O juiz Mário Galbertti, da 33ª Vara Cível de São Paulo, condenou a Catho a indenizar a concorrente Gelre em R$ 13.623.950,00 por furto de currículos via internet. Cabe recurso.
Perícia feita em computadores da Catho descobriu que seus funcionários desenvolveram programas como ‘rouba.phtml”, “rouba.php”, “rouba2.php” e “pesquisar.php” para, por intermédio do site da Gelre, fazer download do banco de dados – de acesso restrito – da concorrente.
Os funcionários recebiam bônus pela quantidade de currículos furtados, conforme troca de e-mails entre eles em abril de 2001. “Os próprios funcionários da Catho se auto intitulavam nos e-mails como “hacker” ou “craker”, afirmando que sua função era roubar currículo”, escreveu o juiz na sentença.
Pelo menos 272.479 currículos teriam sido furtados.
Galbertti fixou o valor da indenização com base na mensalidade de R$ 50 que a Catho cobra de candidatos à vaga de trabalho por currículo inserido em seus arquivos para consulta pelas empresas. Na Gelre, o cadastro de currículo é gratuito.
A Catho também teria furtado o banco de dados da concorrente Curriculum, de acordo com outro processo judicial em tramitação.
Com 3,8 milhões de cadastros, a Catho é a maior empresa do país de recrutamento profissional. Ela alega não ter praticado nenhuma ilegalidade.
Em 2008, um ex-funcionário acusou-a pela divulgação de empregos inexistentes. Em novembro daquele ano, a empresa teve de se comprometer formalmente com o Ministério Público de São Paulo a anunciar vagas que comprovadamente existem.
> Íntegra da condenação do juiz.
> MP obriga Catho a anunciar só empregos existentes. (novembro de 2008)
Perícia feita em computadores da Catho descobriu que seus funcionários desenvolveram programas como ‘rouba.phtml”, “rouba.php”, “rouba2.php” e “pesquisar.php” para, por intermédio do site da Gelre, fazer download do banco de dados – de acesso restrito – da concorrente.
Os funcionários recebiam bônus pela quantidade de currículos furtados, conforme troca de e-mails entre eles em abril de 2001. “Os próprios funcionários da Catho se auto intitulavam nos e-mails como “hacker” ou “craker”, afirmando que sua função era roubar currículo”, escreveu o juiz na sentença.
Pelo menos 272.479 currículos teriam sido furtados.
Galbertti fixou o valor da indenização com base na mensalidade de R$ 50 que a Catho cobra de candidatos à vaga de trabalho por currículo inserido em seus arquivos para consulta pelas empresas. Na Gelre, o cadastro de currículo é gratuito.
A Catho também teria furtado o banco de dados da concorrente Curriculum, de acordo com outro processo judicial em tramitação.
Com 3,8 milhões de cadastros, a Catho é a maior empresa do país de recrutamento profissional. Ela alega não ter praticado nenhuma ilegalidade.
Em 2008, um ex-funcionário acusou-a pela divulgação de empregos inexistentes. Em novembro daquele ano, a empresa teve de se comprometer formalmente com o Ministério Público de São Paulo a anunciar vagas que comprovadamente existem.
> Íntegra da condenação do juiz.
> MP obriga Catho a anunciar só empregos existentes. (novembro de 2008)
Comentários
bakiomagoassistente@hotmail.com
Na época, a Catho estava lançando um sistema pago para empresas chamado PS3, que consistia numa base gigantesca de informações curriculares que as empresas poderiam (na verdade teriam de) assinar para buscar candidatos e fazer seleção. Isso na cabeça dos pretensos executivos da Catho se transformaria em fonte de receita....
E também porque com novos currículos ainda não spameados a Catho poderia massacrar estes emails com propagandas martelando a diretriz "assine a Catho". Tanto é que 272 mil curriculos da Gelre assinaram a Catho.
Certo ? ;)
Google e todos os sites de busca fazem isso bilhões de vezes por dia.
É lamentavel que os programadores envolvidos nomearam seus scripts "rouba", mas isso não é crime e, certamente, não é invasão de banco de dados.
Catho ganhará no recurso.
A Catho usou e abusou desta linha de conduta.
Cobrar do candidato para poder concorrer as vagas é uma forma nojenta e asquerosa de obter lucro, pois mesmo permitida é eticamente absurda.
A Gelre obtém lucro de uma forma correta, cobrando de quem realmente pode pagar pelo serviço, e em nenhum momento cometeu o erro da concorrente de cobrar de gente muitas vezes desesperadas e sem recursos.
A Gelre deveria receber muito mais pelos serviços prestado para a comunidade, entre eles com os portadores de deficiência física
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