Da Folha:
“O motoboy Alberto Milfont Júnior (foto), 23, foi morto com um tiro no rosto por um segurança das Casas Bahia dentro de uma loja da rede no Campo Limpo (zona sul de São Paulo). O crime ocorreu às 18h15 de segunda-feira, depois de uma discussão na unidade localizada na estrada de Itapecerica.
Milfont estava acompanhado da namorada, a esteticista Darilene Pereira Ribeiro, 22, e de um amigo de 17 anos. O casal, que tem um filho de cinco meses, comprava um colchão.
O segurança Genilson Silva Souza (foto), 29, segundo a polícia, desconfiou do motoboy e abordou-o dentro da loja. Depois de uma discussão, Souza disparou. Atingido no rosto, Milfont morreu na hora.
Darilene disse que estava na fila para pagar o colchão quando o namorado foi pedir a nota fiscal para provar que era cliente da loja.
"O segurança perguntou para ele se parecia com algum conhecido, porque [o motoboy] não parava de olhar. O Alberto estava sentado no sofá e respondeu que só estava me esperando. Ele veio até mim e pegou a nota para provar isso", relatou Darilene.
"O segurança disse que iria atirar e ele respondeu: "Atira, atira, quero ver se tem coragem"." Foi nesse momento, de acordo com a moça, que o vigia fez o disparo.
A bala atingiu o olho de Milfont, que morreu na hora.
As Casas Bahia informaram que o segurança é de uma empresa terceirizada e que "exigirão dos responsáveis os devidos esclarecimentos".
Em nota divulgada anteontem à noite, a rede informou que "está à disposição para cooperar no que for necessário com a investigação policial".
As imagens das câmeras de segurança da loja e a nota fiscal da compra estão com a Polícia Civil, que já ouviu dez pessoas no inquérito do caso.
O corpo do motoboy foi enterrado ontem no cemitério Gethsêmani, no Morumbi (zona oeste).
Milfont e Darilene (foto) estavam de casamento marcado para o próximo mês. Segundo a moça, eles fechariam amanhã o aluguel da nova casa.
Darilene afirmou que o segurança da loja disparou porque seu namorado estava "mal vestido" -Milfont usava bermuda, camiseta e chinelos- e que, após o crime, Souza "trocou de roupa e tentou fugir".
O delegado Gilberto de Castro Ferreira disse que Souza se escondeu para escapar de um linchamento e que não resistiu à prisão.
Segundo a Polícia Federal, órgão que regulamenta a atuação das empresas de segurança privada no país, Souza está com sua licença em dia.
A Gocil Segurança Patrimonial, que presta serviço para as Casas Bahia, disse que seu funcionário é competente.”
COMENTO
Tenha dó. A empresa de segurança, a Gocil, deveria ter evitado afirmar ao jornal que o funcionário que matou um cliente das Casas Bahia “é competente”.
Se for assim, a empresa deveria admitir só incompetentes, não é mesmo? Porque a Gocil deixaria de representar uma ameaça às pessoas.
> Casas Bahia foram arrogantes no caso do cliente assassinado. (novembro de 2008)
Comentários
Abraços
"Aconteceu em uma loja..." quando é com o cidadão
comum o escracho é certo o nome completo e a imagem são explorados ao máximo. Temos que falar para todo mundo que foi nas Casas Bahia!!!!
E AINDA ESTAMOS OUVINDO UM COPMENTÁRIO QUE QUEREM ,LIBERAR PORTA DE ARMA DE FOGO Á VIGILANTE, SERÁ O ARMAGEDOM DA SEGURANÇA PATRIMONIAL!!!
R.B.S
GESTOR DE SEGURANÇA
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