Pular para o conteúdo principal

Correspondência da Drogasil a um cliente: 'Você é gay'

Drogasil

Alexandre Faour contou à Justiça que no prédio onde mora foi a maior gozação: ele recebeu uma correspondência da Drogasil em cujo envelope estava escrito que era homossexual.

Dentro do envelope havia um cartão de desconto onde repetia: ‘Alexandre, você é um gay’.

Dias antes, quando lhe foi oferecido o cartão, Faour teve um desentendimento com um funcionário de uma loja da rede de farmácias. 

Quando passava seus dados cadastrais, Faour se irritou porque o funcionário não estava prestando atenção. Houve um bate-boca. E o funcionário teria aproveitado a correspondência para dar um troco.

Faour recorreu à Justiça, e a 20ª Câmara Cível do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio condenou a Drogasil a pagar a indenização de R$ 7.000 por danos morais.

O desembargador Agostinho Teixeira, relator do processo, considerou que tal quantia é o suficiente para compensar o constrangimento.

As informações são do site do TJ. A Drogasil não se manifestou sobre a decisão.

> Casos de defesa do consumidor.

> Casos de homofobia.

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Historiador católico critica Dawkins por usar o 'cristianismo cultural' para deter o Islã

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Jesus não é mencionado por nenhum escritor de sua época, diz historiador

Após décadas desestruturando famílias, TJs agora querem aproximação com desassociados

Pastor Lucinho organiza milícia para atacar festa de umbanda

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça

Misterioso cantor de trilha de novela é filho de Edir Macedo

Associação britânica cassa terapeuta de 'cura' de gay

Lesley foi penalizada por ter imposto a sua crença A Associação Britânica de Conselheiros e Psicoterapeutas (BACP, na sigla em inglês) descredenciou a terapeuta cristã Lesley Pilkington (foto) por tentativa de "cura" de um homossexual. Em 2009, o jornalista Patrick Strudwick (na foto abaixo)  a denunciou à BACP por não respeitar a sua sexualidade e impor a sua crença cristã. Como prova, o jornalista apresentou as gravações (feitas sem que a terapeuta soubesse) das duas sessões que tivera com Lesley. No The Telegraph , ele escreveu como tinha sido a abordagem, em uma reportagem que recebeu prêmio. Em sua defesa, Lesley disse em depoimento à associação em 2010 que tinha sido procurada por Strudwick para tentar mudar o seu estilo de vida homossexual. Segundo a terapeuta, o jornalista sabia que ela usava “métodos cristãos”. BACP emitiu naquele ano parecer de que a profissional tinha feito “diagnósticos prematuros e irresponsáveis” e que não respeitou o “sistema