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Sílvio Barbato, vítima do voo AF 447

Silvio-Barbato Silvio Barbato (foto), 50, era maestro. Ele era Diretor Musical da Sala Palestrina de Roma. Por 12 anos, até 2006, trabalhou no Teatro Nacional. Ele morava no Rio e estava indo para uma apresentação a Ucrânia. Estava preparando uma turnê de concertos por cidades brasileiras em homenagem ao compositor Cláudio Santoro.

Em seu profile no Orkut, o seu amigo Licio escreveu: "Sílvio, você viveu bem, curtiu a vida, teve dois lindos filhos -- um casal, viveu o amor, realizou carreira de maestro em palcos internacionais, enfim, foi um talento e tanto nesta vida: sua ópera "O Cientista" saiu do papel e foi aos palcos brasileiros regida pro você mesmo, numa prova de sua musicalidade e competência".

A violinista Antonella Pareschi, 33, companheira do maestro, disse à Folha que tem chorado muito e não consegue se alimentar. “A gente se falava de dez em dez minutos. Nossa conta de celular era absurda, porque a gente nunca abriu mão desse contato. Toda vez que o telefone toca eu tenho a sensação de que é ele me ligando de uma ilha." 

CORPO - atualização em 4 de maio de 2011

O corpo de Barbato é um dos que não foram encontrados, e a Antonella Pareschi (foto) afirmou que gostaria que ele permanecesse assim.

À revista Época, ela disse: "Não gostei quando li que alguns corpos estavam sendo encontrados e que, por causa da baixa temperatura da água, estavam preservados. Temi que encontrassem o Silvio. Até porque ele sempre repetia que detestava enterro, velório, esse tipo de cerimônia. Às vezes ele dizia que preferia até não ficar velho, cheio de doenças. Preferia “sumir”. Acho que de certa forma ele conseguiu. Continuo desejando que nunca encontrem o corpo dele. Ainda vivo essa ansiedade a cada vez que há novas descobertas".

> Vítimas brasileiras.   > Mais sobre o voo.


Comentários

MILTON OLIVEIRA disse…
Foi com tristeza que recebi a noticia de que o Silvio Barbato estava no voo AF 447 da Air France. Silvio Barbato era uma dessas pessoas que fazem a diferença na cultura de uma cidade. Ele dirigiu a orquestra na a unica apresentação a céu aberto da ópera Carmem (de Bizet) em Brasília - DF na Torre de TV com um público estimado em 80.000 pessoas. Eu participei daquela festa como ator e pude ver a dedicação e o empenho que o maestro dedicou para levar para o povo uma obra que é considerada Arte para a elite. Silvio Barbato provou que não. Brasília, o Brasil e o mundo, se confirmadas as notícias, perdem um grande artista.

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