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Família do monstro incestuoso pode ser cúmplice, diz advogado

fritzl
Elisabeth, Fritzl e o cativero
Do portal Terra

Os crimes cometidos pelo austríaco Josef Fritzl, o monstro incestuoso, contra sua filha Elisabeth, mantida em cativeiro como escrava sexual por 24 anos, podem ter mais desdobramentos nos próximos dias.

Ontem, um advogado alemão declarou que pretende entrar com pedido para que sejam investigados ao menos a esposa e o filho mais velho de criminoso condenado à prisão perpétua, informa o jornal Kurier nesta sexta.

Klaus Ulrich Groth, advogado da cidade de Duisburg, suspeita que a família seja cúmplice nos crimes. Ele pedirá também que vizinhos e ex-inquilinos do prédio sejam ouvidos.

Groth pretende encaminhar à Alta Procuradoria de Viena um pedido para que novos testes sejam feitos no porão onde Elisabeth criou três dos sete filhos que teve com o pai.

Segundo ele, “em uma casa em que há crianças, inquilinos e empregadas, um porão como aquele acabaria, cedo ou tarde, sendo descoberto”.

São dois os principais pontos levantados pelo advogado. Um deles se refere ao barulho que Elisabeth e os filhos faziam em baixo da casa. Enquanto esteve presa, ela deu a luz a todas as crianças, supostamente sozinha e sem auxílio médico. O advogado quer saber se o isolamento acústico é suficiente para conter ruídos como os de partos e choros de crianças.

Outra questão se refere aos períodos de férias em que a família passava longe da pequena Amstetten, a oeste de Viena. Groth quer saber se alguém ficou encarregado de levar suprimentos ao porão.

Testemunhas já disseram que viam Josef Fritzl descer praticamente todos os dias ao porão onde manteve a filha presa. Ao menos um inquilino e a cunhada, Christine R., 56 anos, confirmam a rotina do engenheiro aposentado, que dizia estar “desenhando umas máquinas que pretendia vender”.

Outro inquilino, Alfred Dubanovsky, disse à emissora britânica BBC que estranhava os barulhos vindos do porão. Quando perguntou à Fritzl, no entanto, ouviu que os ruídos provinham do sistema de aquecimento do edifício. Cerca de cem inquilinos passaram nos últimos 24 anos pela casa de Josef Fritzl. (Leandro Demori)

> Caso do monstro incestuoso.

Comentários

Anônimo disse…
Olá Paulo, tudo bem?
Siceramente, é bem difícil crer que ninguém da família ou a esposa não suspeitavam de algo. 24 anos, gritos de dor do parto, choro agudo de bebês... Infelizmente, pode ser que a esposa tivesse consciência do fato.
Anônimo disse…
Como você disse, Hybriis, foram 24 anos seguidos. É impossível que nesse tempo todo ninguém tenha desconfiado, principalmente a mulher do monstro. Abs.
Anônimo disse…
Deu na BBC Brasil:

'Fritz' italiano é preso e acusado de violentar filha por 25 anos

A polícia italiana anunciou nesta sexta-feira (27) que prendeu um homem de 64 anos de idade acusado de violentar a própria filha por 25 anos e ainda encorajar o filho a fazer o mesmo.

Segundo a promotoria, a garota, identificada apenas como Laura, tem hoje 34 anos e foi violentada desde os nove anos de idade, quando começou a ser mantida em um quarto sem eletricidade.

Laura teria sido forçada a deixar a escola no início da adolescência, em 1994. Naquele mesmo ano, ela denunciou seu pai à polícia, mas não foi levada a sério.

Segundo as investigações, a garota - que era impedida de deixar a casa da família, em Turim - agora recebe tratamento psicológico.

A imprensa na Itália tem comparado o caso à história do austríacoJoseph Fritzl , condenado na semana passada à prisão perpétua por terestuprado e mantido a própria filha em cativeiro por 24 anos.

A polícia italiana também prendeu o irmão de Laura, acusado de cometer crimes semelhantes.

Encorajado pelo pai, o homem de 41 anos de idade teria estuprado suas quatro filhas, além da irmã Laura. As crianças também estão recebendo ajuda psicológica.

Os dois homens, que trabalham como vendedores ambulantes, recolhendo peças de metal pelas ruas, também são acusados de cometer "atos obscenos" em público, já que alguns dos estupros teriam ocorrido dentro de carros.

A promotoria afirma que o caso é incomum porque a maioria dos outros membros da família - o pai de Laura tem oito filhos e duas filhas - defende o acusado.
Unknown disse…
Já tinha pensado nisso, além do que como que a mulher aceitou 3 crianças deixadas na porta de casa?

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