A seis dias de o assassinato de Isabella, 5, completar um ano, a Justiça de São Paulo confirmou por unanimidade nesta terça (24) que Alexandre Nardoni, o pai da menina, e Ana Carolina Jatobá (foto), a madrasta, serão levados a júri popular sob a acusação de serem os autores do crime.
Não existe alternativa, disse o desembargador Luís Clares de Mello. “É o único e inevitável caminho.”
Os advogados do casal tinham entrado com recurso para que fosse anulada sentença de primeira instância que determina um julgamento por um júri popular. Eles reafirmaram a tese de que um estranho invadiu o apartamento do casal e matou a menina.
O advogado Marco Pólo Levorin disse hoje aos desembargadores que os réus não devem ser julgados por pessoas comuns porque, segundo ele, as provas levantadas pela polícia são frágeis. Ele citou como exemplo a conclusão dos peritos de que Ana esganou Isabella antes de o Alexandre jogá-la pela janela do 6º andar do seu apartamento.
A promotora de Justiça Sandra Jardim rebateu os argumentos com a afirmação de que existe “materialidade” mais do que suficiente para levar os réus a um júri popular.
Resumiu: “O cadáver diz que a ela [Isabella] morreu, se foi por politraumatismo ou afixia, é apenas um mérito causal”.
Os advogados podem recorrer da decisão do Tribunal, mas isso não impede que seja marcada uma data para o júri popular.
Na expectativa do Ministério Público, o julgamento dera ocorrer ao final deste ano ou no começo do próximo.
Comentários
Se o casal Nardoni é culpado, deve ser julgado e condenado.
É preciso acabar com o linchamento moral da mídia, que em nome da liberdade de imprensa, leva as pessoas a condenarem antecipadamente.
Será que o casal já não entrará no juri condenado? Qual o jurado julgará imparcialmente?
Um estranho, aliás, que ninguém viu.
Vanessa: se quer mesmo ajudar o casal Nardoni, você deveria localizar esse misterioso assassino.
Seria o Flash, o personagem mais rápido dos quadrinhos?
Comece seguindo esta pista.
Postar um comentário