A jovem Jéssica Gomes Vaz ia morrer: ela tinha sofrido um acidente que lhe queimou 60% do corpo, principalmente nas regiões da face, orelhas, pescoço, tronco, braços e pernas. Inconsciente, a moça foi internada em um hospital de Goiânia (GO) especializado em socorrer vítimas de queimadura.
Em casos como o da Jéssica, a transfusão de sangue é a única chance de salvação. Mas a família dela é da Testemunhas de Jeová, a seita que defende a estupidez de que Deus é contra esse procedimento da ciência médica.
A moça estava agonizando, mas familiares dela não deram autorização para a transfusão.
A direção do hospital recorreu à Promotoria Pública e esta acionou a Justiça para que a moça fosse tratada. No dia 7, a juíza Patrícia de Morais deferiu liminar autorizando o tratamento. Por conta disso, Jessica sobreviveu.
Dias antes, na mesma Goiânia, Joaquim Raimundo Neto, 23, passou pelo mesmo drama, mas, nesse caso, a estupidez venceu.
O rapaz precisava de uma transfusão urgente para ser submetido a um transplante de medula, que lhe podia salvar de uma leucemia mielóida aguda. Mas ele e sua mãe e outros fiéis da Testemunhas de Jeová impediram a transfusão. Joaquim morreu uma semana depois de ter sido retirado do hospital pela sua mãe.
Se Jéssica estivesse consciente poderia se recusar à transfusão. O hospital até poderia recorrer ao Ministério Público, mas ficaria mais difícil obter a liminar.
O promotor público Cassius Marcellus disse que a “livre vontade e consciente do paciente é inquebrantável”. Mas como Jéssica estava inconsciente, a decisão coube à Justiça, independente da crença de familiares dela.
A juíza Patrícia em sua sentença argumentou que, embora o direito à crença esteja previsto na Constituição, “a ninguém é dado o direito de dispor da vida, de modo que o direito à liberdade religiosa não pode sobrepor ao direito à vida, constituindo dever de todos preservá-la.”
Em casos como o da Jéssica, a transfusão de sangue é a única chance de salvação. Mas a família dela é da Testemunhas de Jeová, a seita que defende a estupidez de que Deus é contra esse procedimento da ciência médica.
A moça estava agonizando, mas familiares dela não deram autorização para a transfusão.
A direção do hospital recorreu à Promotoria Pública e esta acionou a Justiça para que a moça fosse tratada. No dia 7, a juíza Patrícia de Morais deferiu liminar autorizando o tratamento. Por conta disso, Jessica sobreviveu.
Dias antes, na mesma Goiânia, Joaquim Raimundo Neto, 23, passou pelo mesmo drama, mas, nesse caso, a estupidez venceu.
O rapaz precisava de uma transfusão urgente para ser submetido a um transplante de medula, que lhe podia salvar de uma leucemia mielóida aguda. Mas ele e sua mãe e outros fiéis da Testemunhas de Jeová impediram a transfusão. Joaquim morreu uma semana depois de ter sido retirado do hospital pela sua mãe.
Se Jéssica estivesse consciente poderia se recusar à transfusão. O hospital até poderia recorrer ao Ministério Público, mas ficaria mais difícil obter a liminar.
O promotor público Cassius Marcellus disse que a “livre vontade e consciente do paciente é inquebrantável”. Mas como Jéssica estava inconsciente, a decisão coube à Justiça, independente da crença de familiares dela.
A juíza Patrícia em sua sentença argumentou que, embora o direito à crença esteja previsto na Constituição, “a ninguém é dado o direito de dispor da vida, de modo que o direito à liberdade religiosa não pode sobrepor ao direito à vida, constituindo dever de todos preservá-la.”
Comentários
At.
Tiago
1ª) Claro que sou parcial. O blog é meu, tem o meu nome, escrevo o que penso e ninguém é obrigado a lê-lo.
2ª)Sou um defensor intransigente da vida.
3ª)Portanto: suma daqui, devoto da obscuridade!
(ironic mode)
Deu para perceber algumas coisas, dentre elas o preconceito com a população tem para com o diferente. Apesar de nao ter ainda uma posição sobre o caso da transfusão sanguiena, ja vi pacientes se isolarem em uma depressão profunda após terem sido 'forçados' pelo hospital ao tratamento. Cabe ponderar o que seria melhor para aquele paciente: viver a qualquer custo ou ter o direito de, para ele, morrer com dignidade.
Apenas posso dizer que pela legislação, se o paciente maior de idade ficar inconsciente, você pode realizar a transfusão que o código de ética médica tem respaldo para te defender. Você também pode respeitar a decisão do paciente que ainda sim estará dentro da 'lei'. Esse duplo modo de ação joga o profissional também em uma questão de martirio e dúvidas. E infelizmente não vejo uma luz no final do tunel tão cedo.
Quanto aos T.J são uma seita que ñ merece a nossa atenção!
Quanto aos T.J são uma seita que ñ merece a nossa atenção!
o dia de jeova esta proximo e ai voçes iram abrir os olhos
É interessante que a maioria de vocês acima, são a favor do aborto, isto não é um assassinado covarde, não julguem sem fundamentos, pois sei que as tj, aceitam tratamentos alternativos, e que o sangue mata mais do salva... faleiiii...
...me desculpem o anônimato mas realmente tenho medo desses fanáticos...
...e "que a força esteja com vcs"
para defender essa coisa absurda a biblia não da
base pra isso
Muito bem Meritíssima Juíza Patrícia, a senhora agil certo e com certeza com a aprovação de Deus. A senhora escolheu uma função para defender e proteger a vida,por esse motivo não deve nunca permitir que pessoas morram por causa de fanatismo religioso.
Em pleno século 21 ainda existe religião que são contra as vacinas. As autoridades competentes tem que tomar uma atitude e punir com severidade os malucos que levam pessoas cegas espiritualmente ao suicídio imposto por regras religiosas insanas.
Centanr, um ex-tj chegou a dizer que Jim Jones foi um pé de chinelo comparado aos líderes das testemunhas de Jeová. Pois Jim Jones levou cerca de 900 ao cuicídio, mas seu movimento teve o fim naquele momento; e as testemunhas de Jeová continuam aumentando em número e em morte por recusar tratamento médico que poderiam salvar-lhes a vida. Já é tempo de acabarem essa proibição insanda assim como acabaram com a proibição das vacinas e dos transplantes de órgãos.
Ah sim, cientificamente constatado pela Torre.
Tratamentos alternativos existem sim e há TJs e não TJs que recorrem a eles, mas para esses casos é necessário tempo para esses tratamentos.
O caso da reportagem foi uma emergência do tipo que apenas a transfusão daria chance de vida.
As TJs também falam de outras religiões em suas publicações, referindo-se a elas como adoradores do diabo, império da religião falsa, grande meretriz e por aí vai.
"...Todos tem o direito a escolha do tratamento medico que quer....."
Nesse caso a paciente estava inconsciente e a beira da morte.
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