do Estadão e das agência internacionais
Morreu nesta segunda (9) a italiana Eluana Englaro, 38, que estava em estado vegetativo havia 17 anos. Ela esteve no centro de uma disputa sobre o "direito de morrer". [A foto ao lado ela tirou alguns anos antes de sofrer o acidente de carro que a colocou na cama.]
O governo italiano estava prestes a fazer aprovar uma lei para impedir que o processo de desativação do aparato que mantinha Eluana viva seguisse adiante. A votação do projeto no Senado estava prevista para amanhã.
Por muitos anos o pai de Eluana lutou na Justiça pelo direito de suspender o tratamento da filha, o que obteve no final de 2008. Mas as pressões exercidas pelo governo italiano de centro-direita e pelo Vaticano vinham impedindo que a remoção do suporte de vida de Eluana.
Finalmente, na última semana, uma clínica particular aceitou receber a mulher e executar o procedimento.
A iminência da morte de Eluana precipitou uma comoção política na Itália, com o gabinete de governo encabeçado pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi redigindo um decreto-lei para proibir que pacientes em estado vegetativo sejam privados de água e comida.
O presidente italiano, Giorgio Napolitano, recusou-se a sancionar o decreto, por considerá-lo inconstitucional. Com isso, Berlusconi reescreveu o texto como projeto de lei e submeteu-o ao Parlamento.
> Piora saúde de mulher que faz Itália discutir a eutanásia.
outubro de 2008
> Existe diferença entre eutanásia e deixar morrer.
janeiro de 2009
Morreu nesta segunda (9) a italiana Eluana Englaro, 38, que estava em estado vegetativo havia 17 anos. Ela esteve no centro de uma disputa sobre o "direito de morrer". [A foto ao lado ela tirou alguns anos antes de sofrer o acidente de carro que a colocou na cama.]
O governo italiano estava prestes a fazer aprovar uma lei para impedir que o processo de desativação do aparato que mantinha Eluana viva seguisse adiante. A votação do projeto no Senado estava prevista para amanhã.
Por muitos anos o pai de Eluana lutou na Justiça pelo direito de suspender o tratamento da filha, o que obteve no final de 2008. Mas as pressões exercidas pelo governo italiano de centro-direita e pelo Vaticano vinham impedindo que a remoção do suporte de vida de Eluana.
Finalmente, na última semana, uma clínica particular aceitou receber a mulher e executar o procedimento.
A iminência da morte de Eluana precipitou uma comoção política na Itália, com o gabinete de governo encabeçado pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi redigindo um decreto-lei para proibir que pacientes em estado vegetativo sejam privados de água e comida.
O presidente italiano, Giorgio Napolitano, recusou-se a sancionar o decreto, por considerá-lo inconstitucional. Com isso, Berlusconi reescreveu o texto como projeto de lei e submeteu-o ao Parlamento.
> Piora saúde de mulher que faz Itália discutir a eutanásia.
outubro de 2008
> Existe diferença entre eutanásia e deixar morrer.
janeiro de 2009
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