas, como o Mal de Alzheimer, até oito vezes mais em relação às demais pessoas da mesma faixa etária.
Por enquanto não há nenhuma perspectiva de haver uma retração no número de idosos alcoólatras.
É por um motivo muito simples: no Brasil, o consumo do álcool começa muito cedo, já na adolescência.
Uma pesquisa apresenta um dado novo: as meninas estão bebendo mais do que os meninos. Muitas dessas jovens vão compor no futuro a estatística dos idosos dependentes do álcool.
É um círculo, que se alarga cada vez mais.
> Qualidade de vida do idoso. > Casos de alcoolismo.
> Informações sobre o mal de Alzheimer.
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