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IPM conclui que morte de cadete foi de 'causa desconhecida'

cadeteDias
Vítima de uma história mal contada
Ficou pronto o Inquérito Policial Militar instaurado pela Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) para investigar a morte do cadete Maurício Silva Dias (foto), 18, no dia 13 de junho, uma sexta. Depois de uma caminhada de 24 quilômetros em campos abertos e em matas fechadas, em treinamento que também previa 60 horas sem dormir, ele teve uma parada cardíaca.

Conclusão do IPM: a morte do jovem foi um “acidente de serviço”. Mas o que motivou o tal acidente? O laudo diz que foi uma “causa desconhecida”.

Será?

Apenas uma destas possibilidade está correta: a) o cadete de fato morreu de causa desconhecida, por algo ainda não descoberto pela ciência, talvez um vírus que estava à espreita na mata, b) os integrantes do IPM foram incompetentes na apuração sobre o que ocorreu, e c) a conclusão está acobertando os responsáveis pela morte do rapaz.

Uma coisa, porém, é óbvia: essa história está mal contada.

A professora Cleuza Terezinha da Silva, 54, mãe do cadete, foi informada de que os rins dele pararam de funcionar, supostamente por falta de líquido no organismo.

Apesar do esforço que o treinamento exigiu, o rapaz teria ficado sem beber água durante o treinamento.
Naquela sexta, além da morte de Dias, dois cadetes tiveram de ser internados às pressas com sintomas de desidratação.

Veja só: embora a conclusão tinha sido de que se trata de morte misteriosa, o IPM isenta de qualquer responsabilidade os oficiais responsáveis pelo treinamento.

Diz o laudo: [...] “não houve indícios de crime militar ou comum e nem houve transgressão disciplinar dos militares envolvidos no exercício".

O laudo, aliás, tem o mesmo tom das declarações feitas pelo general Gerson Menandro, comandante da Aman, após a morte do Dias. “Não houve excesso no treinamento”, disse ele.

Deve ser coincidência, não é mesmo?

Cleuza declarou ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre, o seguinte: “Entreguei o meu filho saudável. Se ele estava com a saúde em dia e foi para o treinamento bem, algo tem de ter acontecido, afinal, ele morreu. Eu só quero saber o que causou a morte do meu filho. Quero a verdade e, que se existirem culpados, que eles sejam punidos.”

Todos os 150 cadetes submetidos àquele treinamento passaram antes por exame médico. Verificou-se que Dias estava apenas com resfriado. Consta que a caminhada foi acompanhada por cinco ambulâncias, com um médico em cada uma delas.

A Aman informa que, agora, solicitou ao IML (Instituto Médico Legal) do Rio de Janeiro exames complementares, para tentar saber do que o cadete morreu.

O certo seria o IPM ter pedido a ajuda do IML antes lavrar o laudo inocentando a hierarquia.
O MP (Ministério Público) vai decidir se denuncia (acusa formalmente à Justiça) a Aman pela morte do cadete ou se arquiva o caso.

Mas os advogados Antonio Carlos Porto e Silva e Gilberto Carlos Weber, da família do cadete, já resolveram apresentar pedido de indenização à dona Cleuza, assim que tiverem acesso a uma cópia do inquérito.

A morte de Dias chamou a atenção porque foi mais um caso de cadete que morre sob a supervisão dos oficiais da Aman.

Mesmo entre os militares, há quem critique a Academia por insistir em um treinamento anacrônico, que deixa de fazer sentido nestes tempos tecnológicos.

Hoje, a superioridade de um Exército pode ser avaliada pelo número de soldados que tem em ambiente refrigerado, monitorando computadores e acionando teclas, do que pela quantidade de homens passando sede na floresta.

Mais um cadete da Aman morre em treinamento.
junho de 2008

Comentários

Anônimo disse…
É só olhar o vídeo do MEGA AMAN 2006 no Youtube onde instrutores desse complicado exercício são aspirantes. Tem muita coisa errada aí. Se o exercício exige atenção, porque foi velado por aspirantes inexperientes?
Anônimo disse…
Bom, que fique claro. O chamado exercício Aspirante MEGA AMAN, é nada mais que um trote institucionalizado. No segundo ano de academia, ao escolher a arma de infantaria, os cadetes são iniciados na arma com esse rito de passagem ridículo aplicado por inexperientes aspirantes de infantaria do último ano. É só pesquisarem, não tem nada de exercício, é um trote brutal.
Anônimo disse…
Em primiero lugar: Ao amigo que diz esse monte de besteiras só tenho uma coisa a dizer! Pesquise mais, porque 95% do que vc falou tá errado!

Em segundo lugar: Todo militar sabe que corre risco de morte, seja na guerra, seja nos treinamentos. Ele sabia que isso podia acontecer.

Em terceiro lugar: Ele teve todo o apoio necessário de assistência médica.

Em quarto lugar: Descanse em Paz, jovem guerreiro! Que Deus te acolha junto a Luz de Sua Face e que Nossa Senhora esteja contigo!
Paulo Lopes disse…
Werner, pesquise você. Os casos de morte nos treinamentos da Aman são muitos. Pena que a instituição não faça de público um levantamento desses -- como é mesmo? -- "acidentes de serviço". Mas um dia o regime democrático vai chegar lá. E academia terá de se colocar no seu devido lugar e prestar contas à sociedade. Por enquanto, a impressão é de que, na Aman, o que se ensina é, a rigor, morrer, e não sobreviver ao inimigo.
Anônimo disse…
Sr Paulo Lopes: só se aprende a sobreviver ao inimigo correndo risco de vida! Ou o sr acha que os cadetes estão em uma colônia de férias? Numa situação real os militares não dispõem de alimentação abundante como na Academia, tão pouco de médicos prontos! Eu não tenho conhecimento dos muitos casos de morte na Academia, assim como a grande maioria das pessoas que vizitam este blog! Solicito ao dono do blog que publique, aqui, todos os casos conhecidos por ele! Vamos lá Paulo, estamos aguardando! Você diz, acima, que são muitos os casos de morte na AMAN, mostre-nos!
Paulo Lopes disse…
Pois, Anthonio: ninguém tem o número certo das vítimas até agora da Aman. E sabe por quê? Porque a academia não divulga, é um segredo de Estado... Mesmo assim, muita coisa é do conhecimento público, conforme mensagem que um leitor enviou para um outro post sobre o mesmo assunto; Leia:

Bom artigo Sr. Paulo,
E bom lembrar que não temos treinamento militar, porem o serviço obrigatório ajuda e muito no treinamento e diminuição de custo para manutenção das armas do trafico. Por falar nisso não e a população destreinada que aprendeu a fugir de tiros entre traficantes. Vivemos em uma guerra civil, e com isso temos experiências de Guerra.

Mais caso seja necessário alguém com treinamento militar, esta ai no vídeo o Sr.Sebastião da Silveira, Pai do Cadete Lapoente. Este e reformado da marinha do Brasil.

Outro fato e... o Tenente-Coronel De Pessoa, foi condenado e verdade, mais a família ate hoje não recebeu nada, segue o link com depoimento do Tenente sobre o assunto!!!

http://200.189.113.39/mppr/noticiamp.nsf/9401e882a180c9bc03256d790046d022/7eff39eb22af90db8325726b004cc505?OpenDocument

Será que ele realmente e inocente??? O que demorou na condenação dele e o fato de seu pai ser um respeitado militar, o primeiro paraquedista do militar do Brasil, Capitão de Pessoa. Quanto a visita de Americanos na AMAN, isso acontece desde 1946, segue o link!!
http://www.youtube.com/watch?v=xn9-7N9lJo4

Outros “Casos Isolados da AMAN
13/06/2008 -Cadete infantaria Mauricio Silva Dias, na Aman.

15/10/2007- Capitão Anderson Marcio Gomes da Silva, no Cigs-Manaus.

25/10/2006- Tenente Elias Matias da Silva Junior, no Cigs-Manaus

19/07/2006- Sargento Antonio Carlos Duarte Amorim, no Cigs-Manaus

19/07/2006- Sargento Alexsandro de oliveira Sales, no Cigs-Manaus

28/04/2006 -Tenente Arthur Felipe de Carvalho Julião, no 38 batalhão, em Vila Velha

13/05/2005 -Cadete infantaria Expedito Eduardo Sobral Cavalcante, na Aman

6/03/2003 - Tenente Elivaldo Gonçalves da Costa, no curso de comandos, Rio

25/04/2001- Tenente Daniel Bazoli Filho, no rio Afuá - PA

13/11/1990 -Capitão João Antonio Caputo, em São Gonçalo-RJ

9/10/1990 - Cadete Marcio Lapoente da Silveira, na Aman.

Maiores informações sobre os acontecimentos acima poderão serem encontrados na comunida do Orkut, família AMAN

Folha de São Paulo - 01/06/05

Morre cadete do Exército que perdeu uma das mãos durante treino com granada
O cadete Expedito Eduardo Sobral Cavalcanti, 21, morreu no último dia 14 no Hospital Central do Exército, em Benfica (zona norte do Rio), depois de ficar um mês internado em conseqüência da explosão de uma granada que o fez perder uma de suas mãos durante um treinamento na Academia Militar das Agulhas Negras (sul fluminense).

O acidente ocorreu no dia 13 de abril deste ano.
De acordo com peritos que trabalham na elaboração do laudo cadavérico do cadete, Cavalcanti morreu em decorrência de infecção generalizada porque não teria recebido tratamento adequado no hospital.

Os peritos informaram ainda que o acidente aconteceu em razão de uma falha no treinamento -a granada era verdadeira, e não um modelo. Cavalcanti morava na Paraíba com a família.
O CML (Comando Militar do Exército) negou que o cadete tivesse tido tratamento inadequado.

Segundo o órgão, ele foi acompanhado por dois generais quatro estrelas. Quanto a possíveis falhas, o Exército informou que só comentará o caso após a conclusão do inquérito. (DA SUCURSAL DO RIO)

Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 - Cadete André Luiz Húmia

Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 – Cadete Gilberto Pereira Nogueira

Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 – Cadete Jadir Silva Siqueira

Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 – Cadete Jocelino Leite Caldas

Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 – Cadete Luis Edson Gewehr Dutra

Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 – Cadete Miguel Paulo Soto Chouciño

Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 - Cadete Nelson de Faria Proença

* Temos informações de que nessa turma morreram 10 cadetes – TIRADENTES, que disse para a eternidade: “se 10 vidas eu tivesse, 10 vidas eu daria”.


Outros “casos isolados” pelo Brasil:

Turma “Tenente General Carlos Antônio Napion” - AMAN 2005 - 2º tenente do Exército Elias Matias da Silva Júnior, 24, morreu, por volta das 5h de ontem, durante uma marcha que faz parte do treinamento do Curso de Operações na Selva (Coes), na área do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), no Puraquequara, zona rural de Manaus. O 2º tenente é o terceiro militar que morre este ano durante o treinamento do Coes.

1º TEN ELIVALDO GONÇALVES DA COSTA -26 anos
Morte em Treinamento Militar: o desprezo pela vida

Mais um caso de “morte em treinamento” acontece em dependências militares. No dia 6 de março do presente ano, o 1º tenente Elivaldo Gonçalves da Costa, de 26 anos, morreu quando participava de uma instrução ministrada, em Paracambi/RJ, pelo 1º Batalhão de Forças Especiais (BFE), sob o comando do tenente-coronel Nardi.

Cap.Inf.Anderson Márcio Gomes da Silva
Capitão é morto durante exercício de guerra

TÂNIA MONTEIRO, ENVIADA ESPECIAL - Agencia Estado

CRUZEIRO DO SUL, AC - O capitão do Exército Anderson Márcio Gomes da Silva faleceu hoje durante um curso de guerra na selva que estava fazendo no Lago Puraquequara, próximo a Manaus. O oficial estava fazendo instrução de embarque e desembarque de bote quando outros militares perceberam que ele estava emborcado, cinco centímetros abaixo da linha d''água. Os companheiros tentaram reanimá-lo e o levaram para o hospital, mas não conseguiram salvá-lo.

O capitão servia no 52º Batalhão de Infantaria de Selva, em Marabá, no Pará. Foi aberto inquérito policial-militar para investigar as causas da sua morte. O IPM deve durar 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20. As informações foram dadas pelo Comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno Pereira, que está em viagem pelos pelotões de fronteira, acompanhando o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Não sou contra os militares, mais algo tem de ser feito, as famílias não podem fazer parte de meras estatísticas, chega de lavagem cerebral, a própria mídia utiliza deste método para vender e fazer sensacionalismo. Deus me livre o exercito nas ruas novamente. Já nos preocupamos com traficantes, ladrões e policia despreparada, mais uma instituição não iremos agüentar.

Agora o porque de usar frases de filme, fanfarrão, pede pra sair ou gritos de guerra militares? Será que sabem realmente o significado destas frases? São todas para humilhar as pessoas e mostrar a superioridade militar!!! “Brasil Acima de Tudo, Abaixo de Deus” O AI-5 mostra que não e bem assim que os militares pensam, o “fanfarrão e pede pra sai” utilizados no filme tropa de elite, são para humilhar o aspirante, fazer com que reconheça que ele e um fracassado que não pode ficar entre os melhores!

O modismo e tanto que em comunidades como as dos futuros cadetes da AMAN, chegam a dizer o Cadete Dias morreu por que usou algum tipo de droga. A justiça militar e falha sim, mais infelizmente o cidadão de bem só pode buscar a justiça, fatos ignorados por alguns depoimentos não dizem que a família do Cadete Lapoente teve proposta de matadores de alugueis e não aceitaram, preferiram denunciar o caso as autoridades, ate hoje recebem ameaças de militares, o próprio pai do cadete chegou a ser acusado de traidor por certo grupo, os cadetes que prestaram depoimentos para o andamento do caso foram ameaçados dentro da própria AMAN e a maioria desligados da instituição.

Temos conhecimentos que existe a banda podre e o lado do bem, mais esta na hora dos militares responderem também na justiça civil, no caso Lapoente os médicos não responderam ao CREMERJ por que estão acima do conselho, são militares. Se ate Jesus Cristo respondeu ao julgamento dos homens, por que não os militares? Quem não deve não teme. E por fim quero dizer que não pretendo causar polemica ou aumentar o fogo da discussão, não aprovo a forma de protesto feito na providencia e muito menos os atos dos militares envolvidos no caso. Tenho parentes que são militares e tenho conhecimento que na família do Cadete Lapoente existem outros militares, assim como de outros cadetes falecidos. Mais o meu intuito de escrever neste blog e para mostrar que nem todos estão certos, e muito menos tentar adivinhar a dor desses familiares e considerar esses “assassinatos” como mera estatística, se o grupo de profissionais sabem o que fazem, pq o tenente de Pessoa, agrediu, com chutes, pontapés, e palavrões o cadete Lapoente, pq pegou sua faca fez um corte no braço deste cadete e jogou terra para simular que o mesmo estava em um formigueiro, porque não permitiu o atendimento medico no momento certo? Cada um faz o que entende, por acaso ele e médico? Porque ainda hoje ele continua subindo de cargo e assinando pactos pela paz. E muito contraditório. Respeitem a dor dessas famílias, que oram para não acontecer o mesmo com a família de vocês ou a si próprio.

Segue o último link sobre o andamento do Tenente-Coronel De Pessoa: http://www.apucarana.pr.gov.br/index.php?pag=2&id=2932,


Viu, Anthonio, como você não sabia de nada? Na próxima pesquise um pouco para não ter de escrever bobagens. Abs.
Anônimo disse…
Prezado Sr Roberto Paulo Lopes,
o senhor é a desgraça desses homens! Os desonrra!! Não sabe o que é um treinamento de combate! Você já viu um filme, ao menos?? Como você acha que os militares devem se preparar para algo que eles não desejam? Ou o Sr imagina que todos passem os dias sonhando em arriscar as suas vidas? Do outro lado estará alguém que quer lhe matar! São esses homens que vão impedir que o senhor morra, se um dia for necessário, que irão fazer com que você se mantenha em uma casa bela e com a família segura. Já pensou nisso??
Os comentários que postou são imorais! indecorosos!! Esses homens não eram pobres coitados!! Se preparavam, de uma maneira dura (porque dura é a guerra), é verdade, mas sobretudo voluntariamente. Além disso, alguns foram vitimados por acidentes com viaturas ou explosões decorrentes de manejo desse material. Ninguém os quis matar, pura e simplesmente! Se por acaso houve falha de planejamento ou algo assim, que se puna os responsáveis!! Mas se não houve, se os cuidados disponíveis à época (é importante frisar) foram tomados, porque o senhor quer que mas vidas sejam prejudicadas e injustamente? Apenas para dar sede de vingança? Poderia-se punir os Engenheiros da torre de Pisa, por ela estar afundando devido a um levantamento geológico do solo inadequado?? Não, mas se fosse nos dias atuais... a estória seria outra. Nào se acoberte nada, mas não nos deixemos levar por sentimentos espúrios que nada contribuiriam...
Lendo a história, você poderá ver que em algumas situações homens marcharam mais de 100 km para combater e alguns ficaram pelo caminho vitimados pela exaustão. Homens foram cercados por seus oponentes, ficaram sem alimento, água e munição, combatendo pela sua própria vida, mas cumprindo seu trabalho. O equipamento conduzido por um soldado chega a pesar mais de 20 kg em alguns casos. Lidam com materiais extremamente perigosos: explosivos, granadas, munição de toda espécie, viaturas militares (que não tem air bag como um carro!) etc...
Os americanos e britânicos, na segunda guerra mundial perdiam centenas ou milhares de homens por dia. Não que isso seja bom, mas eles e nós aprendemos algo: como dizem, mais treino gera suor e suor poupa sangue!
Manter uma tropa treinada serve de poder de disuassão para o País. Os militares que morreram no curso de operaçòes na Selva, realizavam um curso reconhecido internacionalmente como o melhor do mundo. Estrangeiros vem ao Brasil aprender com eles.
Peço-te, enfim, que a verdade seja apurada, sempre!!! Mas com seriedade, sem sensacionalismo, sem suposições debochadas e infundadas (como aquela de dizer que os melhores soldados estão em salas refrigeradas apertando botões). Aliás essa foi o fim! Baseado em que vc fala isso? Os americanos já perderam mais de 50 mil homens no iraque! Eles estão em salas refrigeradas?? Acho que não!!! Será que eles também têm indesejáveis óbitos em seus treinamentos? (boa pergunta... faça uma pesquisa) E quanto aos índices de óbito brasileiro em relaçào a ouros Exércitos do mundo, como estão situados (outra boa pergunta)? Nenhum óbito é bom! Não se aceita morte alguma em nenhum lugar! No trânsito (existe morte mais idiota?? Bater em um bêbado e morrer? Aliás morrem mais de 50 mil brasileiros por ano!!!!! Isso é um dado importante para vc colocar aqui! E quanto as drogas quantos morrem?? E as estúpidas brigas de bar? ... nenhuma, nenhuma morte é aceitável!!! Todoas as vidas são por demais preciosas! Inclusive a de quem vai preso, por isso a JUSTIÇA reza que na dúvida não se prende!). Um ilustre presidene americano, J F Kennedy, mencionou certa vez: "Após a artilharia atirar (a grosso modos os homens dos botões que vc se referenciou) será um homem com um fuzil na mão que os fará sair de seus abrigos e assinarem um tratado de paz". Reflita bastante sobre isso... imaginando como esses homens serão recebidos! Caso fique só atirando com artilharia e nào for até lá, é como acontece aqui no Rio de Janeiro, a polícia sobe o morro mata alguns e vai embora, no outro dia está tudo igual, eles nào ocupam fisicamente as posições onde estão os problemas, acomanhados de trabalhos sociais.
Bom... desculpe se foi incisivo em alguns momentos, mas me preocupa esses seus comentários.
Tenho um filho no Exército prestando o serviço militar. Por seus méritos, foi de soldado a terceiro sargento. Eu servi em 1975 como soldado e fui a cabo. Me orgulho muito disso. Aprendi respeito e amor a esse País. Ensinei isso a meu filho e ele quis servir voluntriamente, diferente de mim, que nem sabia o que era Exército.
Honre esses militares que foram mortos, valendo-se da verdade e nào do sensacionalismo.
Não critique o treino se você infelizmente não o entende. Faça críticas, ou melhor, faça sugestões para que tenhamos melhora!! Peça mais dinheiro para as forças armadas terem mais equipamentos com "botões", mais veículos para andarem menos ou não peça nada e vamos entregar nosso país: a amzônia para os americanos, o Sul para os paraquaios, deixe que países nos calotem...As Forças armadas existem para assegurar as decisões de um estado soberano!!
Sou amigo de uma das pessoas que vc citou em sua lista de desrrespeito!!! Você não a conheceu!!! Não a use!!
Anônimo disse…
o comentário tem que ser aprovado??? que ótimo?? o que é isso? ditadura ??
Anônimo disse…
o cadete Cavalcanti não se acidentou com uma granada verdadeira (explosiva). Era uma granada de Luz e Som. Foi realmente um acidente!
Paulo Lopes disse…
Acima, mais um comentário em defesa do treinamento da Aman de um.... anônimo. Quanta coragem... O Brasil tá frito se depender da bravura desse tipo de gente.

Este 'bravo' soldado não assume o que diz e, no entanto, acha que tenho a obrigação de publicar o seu comentário.

Sugere que sou ditador, mas é ele que quer determinar o que devo ou não criticar.

Alinhavou um trololó maluco, falou até do Kennedy (rs, rs), e me acusa de desrespeito para com os soldados do Exército.

Bem, tenho certeza de que esse não é o ponto de vista da família do cadete Dias.
Anônimo disse…
gostei do comentário da pessoa anonima.
Respeito a opiniao de todos, mas acho que aqueles que criticam as forças armadas são muito influenciados pela mídia.
Pode haver sim certas coisas q nao sao divulgadas, mas a opçao pelo ingresso na AMAN é atraves de concurso, ou seja, entra aqueles que se dedicam em servir a patria!
nenhuma morte é justificada por isso, mas orgulhem-se daqueles que garantem suas vidas burguesas
Anônimo disse…
Quero sugerir ao anônimo que escreveu: (Tenho um filho no Exército prestando o serviço militar. Por seus méritos, foi de soldado a terceiro sargento. Eu servi em 1975 como soldado e fui a cabo. Me orgulho muito disso. Aprendi respeito e amor a esse País. Ensinei isso a meu filho e ele quis servir voluntariamente, diferente de mim, que nem sabia o que era Exército),
Que leia o livro DOR DESRESPEITADA, escrito pelo Coronel Aufélio Bazoli Filho que perdeu seu filho Tenente Bazoli, do Exercito, que perdeu sua vida cumprindo uma missão.
Que leia também sobre a morte e conclusão do IPM do 1º Ten Arthur Carvalho, como se pode observar o que falta é respeito pela vida e respeito por esses militares também após sua morte.
As conclusões dos inqueritos instaurados são quase sempre as mesmas, a única coisa que muda é o nome das vítimas.
Deveriam ter vergonha da frase pronta ¨Descanse em paz meu amigo¨ e passarem a lutar em busca das verdades que provocaram essas mortes.
Anônimo disse…
Em primeiro lugar gostaría de dizer que muita coisa mudou no exército. Hoje existe muitas medidas de segurança e restições às atividades relativas a instução que é dada ao militar. Principalmente quanto ao tratamento. Quem entrou on exército em outras épocas pode falar o que acontecia dentro dos muros. Hoje, desconfia-se que o nível de rusticidade do militar tenha diminuído em relação ao que se encontrava 20 anos atrás seja por causa dessas restições. !!!!!!!!!!NÃO SE FAZ GUERRA ATRAVÉS DE COMPUTADORES E APARATOS TECNOLÓGICOS!!!!!!!!!!!!!!!!! QUEM DISSE ISSO FALOU UMA DAS MAIORES BESTEIRAS QUE EU JÁ VI! ISSO TUDO SÃO INSTRUMENTOS DE APOIO AO MILITAR. O PRINCIPAL DE TUDO É O SOLDADO!!!!! QUE DEVE SER PREPARADO NO NÍVEL SE NÃO EM UM NÍVEL SUPERIOR AO QUE ELE SERÁ EXIGIDO CASO, DEUS ME LIVRE, ACONTEÇA UMA GUERRA E ELE TENHA QUE DEFENDER A VIDA E A LIBERDADE DE CADA UM DOS 190 MILHÕES DE BRASILEIROS.
conhecia o Cadete que deu início a esta discursão. Ele realmente tinha um ótimo desempenho físico. porém ele não toda aquela massa muscular que ele de repente começou a apresentar. Mas só fui saber que ele estava tomando um produto para aumentar a sua massa muscular que "inchava" o músculo com a água que estava no corpo. Não sou médico, mas creio que isto tenha causado a insuficiência renal. Isso tanto faz sentido quanto o fato de os outros dois cadetes que foram internados eram do mesmo quarto que ele (são oito cadetes por quarto) e também estavam fazendo uso do mesmo produto.
Além disso, Aquele foi um dos campos mais bem organizados que aconteceram em 2008. Sim, foram os aspirantes que aplicaram a prova, mas com a suprevisão cerrada dos oficiais instrutores. O Motivo de serem os aspirantes do último ano (praticamente oficiais formados) que aplicarem esta prova é pela simples razão de que, em menos de um ano, ele vão estar dando instrução militar aos soldados sem ninguém para apontar se ele está fazendo alguma besteira, por isso é altamente válido que eles possam organizar as instruções com alguém mais experiente por perto supervisionado tudo o que acontece durante as instruções.

A prova Aspirante Mega é um exercício de desenvolvimento da liderança, típico para alguém que vai liderar homens em combate REAL (guerra, conflitos armados, dizem que até morre gente lá....). Por isso a pessoa têm que ser levada até o limite de suas condições físicas para ela se conhecer e, quando tiver em uma situação real, saber até onde ela vai poder aguentar. Por isso muitas vezes esses exercícios apresentam restição de água e/ou comida. Apesar de neste campo todos serem forçados a fazer 4 refeições diárias e terem água ILIMITADA (sim, eles podiam beber água no momento em que quisessem e na quantidade que quisessem, pois o cantil era recompletado a cada 2 ou 3 horas, faça as contas e verá quantos litros de água um cadete podia beber durante o dia; sendo que um cantil cabe aproximadamente 1 litro de água). Agora, o limite que é exigido é o limite de uma pessoa com tudo em seu mais perfeito funcionamento.
Assim, não se podia adivinhar que ele estava sob anabolizantes que retiram a água que estava no corpo para "inchar" os seus músculos e que isso, em uma situação em que seu corpo seria exigido mais do que o normal isso iria resultar em insuficiència renal.

Gostaria de colocar aqui também que no exécito, assim como em todas as forças armadas, não existem crianças irresponsáveis bricando de guerrina, não. Somos todos homens e mulheres vocacionados para a atividade, e que, se for preciso, colocaríamos nossas vidas em risco para poder deixar você e toda sua família em risco.

Outra coisa, o Cadete Maurício Dias já tinha 4 anos de exécito, mais, pelo menos, 14 semanas de exercício em campo durante esses anos. Não se chega ao nível de se fazer uma marcha de 24Km da noite para o dia, tudo ocorre gradualmente. Ele inclusive já tinha feito marchas muito maiores e com o cansaço acumulado de uma semana inteira com poquíssimo tempo de sono e chegou inteiro, assim como todos os outros 160 cadetes que estavam com ele durante aquela prova.
Anônimo disse…
"Hoje, a superioridade de um Exército pode ser avaliada pelo número de soldados que tem em ambiente refrigerado, monitorando computadores e acionando teclas, do que pela quantidade de homens passando sede na floresta."

Engraçado, essa é a primeira vez que escuto uma bobagem, dessas. Mesmo nos exércitos mais bem equipados do mundo, o treinamento básico de combate continua sendo um dos principais alicerces do soldado em combate. Imagine nós, em um país em que o seu exército usa um fuzil feito em 1964, uma força aérea sucateada com caças que tem quase ou mais de 30 anos de uso, e uma marinha que quase não consegue ir para o mar por falta de combustível...
Eu acho que a mídia nacional e os nossos governantes devem deixar com esse revanchismo ridículo e começar a pensar em defender a nossa soberania, porque 1,5% do PIB de um país continental como o nosso é quase uma miséria para o que nescessitamos. E já estamos sentindo isso, ou alguém acha que a Bolívia ia fazer o que fez com o Brasil se tivéssemos um poder militar maior? E, se alguma coisa não for feita logo, prepare-se para coisa pior.
Anônimo disse…
Mauricio... concordo com todas as suas palavras.
Sou mulher, oficial de PM, passei por três campos durante a minha formação: todos com restrição alimentar, marchas muito longas, e praticamente sem dormir. Mas lógico que nenhum deles se compara ao exercicio Mega, até mesmo pelas diferentes funções que nossas forças desempenham.
Acredito que os ditos "especialista" em segurança nacional falam muito, tecem críticas sem nunca ter feito um campo ou conhecer a estrutura de uma academia militar onde os futuros aspirantes assumem funções de comando, supervisionados pelos oficiais, e aprende o que ter estrelas no ombro realmente significa.

Aconselho aos que acham que o Mega é um trote "institucionalizado" a visitar as instituições de ensino superior civis, durante às calouradas e presenciar realmente o que é um trote brutal, nocivo e perigoso!!

Nós que escolhemos, por vocação, servir às Forças Armas ou a PM, sabemos que estamos arriscando nossas vidas! Ouvimos isso nas canções, nos juramentos, nos hinos... Por isso treinamos muito, tentamos nos manter saudáveis e em condições para tal e isso é uma responsabilidade nossa. Ainda sim não estamos livres de fatalidades, seja por impericia nossa ou de nosso instrutores e supervisores. E ISSO ACONTECE EM QUALQUER PROFISSÃO, mesmo naquelas onde arriscar a vida tenha sido a ultima coisa que se pensa ao escolhê-la.
Unknown disse…
Caro Paulo, como guerreiro na luta por justiça, venho informa que a família do Cadete Lapoente postou um documentário no Youtube dividido em 21 partes falando sobre o caso e homenageando outros que passarão pela mesma situação. Basta busca “Cadete Lapoente” segue o link do perfil da mãe do cadete no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#FavoriteVideos.aspx?rl=ls&uid=9293532059366794313 e da comunidade Familia AMAN que conta outros casos: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=2076489 Desde já grato pela solidariedade! Forte Abraço e sucesso sempre
Unknown disse…
Treinamento militar em sala de ar condicionado faça-me o favor um combatente seja ele qual for treina de maneira quase real.BOMBEIROS .
BRASIL ACIMA DE TUDO
ALOIZIO GIL
Unknown disse…
MEGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Anônimo disse…
Infelizmente, não tenho como tecer as devidas considerações sobre o caso do Maurício Dias e as necessárias distinções. No entanto, o importante a frizar é que o cadete morreu em função do desgaste físico decorrente do exercício em que, grosseiramente, o organismo tendo de obter energia utiliza suas células musculares. No processo de "quebra", por ser a célula muito grande, forma-se uma espécie de escória no sangue que se acumula nos rins da vítima. Com o tempo, isso causa insuficiência renal, além de poder causar parada cardíaca. Foi o que aconteceu com o Maurício. No entanto, houve alguma complicação no hospital para onde foi levado em Resende que não ficou muito clara. Antes dessa operação, o Comandante do Corpo de Cadetes recomendou aos cadetes que não houvesse excessos, mostrou o vídeo da Operação Mega de 2006 e ordenou que aquilo não acontecesse. O problema aí é que os escalões superiores, por mais que ordenem e recomendem determinados procedimentos, não acompanham a miúde o que acontece nos treinamentos. Aliás, nesse exercício muito acontece longe das vistas dos superiores. Infelizmente, terei de terminar o texto por aqui, mas o fato é que sabiam que alguém poderia morrer naquele exercício, que não é algo imprescindível (as outras armas, por exemplo, não possuem uma prova como essa...), que é clarro que erros foram cometidos e foram acobertados. Sabe-se que nesses casos manifesta-se um forte corporativismo, mas a questão não é com o Exército, mas com aqueles que se eximem das suas responsabilidades. Um mero tiro acidental de um cadete é rigorosamente punido, no entanto, incidentes muito mais graves são acobertados por certas pessoas nos escalões superiores...

P.S: Por favor, se alguém tiver contato com a mãe do Maurício, não a deixem cair nessa história da carochinha!
Anônimo disse…
Ingressei no Exército em 1986 e servi junto ao então "Tenente De Pessoa" (o mais velho, isso porque ele tem um irmão que lá serviu também como tenente, na mesma época) e querem saber de uma coisa: UM SÁDICO que quando estava de serviço, gostava de se aproximar (rastejando) dos soldados que estavam de sentinela em seus quartos de hora, para pegá-los distraídos, e isso não é previsto em lugar algum; apenas na cabeça de um louco.
Pena que ele nunca teve o azar de se aproximar de mim dessa forma, senão teria levado um tiro e quem sabe, o Marcio Lapoente estaria vivo hoje.
Dê uma arma e uma certa autoridade para um desajustado social e o resultado será esse, ou seja, assassinatos, desmandos e um corporativismo que se esforça ao máximo para proteger seus "monstrinhos".
Esse modelo de ensino das escolas militares brasileiras ainda carrega todo o ranço que é próprio dos tempos de barbárie do regime de exceção implantado de 1964 a 1985.
As mudanças devem ocorrer, pois com escolas militares como as que temos, nossos soldados não precisam de inimigos.

Carlos Augusto de Pacheco.
Vitória/ES
Anônimo disse…
Se uma granada de Luz e Som não fosse verdadeira e explosiva não teria amputado as mãos de dois cadetes, fraturado os ossos rádio e ulna do cadete Expedito Eduardo e o mesmo não teria morrido.Além das várias vítimas tenentes alunos que estavam também naquele local.Foi horrível!!!Muitos gritos e muito sangue!!!!!!Que o Cadete Expedito encontre a verdadeira Luz no Céu, porque aquela que tirou sua própria vida foi horrível. E que o Tenente Regis hoje, tenha sucesso, porque ficar sem uma mão é ficar deficiente para sempre.
disse…
Se estivéssemos na Ditadura,nada disso estaria sendo exposto desta forma.O senhor desconhece muitos dos treinamentos executados na AMAN e oficializados pela mesma,sendo esta uma academia militar tem como dever preparar seus cadetes para defenderem a Pátria.
Por conseguinte,o menino falecido morreu em exercício de batalha.É preciso esclarecer que antes de ingressar na ESPCEx,o ainda aluno assina termos em que o deixa ciente do que pode ocorrer,bem como sua família também fica ciente.
Jesus Cristo e Deus disse…
Bíblia, Mateus 5
41 E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas

Bíblia, Jeremias 12
5 Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os cavalos? Se tão-somente numa terra de paz estás confiado, como farás na enchente do Jordão?
Jaspion disse…
O que dizer do treinamento de kung fu shaolin? Alguém já viu o vídeo do Ninja Man no you tube?Qual é o oficial do exército que faz aquilo?
Anônimo disse…
Com tempo, venho aqui rebater alguns argumentos infundados que pululam nesta página e ainda são feitos passados quase dois anos e meio do ocorrido. É curioso ver tanta gente (militares bitolados, é claro - fique claro que nem todos o são) querendo discutir por meio de argumentos de autoridade. Quem o fez ou o faça, tem de estar ciente de que estes são formas não válidas para o debate racional. De pouco vale o grau hierárquico de qualquer militar que se manifeste ou se determinada pessoa esteve ou não submetida ao treinamento (se tem "respaldo"), aqui a autoridade repousa sobre os bons argumentos. (Sem espaço para barretadas ou estreladas)/(o mesmo vale para os civis que se ponham numa postura condenatória a priori - este não é o caso do editor deste blog). Da mesma forma, seria igualmente falacioso se um acadêmico defendesse que os militares não se expressassem por serem treinados nas artes da guerra e não da boa argumentação. Os comentários acima revelam um corporativismo muito forte por parte das pessoas que os escreveram e mais se prestaram a atacar o dono deste blog do que a defender de maneira rigorosa suas perspectivas. É curioso que ninguém tenha rebatido o comentário de 27/10/09 02:43.

P.S:

Fê,

caso leia estas palavras, tu além de não demonstrar muito conhecimento do treinamento da AMAN, ainda deixa escapar o ponto da discussão. Não se discute a necessidade de preparação de militares para a defesa nacional, senão a responsabilização por uma morte ocorrida num treinamento que deveria estar sob controle de seu comando. Nenhuma morte é aceita pela anuência da vítima, a não ser que esta se suicide.
Anônimo disse…
Estava buscando outros assunto na internet e me surpreendo a ver um blog falando sobre meu cara amigo Maurício Dias. Talvez alguns que postaram me conheçam, muitos outros com certeza não. Sou seu companheiro de turma de Academia Militar e acompanhei um pouco do caso. Pela amizade que tinha, resolvi convardemente não me aprofundar no caso. Feliz ou infelizmente - hoje não sei definir - não participei do exercício. Uma das poucas coisas que sei que é ele faz falta, faz muita falta. E se faz falta pra gente, companheiros, imagine para a família que deixa, visto que era filho único. Nunca vou esquecer dos cadetes no pátio, em forma, naquele início de noite de sexta, todos ansiosos para voltarem pra casa, no retorno do exercício, recebendo a notícia da morte de um camarada. O pátio abatido, muitos em prantos. Quem viveu, viu. Depois de tudo, depois de todos esses 4 anos de Agulhas Negras, uma coisa eu posso dizer: não precisamos de mortes num Exército de Paz. Mortes em missões reais, em conflitos bélicos armados, essas se justificam por si mesma. Mas, sinceramente, não precisamos de mortes em exercícios. Por isso, igualmente que não precisamos de exercícios que possam conduzir a morte. Acho que o risco de vida, apesar de inerente à profissão militar, deve se restringir à situações reais, e não ao faz que conta que domina os exercícios militares. Gostaria, na verdade, de fazer um apelo a todos que participam de exercícios militares, assim como eu participei, como instruendo e como instrutor. Cuidado! Medidas extremas de segurança, extremíssimas! Ninguém vai ser mais guerreiro ou mais corajoso que o outro por causa de um banho em um rio, por causa de 24 km de caminhada, por causa de uma mochila de 20kg. Velem por seus alunos, por seus cadetes, por seus soldados. Bondade e amizade sempre com os subordinados, porque ninguém quer ver um amigo morto como eu vi. Sei que a partir de agora vou ser bombeado de crítica nesse blog por todos os lados. Talvez nunca mais entre aqui, talvez entre. Não quis causar discórdia, só quis deixar aqui um desabafo sincero de quem perdeu o amigo. E não o culpem, por favor. As coisas fossem tão fáceis assim, simplesmente colocar a culpa no falecido e abafar o caso, nosso mundo seria um antro de impunidade bem maior do que já o é. Abraço a todos!
Anônimo disse…
muitos reclamam , mais somos nós que defendemos o país em que vez vivem.




Exército BRASILeiro!
cadete da aman disse…
sr.anonimo,amigo do mauricio dias, tambem estive naquele pátio no momento da fúnebre notícia.Confesso que naquele momento senti raiva de estar ali, e talves ser eu mesmo a proxima morte, a proxima vítima.Eu era cadete do 1 ano ainda, o Mauricio era do 3 ano,nao o conheci pessoalmente,mas reconheço a importancia que era para ele estar ali, na AMAN.Tenho certeza que ele se orgulhava de estar naquele exercicio denominado MEGA.Custa me crer que ele nao possa mais estar entre os seus familiares,sorrindo,amando, abraçando seu pai,cheio de orgulho...Que Deus te abençoe Mauricio. Espero que aquela noticia nunca mais se repita nos patios da AMAN.
por favor parem com esses treinos horriveis e desumanos.... na verdade aquilo nao era necessario.uma vida nao tem valor, e agora do que adiantou terminar o MEGA faltando um companheiro. Sou cadete da AMAN,e acredito que muitas coisa deve ser melhorada na academia, principalmente no que tange ás normas internas, que atualmente em 2011, sao extremamentes voláteis e ao mesmo tempo inflexiveis,á medida que um novo comandante do corpo de cadetes assume.Espero que acabe bem esse duenio 2010-2011.Deus nos ajude
Brasil!!!
Anônimo disse…
Bem, fui cadete em 1981, na época do Regime Militar, infelizmente aconteceu uma fatalidade no ínicio letivo na Academia, após isto a minha vida mudou,peserguições , mal tratos e humilhões passei, difícil de provar, mas passei, fui obrigado a pedir para sair , pedi o licenciamento em junho de 1982. Na minha época morrerão vários cadetes, logicamente que não poderia ser divulgado pois o governo era outro. Eu acho que tenho direito a minha patente atual, todavia como provar esta situação? alguém tem aguma opinão. Eu gostava da Academia fiz muito amigo, hoje não tenho contato com nemhum pois passarão 30 anos. O que aconteceu foi que o meu instrutor era incompetente. Não tive sorte com o Agente Público. Realmente peserguições, humilhações ocorrem na Academia, porém acho que as coisas por lá deve esta moderado... estou precisando de ajuda, quem puder ,aceito opinião. Abraços
Ex-cadete 1991 disse…
No treinamento, o tenente tenta simular uma realidade de guerra, quem seria o inimigo imaginário? Seria o tenente o inimigo imaginário ou o inimigo real?
Ex-cadete 1991 disse…
Em qualquer lugar de trabalho, o tenente é representado pelo seu chefe imediato. Considerando o efeito dominó, as palavras que o chefe imediato usa podem ser as mesmas que o tenente usa.
Anônimo disse…
Rapaz chamado WAGNER, se eu fosse vc teria vergonha de postar tais comentários! Todos nós, 24h temos riscos de morte, mas ninguém vai para as forças armadas para isso... rapaz ganhe maturidade na vida!
Telespectador disse…
Se Deus ressuscitasse Caim e Abel, eles poderiam continuar brigando como se fosse o superman versus o General Zod.
Botando a culpa em Deus disse…
Não adianta fazer nada contra a AMAN, pois a melhor solução é Deus ressuscitar quem já morreu e curar os ferimentos de quem ficou ferido.
Telespectador disse…
Está no youtube, três naves se aproximam da terra!
Estudante Bíblico disse…
Se Deus tivesse colocado o fruto proibido fora do alcance de Adão e Eva, eles não teriam morrido e ainda estariam no paraíso.
Ex-cadete 1991 disse…
Na AMAN, o 1º ano é chamado de curso básico e o 2º ano de curso avançado. Se no curso básico, o treinamento fosse com facas, no avançado seria com espadas. Se no curso básico o treinamento fosse com espadas, no avançado seria com lanças. Se no curso básico, o treinamento fosse com pistola, no avançado seria com fuzil, mas básico mesmo é o debate, a discussão.
Ex-cadete 1991 disse…
É, com alunos morrendo em treinamentos, imagine se for uma guerra de verdade. O aluno aprende apenas a dizer sim senhor, que vai dizer sim senhor para o inimigo.
Ex-cadete 1991 disse…
Deve ser pra treinar os aspirantes a darem ordens, pois antes disso eles só aprenderam a dizer sim senhor para o tenente.
Ex-cadete 1991 disse…
Se o indivíduo sabe que vai chover, ele deve providenciar uma cobertura caso não queira se molhar.
AMAN disse…
Cadete ides comandar, aprendei a obedecer.
Ex-cadete 1991 disse…
A seleção intelectual deve selecionar quem sabe mecher em armas, mas a instrução de como funciona um fuzil ou uma granada, por exemplo, não faz parte da prova de admissão.
Ex-cadete 1991 disse…
O treinamento de corrida poderia ser uma simulação de perseguição, quem vai na frente está sendo perseguido por quem vai atrás.
Ex-cadete 1991 disse…
No ensino fundamental, as crianças recebem aulas sobre invasão francesa e invasão holandesa no Brasil, isso serve de treinamento intelectual, preparação psicológica, além disso existem os desenhos animados de super-heróis paras as crianças assistirem e se imaginarem sendo algum deles.
Ex-cadete 1991 disse…
No ano de 1991, pedi pra sair do curso, após eu, com 68 kg, ter carregado um companheiro de 90 kg, numa instrução de primeiros socorros, fazendo o transporte da mochila, o que gerou em mim duas hérnias inguinais. O tenente não atentou para esses detalhes de peso, pra ele tudo tem que ser correndo e para ele não existe mas, parece até que o tenente é o inimigo.
Anônimo disse…
Jornalistas, AFFF...só sabem criticar. Não sabem realmente de nada! E nem poderiam saber. Todo mal é necessário, lastimo apenas que uma ovelha seja sacrificada para salvar outras é a lei da vida. Fique achando que em outros paises não é isto que ocorre, treinamentos devem ser dificies sim!!!! A realidade é que será cruel. Não sou EB sou bombeiro militar. Não sei da realidade dos treinamentos do exército, mas posso dizer que nós, que temos como missão a defesa - seja da pátria ou de uma vida - deve fazer sim treinamentos rusticos. Não serão os jornalistas que defenderão o território, eles apenas descreverão o mal feito que foi feito!!!

Ao cadete: Descanse em paz
Luciano disse…
SOMOS TODOS VOLUNTÁRIOS PARA REALIZAR ESSES TREINAMENTOS EXTENUANTES. ACREDITAMOS EM NOSSA PROFISSÃO E EM NOSSO PAÍS, A DESPEITO DE MILHARES DE PESSOAS NOS CONSIDERAREM TRUCULENTOS E DESPREPARADOS, SEMPRE QUE FOI E QUE FOR PRECISO ESTAREMOS ARISCANDO NOSSAS VIDAS PELA SEGURANÇA DE TODOS OS BRASILEIROS, INCLUSIVE OS QUE NOS CRITICAM. BRASIL ACIMA DE TUDO!
Ex-cadete 1991 disse…
Já que o cadete está recebendo um treinamento pra guerra, o cadete tem que saber guerrear. Um treinamento básico de luta é saber judô, karatê, kung fu.
Major disse…
Faz parte da função do Tenente simular a presença do inimigo para os Cadetes.
Unknown disse…
O amigo anônimo q diz ter sido cadete em 1981/82 e pleiteia a patente.. pelo amor de Deus!!! Só pelos erros de conjugação verbal desconfio pq foi embora. Estude um pouco mais e faça um concurso público. Tem bons empregos p quem quer mamar nas tetas do governo (salários de até R$ 26.000,).
Unknown disse…
Ao intitulado também anônimo "Ex-cadete 1991", qual é a sua? É recalcado? Tenho bons amigos q cursaram a AMAN comigo entre 90-93 e que foram embora por diversos motivos. Hj são pessoas normais inseridas ativamente na sociedade, sem traumas nem reclamações. Criando seus filhos e educando-os para ajudar o Brasil também. O bom do profissionalismo nas Forças Armadas é o seguinte: é um serviço voluntário, não tão bem remunerado e que exige dedicação exclusiva. Essas são as regras. Tem q ralar? Tem! mas nada que um bravo combatente não suporte. Infelizmente alguns ficaram pelo caminho, mas quem quiser saber como é a Academia Militar e reúnem mais condições p ser um cadete, então convido-os a fazerem uma visita àquela instituição. Tenho orgulho de ter cursado a AMAN, ter participado de diversos exercícios (inclusive no fatídico campo com meu falecido colega Cad Lapoente - q seu espírito esteja muito bem zelando por nós) e tenho orgulho tb dos q estão lá hj, pois sabem dos riscos, sabem dos parcos salários, dos sacrifícios individuais e familiares, mas mesmo assim buscam um objetivo por amor ao Brasil, pq são bravos e destemidos. Ao jornalista Paulo Lopes, concito-o a ler o livro Espírito Militar, do antropólogo social Professor Celso Castro. Vai entender um pouco mais sobre a AMAN e os oficiais do EB. Provavelmente não entrarei mais neste blog por motivos óbvios (PERDE-SE MUITO TEMPO!!!)
Anônimo disse…
Caro George Henrique,

é uma pena que não entres mais neste espaço, pois me pareces alguém com quem se pode ter uma boa discussão. É compreensível que um militar bem adaptado a sua carreira tenha orgulho dela e da sua profissão. Creio que o Paulo Lopes, assim como eu, não critique isso. Tampouco questione a razão de ser da AMAN ou a necessidade de exercícios que preparem, adequadamente, os cadetes às exigências do comando de pequenas frações. O que se busca saber é em que condições morreu o cadete e se a cadeia de comando tem responsabilidade sobre o ocorrido. Tu sabes que não são de hoje os casos de insuficiência renal nos campos da Academia, sobretudo, na prova Aspirante Mega do curso de infantaria. Ora, tendo tantos casos assim, não haveria como ter planejado melhor? O Maurício Dias morreu devido às condições do exercício e sua cadeia de comando é responsável por essas condições. Está certo que havia a obrigação para a ingestão periódica de água por parte dos cadetes submetidos à Mega e que isso era realizado a comando dos instrutores; também está certo que o Comandante do Corpo de Cadetes foi enfático ao expressar que não toleraria trotes como antes acontecia, mas alguma coisa desandou no decorrer do exercício. O problema não é o Exército Brasileiro, nem são seus militares e muito menos a AMAN; o problema é o que desandou e quem foram seus responsáveis. O corporativismo que tem norteado muitos dos comentários aqui é absurdo e não condiz com uma instituição que tem avançado tanto em profissionalismo quanto o EB. E nós sabemos que se o cadete morto fosse filho ou neto de general com influência, as coisas não seriam desse jeito. Talvez o coronel Comandante do Corpo de Cadetes não tivesse sido promovido a general; o que seria uma injustiça... Enfim, há quem esteja se beneficiando do corporativismo, o que é um descaso com a imensa maioria de bons militares que respondem pelos seus atos e pelo que ocorre nas suas esferas de competência.

Um forte abraço,

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