Lindemberg Fernandes Alves, 22, disparou dois tiros contra sua ex-namorada Eloá Pimentel, 15, e um na amiga dela Nayara Vieira, 15, depois que os PMs invadiram (reprodução acima) o apartamento nos quais as duas eram refém do rapaz.
Foi o que Nayara teria dito quando foi internada no hospital, na sexta à noite. Pela versão da PM, a invasão só ocorreu após ter havido um disparo dentro do apartamento.
Eloá foi atingida na virilha e na cabeça e teve morte cerebral. Nayara foi alvejada no rosto e passa bem.
Quando for ouvida pela polícia, Nayara confirmará em que momento os tiros foram dados.
As gravações da tv não confirmam a versão da PM: depois da explosão na porta do apartamento de uma bomba de efeito moral e da invasão, ouve-se três disparos: seriam os tiros que Alves deu na Eloá e na Nayara. Jornalistas afirmam que só escutam os tiros após a invasão.
A PM afirma que Alves, depois de ter atingindo as jovens antes da invasão, descarregou sua arma contra os policais quando estes já estavam dentro do apartamento e que teria sido atingido o escudo de um deles.
Eloá ficou refém em seu apartamento pelo ex-namorado por cem horas, no mais longo cárcere privado já registrado no Estado de São Paulo. Nayara ficou menos, porque, depois de ter sido libertada pelo Alves, a PM permitiu que ela voltasse, por exigência do seqüestrador – um erro que não tem justificava, por mais que o responsável pela operação se esforce em dá-la.
Se de fato o rapaz atirou nas moças em decorrência da invasão, de nada adiantaram a longa espera e as tentativas de negociações.
DVD com trechos das negociações com Alves que a PM colocou à disposição da imprensa mostra que o rapaz estava cada vez mais estressado e disposto a matar Eloá e se suicidar. “Não vou sair daqui vivo”, disse ele.
Tal estado de ânimo do rapaz pesou na decisão da PM de arrombar a porta do apartamento.
De de fato o rapaz atirou nas moças após ter iniciada a invasaão, houve precipitação da parte da polícia. Se esperou quatro dias, a PM poderia dar um pouco mais tempo.
Mesmo se não tivesse havido o arrombamento da porta, o rapaz poderia ter atirado nas garotas, claro. Mas também ele poderia ter desistido de matá-las, porque apresentava comportamento instável, alternando entre a tranqüilidade e o nervosismo.
Pelo depoimento da Nayara, do jovem maluco, de policiais e pelos laudos da perícia, vai dar para reconstituir o crime e avaliar o quanto foi (ou não) inábil a operação policial.
Comentários
ms essa nuvem negra ja vai passa e so deus pra confortar a familia de nayara q era uma menina lida e cheia de vida.....
meus centimentos
Mas independente disto é uma tragédia o que ocorreu, com o estado do rapaz, poderíamos esperar de tudo.
Nayara, jamias poderia ter voltado ao apartamento??
O coronel da PM, acompanhado por um promotor, mentiu:Sobre a volta da Nayara, sobre o tiro (que não existiu) antes da invasão??Sobre o "ferimento leve" que a Nayara
tinha na boca.
A imprenssa omissa e conivente, continua falando meias verdades??
Bom na verdade esta claro temos uma policia despreparada e seus comandos não corrigem as falhas e ficam na amizade misturam o profissional com a amizade, ou seja, policia protegendo policia é logico que ele não realizou nenhum desparo antes. Pois, eles precisariam de tempo para aproximar da porta colocar a bomba e se afastarem após um suposto barulho do primeiro disparo que entre o barulho e a explosão pelas reportagens de 3 segundos e também quem pode afirmar que o barulho foi de sua arma, ou seja, é policia ajundando policia nossa policia é um caus. Outra coisa se vocês virem na imagem eles o espancan para que isso e observem quando um dos homens do GATE ( reportagem 0 veê que esta sendo filmado espacando o mesmo olha para camera e se abaixa na mureta. Gente é claro basta perguntar e Nayara e a o sequestrador se o mesmo desparou e outra coisa eles só não mataram o mesmo falando que ele se suicidou ou que foi necessário porque a nayara estava presente se não amigo o cara tava morto.
Essa é nossa policia despreparada e baseada na amizade para encobrir falhas ......
Imaginava-se que as lições adquiridas com o caso Isabela Nardoni pudessem causar alguma mudança neste "showrnalismo" circense e irresponsável.
Mas diante dos pontinhos do famigerado IBOPE, às favas qualquer ética ou compromisso jornalístico, de fato.
Serviram até como cúmplices do Lindemberg. Bastava ligar a TV e pronto: lá estava a ação da polícia, o que pretendiam fazer, como fariam...sem contar com a "valiosa" mediação de Sônia Abrão (!!!) tentando se passar por negociadora.
Lamentável a atuação da imprensa. E continua, pois estão tentando livrar a cara do governador às vésperas da eleição em SP.
Só fazem coisas erradas...
Como sempre não deu em nada...
A swat Já sabia q seria um final trágico só pelo tem de tentativa de negociamento, isso qd estava caminhado para as 24 horas. Imagine qd completou as 100 horas.
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