
Naquele domingo (1), o assessor jurídico João Marcelo Calaça, 37, teve um aborrecimento: ele se apresentou ao Galeão, no Rio, para embarcar rumo a Paris com seu amigo Thomas Blair, um intercambista americano, e foi avisado de que o seu passaporte estava vencido desde março.
Calaça faz mestrado na Espanha e estava de férias. Aquela seria a sua quarta viagem aérea este ano. Nunca teve medo de avião, disse ao Uol.
Blair estava com o passaporte em dia, mas em solidariedade a Calaça, desistiu de seguir sozinho para a Paris.
Na segunda-feira, os dois foram surpreendidos com a notícia de que o avião do voo para o qual tinham comprado passagem sumira no Atlântico.
Calaça disse que sente profundamente alegre por não ter embarcado, mas também tristeza pela morte de tantas pessoas.
Blair, falou: “Por causa de Marcelo, eu me salvei”.
> Pessoas que deixaram de embarcar no voo 447 da Air France.
> Vítimas brasileiras.
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