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Pastor americano pega 175 anos de prisão por pedofilia

Tony-Alamo

O pregador evangélico Tony Alamo (foto), 74, foi condenado nesta sexta (24) a 175 anos de prisão nos Estados Unidos pela prática de pedofilia. Ele se tornou conhecido por fazer pregações preferencialmente em ruas e praças movimentadas.

Ele também terá de pagar multas de US$ 250 mil (cerca de R$ 474 mil) – quantia que nada representa para a igreja milionária de Alamo.

Aos jornalistas, ele disse que é mais um profeta punido por pregar o Evangelho.

A condenação foi anunciada na presença do pastor e de cinco de suas vítimas. Uma delas teve de ser “casar” com ele quando tinha oito anos.

Os advogados do pastor informaram que vão recorrer da condenação. As informações são da AP.

> Preso pastor que engravidou duas jovens 'escolhidas por Deus'
julho de 2010

> Casos de pastores evangélicos pedófilos.

Comentários

Anônimo disse…
Pastores evagélicos pedófilos? É, ainda bem que não temos isso entre padres católicos... .

E que história é essa de 'pastor evangélico de rua'? Dá pra explicar?
Paulo Lopes disse…
"Pastor evangélico de rua" é aquele que faz pregações preferencialmente nas vias públicas. Como, aliás, existe também no Brasil. O Edir Macedo começou assim. Modifiquei o post para explicitá-lo melhor.
Anônimo disse…
padres pedófilos? Existe não né? O cão atua nos dois lado é só abrir a porta deixar ele entrar que ele ´faz o estrago.
Sven disse…
E depois os protestantes sentem-se com MORAL para falar da Igreja Católica...
Anônimo disse…
mais um estelionatário que não se contém na ganância habitual mais que recompensada pelos fanáticos, e resolve extrapolar adentrando na compulsividade sexual...o que prova mais uma vez que marx estava certo: religião é um entorpecente poderoso; e ao que parece, afrodisíaco também.
Anônimo disse…
Por causa disso aí que o evangelho de Cristo fica manchado na sociedade...
Anônimo disse…
Pioneiro

O pastor Rex Humbard conseguia reunir multidões nos estádios e auditórios. Sua função era pregar, gritar, chorar e arrecadar dinheiro, é claro.

Humbard foi o primeiro a deixar sua marca na TV brasileira.
Seu apogeu foi marcado em 1982 quando colocou 180 mil pessoas dentro do Maracanã, no Rio.
Rex Humbard também ficou famoso por ter sido o pastor de Elvis Presley em seus últimos anos de vida e juntamente com o reverendo C. W. Bedley dirigiu a cerimônia fúnebre do cantor.

Foi Humbard que trouxe a benção do copo d'água a distância. Usada num dos programas da Record, em que um pastor abençoa o copo com água de todos os telespectadores.

http://www.canaldaimprensa.com.br/canalant/nostalgia/vint2/nostalgia1.htm
Anônimo disse…
Sucessores

O principal dele era Jimmy Swaggart, o showman da fé. Ele seria o sucessor natural de outra figura do televangelismo, o pastor batista Billy Graham, que viajou o mundo fazendo seus programas religiosos e se consagrando uma mega-estrela deste segmento.

Swaggart, além de pregar, cantava, chorava, gesticulava e fazia suas interpretações diante das câmeras. Quando Swaggart esteve no Maracanã, em 1987, teve direito a limusine, batedores, camarim, plumas e paetês. Um verdadeiro astro hollywoodiano.

Ele era pastor da Assembléia de Deus em Baton Rouge, Chicago. Sua pregação, carregada de apelo emocional, transmitia a ideologia norte-americana. Além de pregar contra o comunismo, Swaggart financiou a campanha contra o governo sandinista da Nicarágua.
Anônimo disse…
Basil

O televangelismo foi o precursor do surgimento de uma igreja que em 1977 surgiu para revolucionar tudo o que existia na TV.

Começando no subúrbio do Rio, o bispo Edir Macedo Bezerra passou a ocupar os horários das rádios e televisores do País. Algum tempo depois, a Igreja Universal do Reino de Deus comprou um canal na TV aberta e passou a concorrer com as grandes emissoras.

Assim, a religião televisada se tornou parte da indústria cultural. A mensagem é tão mastigada e pronta que não permite uma mínima reflexão. Assim, as igrejas começaram a trabalhar como uma empresa. E como a indústria cultural faz da cultura, transformou a religião em um bem que se vende para a obtenção de lucro.

Dados históricos baseados na reportagem "Você se lembra deles?", da revista Eclésia (março/03), na matéria "Erguei as mãos", da revista eletrônica Telecentro, e no artigo "Os discursos alternativos", de Luiz Roberto Benedetti, na revista Comunicarte
Ana Paula Ramos
Anônimo disse…
Chega a me dar nó no estômago pensar que pessoas tenham tão pouco discernimento crítico, a ponto de continuarem a se enganarem com um deus tão absurdamente impotente. Caramba, é so raciocinar um pouquinho sendo hoenesto consigo mesmo. Mas preferem se enganarem mais uma vez, sempre e sempre!
Anônimo disse…
Existem muitos casos de pastores pedofilos e muitos casos não são divulgados como é divulgada na Igreja Católica e se fosse feito uma pesquisa sobre pastores pédofilos e padres pédolifos a quantidade de pastores pédofilos é mil vezes mais que os padres.

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