D.F., o adolescente de 16 anos que confessou ter matado em Rio Brilhante (MS) três pessoas para livrá-las do pecado, disse à polícia que a sua mãe desconfiava dele desde o primeiro crime.
De acordo com a a delegada Maria de Lourdes de Souza Cano, da Infância e Juventude, D.F. falou que a mãe -- uma educadora -- teria perguntado se ele tinha alguma coisa a ver com a primeira morte, a do pedreiro Catalino Gardena. Ele teria dito: "Mãe, você acha que eu teria coragem de matar alguém?”. A mãe: “Acho que não”
A delegada vai chamar a mãe do rapaz para questioná-la sobre os motivos da desconfiança e por que não procurou a polícia.
A polícia apreendeu no quarto do rapaz uma foto grande do Maníaco do Parque (Francisco de Assis Pereira), que em 1998 matou pelo menos sete mulheres em São Paulo, e caricaturas do demônio. No quarto-roupa dele, havia o número 666, que é o símbolo Besta anunciada no Apocalipse.
A mãe dele vai ter de falar o que achava disso e do corportamento do filho.
D.F. passou a ser chamado de Maníaco da Cruz porque deixava as suas vítimas em forma de cruz, para que assim, segundo ele, elas tivessem logo a salvação. A um jornal, disse que, após o primeiro crime, ‘tomou gosto por matar’.
A delegada informou que está apurado se não houve mais assassinatos, além dos três confessados.
Se a mãe do rapaz de fato chegou a ter suspeita, ela foi uma das poucas. Na cidade, ninguém podia imaginar que aquele rapaz gentil, de boa aparência, estudioso e trabalhador pudesse ser o assassino.
“Eu estudei com ele por três anos e nunca imaginei que ele pudesse fazer aquilo”, escreveu para este blog uma adolescente que pediu para não ter o seu nome revelado.
Outra garota, que falava com rapaz com freqüência pelo MSN, achou-o estranho quando disse que pretendia cortar os pulsos para beber o próprio sangue. “Teve um dia que ele me convidou para ir ao cemitério, mas eu não fui”, disse. Mesmo assim, nunca lhe passou a possibilidade de que o seu amigo pudesse ser o Maníaco da Cruz.
Um vizinho disse que ficou surpreso quando soube que o rapaz tinha sido preso por causa das mortes. “Fiquei perplexo. Era um menino bonzinho.”
Depois que teve a casa (foto) cercada por aproximadamente 300 pessoas que ameaçavam queimá-la, mãe, padrasto, dois irmãos e uma tia saíram da cidade na sexta (10) sem se despirem dos vizinhos. Deixaram três cães aos cuidados de um parente. A família teria se mudado para Dourados, cidade vizinha de Rio Brilhante.
Até hoje, não tinha se apresentado nenhum advogado para defender o rapaz. Como a família tem evitado a imprensa, todas as informações sobre o caso têm como fonte a polícia.
Comentários
Anônimo disse...
olha espero não ser indetificada
essa foi boa! :D
Isso é muito macabro...
Fiquei sabendo nesse instante.
Tomara que dessa vez ele seja catado pela populaçäo.
Antes ele, que um inocente!
a prova disso é a menina que ele sequestrou, e depois resolveu soltala, por achar q ela não tinha uma vida desrregrada!
esse cara queria da uma de JUSTICEIRO! kkk
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