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Maníaco da Motocicleta já atacou sete mulheres em Marília

Nos últimos 30 dias, um motoqueiro atacou sete mulheres em Marília, cidade paulista com 224 mil habitantes que fica a 443 quilômetros da capital.

O tarado é branco, tem cabelos crespos e curtos e estatura mediana. Como nunca tira o capacete, ninguém sabe descrever suas feições. A cor de sua moto é escura.

“É possível que o número de vítimas seja maior”, diz Rossana Camacho, delegada da Defesa da Mulher. Algumas mulheres não teriam procurado a polícia de vergonha, conforme é comum com esse tipo de violência.

A imprensa local chama o tarado de o Maníaco da Motocicleta ou de o Maníaco do Capacete.

O maníaco só ataca à noite e na zona norte da cidade. Ele ameaça suas vítimas com uma arma e as leva para um terreno baldio ou para algum canto mais escuro.

A sua mais recente vítima é uma estudante de 17 anos. Ela foi abordada na madrugada do dia 16 (quinta) e arrastada para a varanda de uma casa.

A moça não contou aos seus pais que tinha sofrido violência sexual, mas dias depois, ao saber que tinha havido outras agressões semelhantes, deu queixa à delegada Rossana.

Alguns casos, disse a delegada, são de estupro e outros de atentado violento ao pudor [sem penetração]. “As jovens e bonitas são vítimas em potencial. Todas as mulheres da região estão com medo”.

A delegada admitiu ao correspondente do Estadão que até ela teme ser surpreendida pelo Maníaco da Motocicleta.

A estudante só não foi estuprada porque o morador da casa acordou com os seus gritos de socorro.

“Um homem mandava ela calar a boca e ameaçava atirar. Fiquei pensando que poderia ser briga de casal e gritei: ‘Quem está ai’. Quando saí da casa, o homem já tinha fugido”, conta o morador.

A delegada garante que a prisão do maníaco ocorrerá logo.

ATUALIZAÇÃO em 31/10/2008

A polícia prendeu no dia 30 um jovem de 17 anos sob a suspeita de ser o “Maníaco da Motocicleta”. Na cada dele, a polícia encontrou uma arma, mas ela não seria a que ele usava em suas abordagens.

O capacete, os sapatos e o perfume dele foram reconhecidos pelas vítimas.

O rapaz foi mandado para a cadeia de Garça, cidade que foi a 400 quilômetros de São Paulo.

> Casos de violência contra a mulher.

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