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Mãe usa filho de 7 anos para esconder cadáver

O menino de 7 anos – vamos chamá-lo de Lúcio, um nome fictício – jamais se esquecerá do dia 25 de outubro de 2008.

Em algum momento, a técnica de laboratório Jadilúcia Fátima da Silva, 29, a sua mãe, deve ter dito algo assim: “Pegue aqui e puxe, Lúcio.”

E Lúcio teve de ajudar a mãe a jogar um cadáver em uma ribanceira, perto da casa deles, o cadáver de Fábio de Souza, 25, namorado dela havia três anos. Jadilúcia puxou o corpo pelas axilas, e o menino, pelos pés.

O terror pelo qual o menino passou começou antes, quando Jadilúcia serviu na sexta à noite ao namorado uma sopa feita com uma receita especial, com veneno de rato.

O rapaz não desconfiou do sabor da sopa, como um rato não desconfiaria, mas se sentiu um pouco indisposto e foi dormir ali mesmo, na casa da namorada, conforme fazia com freqüência.

Fábio acordou de madrugada com dores no estômago, mas, veja só, a prestimosa Jadilúcia lhe  serviu mais um prato da sopa. Ela deve ter errado na receita, colocou pouco veneno, falta de prática.

É possível que ela tenha dito ao namorado: “Coma um pouco mais de sopa, meu bem, isso vai fazer com que você fique melhor...”

E o menino teve de presenciar a agonia de Fábio, teve de ver uma boca espumando, teve de escutar gritos de dor, até que por volta das 2h da madrugada se fizesse silêncio.

Pela manhã, por volta das 9h, Jadilúcia tomou as providência para se livrar do cadáver. “Pegue aqui e puxe, Lúcio.”

Lúcio não conseguiu guardar o segredo pedido pela mãe e contou tudo para o pai, com quem Judilúcia teve um breve relacionamento. O pai do menino comunicou o homicídio à polícia de Escada, cidade da Zona da Mata de Pernambuco.

A mulher tentou fugir, mas,  presa em flagrante,  confessou o crime. Ela foi mandada para a Colônia Feminina Bom Pastor, onde está à disposição da Justiça. Poderá ser condenada até a 30 anos de prisão.

A causa do crime?

“Jadilúcia disse que tinha muito ciúme de Fábio e ela suspeitava que estava sendo traída”, disse o delegado Joselito Amaral. “Ela admitiu ter planejado o assassinato; foi crime premeditado.”

Judilúcia poderia pelo menos ter deixado o seu filho fora desta história de horror.

> Mãe queima mãos de filho por causa de furto. (outubro de 2008)

Comentários

Anônimo disse…
O que esperar dessa criança se não tiver um apoio psicológico decente? Um verdadeiro absurdo! Mais um, né.

Abraços
Anônimo disse…
Este é apenas mais um caso em uma cidade que possuí instalado no centro o "assassinômetro"
placar eletrônico dos assassinatos na cidade de Recife.Lamento que a Veneza Americana, esteja
entregue a sanha dos piores exemplos de maus políticos brasileiros.

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