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Jair, o pai, diz que
o filho é inocente
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Muitos acusados de delitos graves, como assassinato, mas que que podem pagar bom advogado, respondem à Justiça em liberdade.
O eletricista desempregado Jair Perpétuo dos Santos (foto), 57, pai de Celso, afirma que o filho é inocente.
Ele conta que Celso no dia 18 de setembro de 2007 teve o azar de pegar carona de um vizinho, Ricardo Carlos Mariano, cujo carro, um Uno Verde, tinha servido momentos antes para o assalto.
Um menor de apelido Lingüiça era que estava com Mariano quando a universitária foi abordada. Logo depois, o menor saiu do carro. Quando a polícia deteve o carro – a mulher anotou a chapa – era Celso que estava no Uno.
A vítima disse ter reconhecido Celso “pela cor da cútis e pela compilação física” -- é assim que consta dos autos. E de acordo com Luciano Cesar Pereira, advogado do rapaz, a universitária disse ter visto “apenas um braço”.
Mariano diz que o autor do assalto foi o Lingüiça. Mas como ele se dispôs a falar somente depois do prazo para a convocação de testemunhas, a juíza Ely Amioka “se negou a ouvi-la”, disse o advogado, conforme relato do G1.
Lingüiça encontra-se desaparecido. Ele teria deixado no Orkut um pedido de desculpas a Celso. A família do condenado está à sua procura.
A ministra Maria Tereza de Assis Moura, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou pedido de liminar para soltar Celso. O Tribunal agora terá de julgar o mérito da solicitação do habeas corpus, o que poderá levar meses.
Jair Perpétuo afirma que, se preciso, o caso será levado ao STF (Supremo Tribunal Federal).
“Se eu tivesse muito dinheiro, Cleiton não estaria preso. Pela lei brasileira, quem rouba R$ 1 milhão não vai para a cadeia”, afirma.
Casos de juízes implacáveis com pobres por mixaria.
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Luciano Cesar Pereira (advogado de cleiton)
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