Vende-se. Mas ninguém quer o apartamento onde morreu Isabella

Imóvel fica em um bairro tranquilo de classe média, mas endereço se tornou em uma maldição para negócio

Há pessoas que passam a pé ou de carro pela rua Santa Leocádia, Vila Mazzei, na zona norte de São Paulo, e param diante do Edifício London.

Elas olham para o sexto andar – algumas tiram fotos. E vão embora para contar à família e amigos que viram a fachada do apartamento número de 62, de onde, pela janela, foi jogada Isabella, 5, no dia 29 de março de 2008.

Alexandre Nardoni, o pai de Isabella, ganhou apartamento de seu pai, o Antônio. Alexandre e Anna Jatobá, a madrasta, e seus dois filhos tinham se mudado para lá havia pouco tempo.

O endereço agora de Alexandre e Ana fica em Tremembé (SP), cada um em uma prisão. Eles foram apontados pelo Ministério Público como os únicos suspeitos de terem matado a menina.

O apartamento 62 é novo e localiza-se em um tranquilo bairro de classe média da agitada São Paulo. Mas ninguém quer saber de comprá-lo.

Moradores do edifício falaram à imprensa que Antônio Nardoni baixou o preço de R$ 200 mil para R$ 150 mil, quase uma pechincha, mas os interessados, quando ficam sabendo pelos corretores que se trata do “apartamento da morte de Isabella”, descartam a possibilidade de negócio.

“É uma maldição”, publicou um jornal.

> Com informações de jornais e TVs e outras fontes.

• Justiça proíbe livro que atribui a morte de Isabella a um pedófilo

• Casal teve “ferrenha briga” antes da morte de Isabella

• Caso Isabela.