J.N.S. mora na pacata Ichu, cidade baiana com pouco mais de 6 mil habitantes que fica a 179 km da capital, Salvador. Em 2005, ele era um garoto, tinha 13 anos.
Esse ano é importante para J.N.S. porque na época ocorreu algo que marcou a sua vida. O padre Djalma Brito Mota se prontificou a levá-lo a Feira de Santana para um exame oftalmológico e no caminho o homem de Deus começou a passar as mãos nele, a fazer carícias. Foi só o começo.
No dia seguinte, na casa paroquial, o padre submeteu o garoto e um colega da mesma faixa de idade a abuso sexual e lhes deu R$ 10.
Alertado por denúncias anônimas, o Ministério Público apurou que outras crianças tinham sido violentadas pelo padre. Os coroinhas eram as vítimas mais frequentes.
Essas informações estão nos autos do processo que culminou em novembro de 2007 com a condenação do padre Mota pelo TJ (Tribunal de Justiça) à prisão de dez anos em regime fechado por atentado violento ao pudor e crime de corrupção de menores.
O padre já tinha sido condenado em primeira instância a sete anos de cadeia em regime semiaberto. Ele não se conformou e recorreu ao TJ, mas deve ter se arrependido, porque o Tribunal aumentou a pena para 10 anos e determinou que ele fosse encarcerado em regime fechado.
Mota disse na época ser inocente, considerou-se perseguido por políticos que tinham inveja dele por ser um benfeitor da cidade, por promover obras sociais. Mas, ao ser condenado, fugiu.
Agora, o Mota reapareceu e se entregou à Justiça. Desde terça (17) está no presídio de Serrinha.
Ele deve estar contando com o abrandamento da condenação por bom comportamento.
Comentários
Os padres não são chucros, eles estudam muito e sabem que pedofilia até é considerada por alguns como doença, desvio ou sei lá o que.
Daí deveriam procurar ajuda.
Meu! eles pegam na bíblia todo santo dia... como podem ignorar o que recitam p/ um monte de fieis todos os dias?
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